O secretário de Projetos Especiais do Governo do Estado, senador João Alberto (PMDB), foi curto e grosso ao comentar a influência do baiano Prisco sobre as negociações entre o Executivo e os militares pelo fim da greve.
“Não negocio mais com esse forasteiro”, disparou, em conversa por telefone com o titular do blog logo após o fim da reunião que acabou por selar as chances de um acordo ainda nesta quarta-feira (30).
O peemedebista criticou o fato de os militares maranhenses estarem deixando o comando do movimento nas mão de “gente de fora” e disse que senta com os grevistas ainda hoje, “mas sem o baiano”, desde que aceitem os termos proposto pelo governo.
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“Eu não posso prometer algo que não vou cumprir. Se eles aceitarem a proposta que fizemos, sentamos ainda hoje, sem o baiano, para acertar os termos do acordo. Agora, o que não pode é um cidadão que nem da nossa polícia é comandar o movimento. Depois de tudo, o Prisco vai embora e deixa por aqui os problemas para o Governo e para os militares” declarou.
A atuação de Prisco foi definitiva para que não se chegasse a um consenso hoje. Intransigente, rejeitou todas as propostas governistas. Até o secretário Max Barros (Infraestrutura) conversou com o baiano tentando um consenso.
No meio da reunião, João Alberto chegou a oferecer R$ 2.240,00 de salário-base para s soldados (que iriam a R$ 2.490,00 com o auxílio-alimentação de R$ 250,00), com o restante do reajuste escalonado até 2014. Mas Prisco ele bateu o pé: quer R$ 3.400,00.
E, nesses termos, não há acordo.
Uma nova rodada de negociações ficou marcada para a próxima sexta-feira (2), novamente na sede da Seccional Maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil.
Crise
A postura de Prisco gerou crise, inclusive, com os policiais civis. A categoria deliberou por greve na última segunda-feira (28) e muitos agentes já haviam engrossado as fileiras do acampamento na Assembléia.
Mas quando souberam que o baiano nem tocou nas reivindicações deles durante a reunião desta quarta ficaram enfurecidos. Muitos falaram em “trairagem”.
Esse é o perfil do homem que se diz líder do movimento.
“No meio da reunião, João Alberto chegou a oferecer R$ 2.490,00 de salário-base para s soldados, com o restante do reajuste escalonado até 2014. Mas Prisco ele bateu o pé: quer R$ 3.400,00.”
Larga de ser mentiroso seu zé mané! o Governo ofereceu apensa 2240 o q realmente é irrisório! procure falar a verdade esse seu blog n tem credibilidade mesmo n!
Vc tem razão… ato falho… R$ 2.240,00 é o valor do salário base oferecido por João Alberto. R$ 2.490,00 é o valor com o auxílio alimentação de R$ 250,00
O maranhão está cheio de IMPORTADOS, SIM! SOMENTE A GOVERNADORA ROSEANA SARNEY É QUE FOI EXPORTADA! Com isso a segurança B A L A N Ç A ! ! !
Marco Antonio Carvalho Diniz
Grato pela participação
João Alberto, não tem diplomacia para ser o intermediador da desgovernadora que também não é diplomata, grosseiro como ele é, cada proposta é como o coice de uma mula, não tem talendo para tanta responsabilidade, os Militares tem que fincar pé e amarrar o piso dos Soldados em 3.500,00, nada menos do que isso.
Interessante é falar mal dos forasteiros e não questionar os forasteiros do governo, como o próprio secretário de segurança. Aliás, quem deveria estar negociando uma questão salarial deveria ser o forasteiro secretário de planejamento ou, no máximo, o chefe da casa civil. O que tem a ver as pastas de projetos especiais e de infraestrutura para se meterem neste caso? Isso só mostra um total desgoverno, onde secretários ao invés de fazer aquilo para o qual foram nomeados, ficam se metendo em outros assuntos, como bons ASPONEs querendo aparecer. Sobre isto você não comenta, não é, Gilberto?
Os forasteiros do governo por acaso estão querendo atrapalhar alguma coisa? No caso específico de Aluísio Mendes – e olha que sou crítico voraz dele – pode-se falar muitas coisas, menos que ele não tem se empenhado desde o início para resolver a questão salarial dos militares. Esteve em todas as reuniões com a categoria.