O presidente da Embratur e pré-candidato ao Governo do Estado, Flávio Dino (PCdoB), mostrou destempero e despreparo para o debate político com seu adversário Luis Fernando Silva (PMDB) nas eleições 2014.
Como não dispõe de qualificação técnica ou experiência administrativa no Executivo, age apenas num discurso como candidato ao Palácio dos Leões desde 2010, agora resolveu baixar o nível das discussões e partir para ataques pessoais, que beiram a ignorância e que revelam o ódio e o rancor que ele guarda consigo.
Ontem, em seu discurso durante o Encontro do PSB realizado na Assembleia Legislativa, Flávio Dino se referiu a Luis Fernando como “suposto adversário” e o chamou literalmente de “ladrão”, um capítulo certamente lamentável e que não pode fazer parte de um debate democrático, que discute ideias e ideais no campo político. Dino fala em liberdade, defende o respeito ao próximo e diz fazer parte de um partido político que defende o companheirismo, defende o diálogo. Mas parece que tudo isso é apenas conceito, revestido por uma busca inscessante pelo poder.
Os adjetivos utilizados por Dino foram na verdade uma resposta Luis Fernando, que na semana passada afirmou que “mudança verdadeira é a que você olha e aprova”. Falava ele das obras entregues em uma das etapas do Governo Itinerante, ora criticado pelo comunista.
E da pior forma veio o contra-ponto do comunista que deseja governar o estado:
“O meu suposto adversário, eles de tanto conjugarem o verbo roubar e furtar, roubaram o Patrimônio Público, fazem isso diariamente, resolveram agora roubar o discurso alheio. Eles agora falam que vão mudar o Maranhão e nós sabemos, a nossa gente sabe, o povo sabe, que só tem um jeito de mudar o Maranhão. É botar essa gente de 50 anos para casa, mandar para outro destino, porque eles não servem mais para comandar o destino do Maranhão”, disse.
O duro discurso de Dino constrangeu até aliados. Apenas uma prova de que definitivamente não será por esse caminho que ele conseguirá chegar ao Palácio dos Leões.