O segundo adiamento seguido das operações de esvaziamento dos tanques do Vale Beijing, que aguarda em plena Baía de São Marcos “melhorias nas condições do mar”, traz à tona um problema comercial que pode acabar penalizando toda a população de São Luís.
O fato é que a coreana STX Pan Ocean, fabricante do navio alugado à Vale, rejeita o quanto pode a idéia de afundar o navio em águas profundas.
E a explicação é simples: para a STX, acima dos danos ambientais que o vazamento de óleo e minério de ferro na orla da capital pode causar; e acima dos danos que naufrágio de um colosso como esse da foto, nas proximidades da praia, pode provocar inclusive à navegação de outros navios, está o interesse comercial.
A STX Pan Ocean é pioneira no que se pode chamar de um novo modelo de navegação comercial.
Os supernavios, como são conhecidas as embarcações do porte do Vale Beijing, têm maior capacidade, maior velocidade e dão maior retorno financeiro aos seus proprietários do que qualquer outro navio de grande porte no mundo.
Se decidir simplesmente afundar o navio alugado à Vale, a STX estará admitindo o fracasso desse modelo – é claro que as grandes mineradoras e transportadoras de todo o mundo verão com outros olhos os supernavios se isso ocorrer.
E isso, os coreanos não admitem.
Mas a pergunta é: o Maranhão pode ficar à mercê dos interesses da STX Pan Ocean?
E o Maranhão não tem estrutura para fazer o reparo, por ser um Estado atrazado, o cudomundo, cadê que o Ceará aceitou esta porcaria por lá, para fazer o concerto?
Esta nojeira, vai ficar zanzando pela costa, até poluir tudo quanto é praia, manguesais e o escambau!!! e vai ficar por isso mesmo…