O presidente da Embratur e pré-candidato ao Governo pelo PCdoB, Flávio Dino, é declaradamente contra as ações do Governo Itinerante, realizado pela governadora Roseana Sarney (PMDB) em municípios que compõem o interior do Maranhão.
Esse posicionamento Dino fez questão de frisar em nota de esclarecimento divulgada no domingo, para contrapor as acusações dos deputados governistas Roberto Costa (PMDB) e Alexandre Almeida (PSD), que entrarão hoje com representação no Ministério Público Eleitoral por abuso de poder político, propaganda eleitoral antecipada e uso da máquina pública para promoção pessoal.
Em um dos trechos da nota em que ele fala da “legitimidade” dos atos de pré-campanha Diálogos pelo Maranhão, o comunista tentou minimizar o Itinerante: “As reuniões do movimento Diálogos são bem diferentes da campanha itinerante que o Governo do Estado está realizando. Não usamos helicópteros, aviões, automóveis, pagos com dinheiro público, nem precisamos utilizar máquina administrativa para reunir pessoas para debater sobre nosso estado”, disse.
Flávio só esquece de afirmar na nota que é exatamente no Itinerante onde acontecem as inaugurações de hospitais do Programa Saúde é Vida, inauguração de estradas e escolas; vistoria em obras que ainda estão em andamento; promoção de ações de saúde com mutirão de cirurgias de catara; exames e consultas de diversas especialidades.
O Itinerante também promove a entrega de Declarações de Aptidão (DAPs) ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); faz o levantamento das demandas municipais para futuras parcerias institucionais entre os Executivos Estadual e Municipal; leva o Viva Cidadão para expedir documentos à população [Identidade, CPF e título de eleitor] e inúmeros outros investimentos.
Por tanto, se é contra o Itinerante, como bem mostrou Roberto Costa na semana passada, Flávio Dino também é contra o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida da população.
E não consegue esconder a sua angústia a cada passo dado pela governadora Roseana Sarney.