Estava tudo certo no papel, mas faltou combinar com a imprensa.
Como informado pelo blog no início de dezembro, o deputado estadual Rubens Junior (PC do B) já havia decidido tirar licença médica para tratar de uma gastrite.
Mais do que a solução para o problema de saúde do comunista, a saída temporária de Junior – por quatro meses – seria um gesto do PC do B para o PPS. Uma tentativa de “resgate” da legenda, como eu mesmo defini em uma das teses apontadas, ao se abrir vaga para Othelino Neto, primeiro suplente da coligação, na Assembléia Legislativa.
Mas prevaleceu para a opinião pública a segunda tese: de que o Partido Comunista do Brasil estaria, na verdade, aproximando-se do prefeito João Castelo (PSDB) – Neto é secretário de Assuntos Metropolitanos. O assunto dominou a pauta da mídia local por cerca de uma semana.
Segundo apurou o blog, para evitar que ganhe ainda mais corpo a impressão de que comunistas e tucanos estão cada vez mais próximos, o PC do B resolveu vetar o “gesto”.
Resultado: Rubens Junior vai tratar a gastrite mesmo só durante o recesso e continua no batente a partir de fevereiro.
Para Othelino, bye, bye…