Vai-se um mês de maio para ser esquecido

Mês de maio, das mães, das noivas. É um mês notadamente ligado a sentimentos de amor, afeição. Mas não foi assim no Maranhão deste ano.

O mês de maio, por aqui, foi marcado por mortes, acidentes, greves e confrontos.

A começar pela greve dos professores. Depois de mais de 70 dias parados, eles decidiram voltar às aulas. Não sem antes protestar em frente ao Palácio dos Leões e a tropa de choque da PM, com sua peculiar delicadeza, descer o porrete em alguns mais exaltados.

Então veio a confusão toda do IPTU – que ainda não acabou, como pensam alguns incautos. A Prefeitura querendo tirar milhões de uma “minoria mais agraciada”, diria a desembargadora Raimunda Bezerra, e o TJ barrando a cobrança, que, a rigor, deveria começar hoje.

Sem menos repercussão, pararam também os policiais civis e, mais recentemente, os agentes penitenciários.

Mas houve também a greve dos rodoviários. Quatro dias parados deixaram a cidade um caos. Sem falar no confronto com a Polícia Militar na última quinta-feira (26). Pior ainda do que o confronto com os professores. A PM, nesse caso, disparou até balas de borracha e bombas de gás.

E ainda as mortes e acidentes. No início do mês, morreu o ex-secretário de Infraestrutura Fernando Leal. Mais recentemente, o ex-vice-governador José Murad e a colunista Flor de Lys. Todas perdas irreparáveis.

Edinho Lobão sofreu um grave acidente e chegou a parar na UTI.

Ainda bem que hoje já é dia 30. Falta um para acabar esse tormento que foi o mês de maio.