Relatório da Agência Nacional de Petróleo (ANP) constata o que os consumidores maranhenses e o Ministério Público já suspeitam há muito tempo: pode estar havendo formação de cartel no ramo da venda de combustíveis em São Luís.
A última análise da agência reguladora do setor revelou que, atualmente, a variação de preço nos postos da capital é de, no máximo, R$ 0,12.
Até a metade de fevereiro os preços tinham variação de até R$ 0,40.
Além disso, o relatório aponta que o lucro dos revendedores aumentou: passou de 25 centavos por litro, para 50 centavos.
Os dados coletados pela ANP já foram repassados ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça.
Investigação
A 21ª Promotoria da Defesa da Ordem Tributária e Econômica já investiga o caso há algum tempo. Recentemente, baseado em dados da própria Petrobras, o promotor Augusto Cutrim descobriu que o percentual de aumento repassado às revendedoras foi de apenas 1,2% no preço do álcool.
Nas bombas de São Luís, o aumento – tanto no álcool, quanto na gasolina – foi de cerca de 15%.
Uma coletiva sobre o assunto estava marcada pelo MP para acontecer na última terça-feira (29), mas foi cancelada sob a alegação de problemas médicos com o promotor José Osmar Gomes, atualmente respondendo pelo Promotoria – José Augusto está de licença médica.
Apesar de todas as cobranças, o mp continua calado. Será que é só a litia cavalcanti que trabalha de verdade por lá?
Ela trabalha muito, mas há outros que tb o fazem…
O que está ocorrendo é que boa parte do MP só existe para receber os polpudos proventos. É só aparecer algo realmente sério, prá turma começar a “adoecer”. Omissão pura.
Há pouquíssimas exceções