O governador Flávio Dino (PCdoB) se manifestou de forma aberta sobre os últimos acontecimentos em Brasília e tentativas do Governo Federal de destravar a reforma da Previdência no Congresso. Segundo o comunista, não é ele quem está travando a tramitação da matéria.
Dino se refere às últimas críticas feitas por opositores a ele que entenderam ser necessário sua presença na capital federal para discutir o texto com os líderes do Legislativo Federal. Ele não compareceu aos últimos encontros convocados pelos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre e da Câmara, Rodrigo Maia.
Ao dizer que não cabe a ele o travamento do processo, Dino – como é costumeiro – mais uma vez delega a terceiros a morosidade no andamento da reforma. Para o governador, “confusões sem fim, pautas erradas” e outros fatores são mais preponderantes.
Mas se há perdas de direitos, quais as razões para não reivindicar isso pessoalmente? Não seria mais lógico?
Ou Dino já está pensando em 2022 e evitar “conflitos” com o alto poder?