Há aproximadamente um mês, setores da oposição centraram suas críticas ao Governo do Estado nas peças publicitárias expostas diariamente no rádio e na TV.
Estradas, hospitais, capacitação profissional, desenvolvimento do estado… Nada disso existe para a patrulha comunista. Não passaria, então, de enganação.
Por trás da crítica política, contudo, há o temor de que se repita, em 2014, um movimento que já ocorreu contra eles em 2012 e quase levou a uma reviravolta histórica na eleição pra a Prefeitura de São Luís.
Naquele ano, o atual prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), passou ao segundo turno à frente do tucano João Castelo, quando poucas pesquisas apontavam isso. Logo após o início do 2º turno, o petecista chegou a ter mais de 60% das intenções de voto, segundo trackings diários realizados por vários institutos de pesquisa. João Castelo, menos de 40%.
A partir daí, o tucano começou a experimentar um crescimento vertiginoso. Até chegar a estar, segundo o Escutec, a apenas quatro pontos percentuais de Edivaldo Júnior.
E qual a explicação para isso: a TV. No 1º turno, João Castelo teinha pouco mais de 3 minutos de propaganda eleitoral e ainda usava parte disso para defender-se de ataques dos candidatos de Flávio Dino – o oficial e o oficioso.
No 2º turno, com 10 minutos de propaganda para cada, o ex-prefeito – que vinha sendo massacrado pela inoperância da sua gestão – conseguiu apresentar algo do pouco que foi realizado. E, com boa produção, conseguiu resultados.
E é isso o que temem os comunistas. Sabem que o Governo do Estado tem muito mais a apresentar agora do que João Castelo em 2012. E, se com boa produção de TV até o tucano conseguiu ameaçar a eleição de Edivaldo, ficam a imaginar o estrago que não devem estar fazendo as propagandas de TV da gestão de Roseana Sarney.
Por isso a crítica desesperada…