Presídio em Pinheiro foi embargado pelo prefeito

Rebeliões são uma constante em Pinheiro

Um fato não pode ser negado. Foi puro proselitismo político do senhor prefeito José Arlindo e dos vereadores de Pinheiro o motivo pelo qual o presídio da cidade não foi construído.

Recursos de um convênio com o Governo Federal estavam garantidos desde 2002 e nunca nada foi feito.

Em 2009, assim que reassumiu o Governo do Estado, a governadora Roseana Sarney (PMDB), juntamente com o então secretário de Segurança Pública, Raimundo Cutrim (DEM), conseguiu operacionalizar a obra.

A terraplenagem do terreno onde seria construída a unidade prisional chegou a ser iniciada.

Mas o prefeito embargou. E resolveu negar alvará de construção.

Na Câmara Municipal, a campanha contra foi tão acintosa que Cutrim chegou a ter um título de cidadão pinheirense retirado de pauta.

A denúncia foi revelada, nesta quarta-feira (9), pelo deputado Victor Mendes (PV), que é de Pinheiro.

A empresa responsável pelos serviços teve que desmobilizar todo o maquinário e a obra parou.

Os recursos quase se perdem, mas o Governo garante que conseguiu recuperar o tempo perdido e vai reinvestir a verba.

Agora, eu me pergunto: o que é mais perigoso para a população? Uma delegacia, sem as mínimas condições de abrigar os presos, no meio de uma comunidade, funcionando como presídio, ou um presídio de verdade, construído dentro de modernos padrões de segurança, e afastado da cidade?

Pensem nisso, pinheirenses, para não cair na esparrela de gente que só pensa em fazer politicagem.