Na “Carta ao Leitor” – espécie de editorial – a revista Veja desta semana traz uma constatação óbvia para quem enxerga a economia brasileira com olhos céticos – e não apaixonadamente contra o país.
Diz a publicação: “[…] é um alívio observar que […] a economia brasileira adquiriu solidez, com predomínio, ano após ano, do vetor do progresso sobre o somatório de forças negativas, tanto as internas quanto as externas. É um bálsamo ver que avançamos na segunda década de um novo século como superávit primário acima dos 3% do PIB, fator essencial na manutenção da dívida pública em níveis administráveis”.
É claro que a revista não poderia deixar de criticar, em algum momento (como é praxe). Além do título jocoso, “O tijolo voador” – com o qual Veja tenta passar a impressão de que a economia só está bem por uma confluência externa de fatores positivos -, o editorial diz que essa”engenhoca” voa “apesar do desenho tosco de disfuncional”.
Típico da Veja…
Mas fiquemos com a parte boa. E tenhamos a clareza de pensamento para entender que, se até a revista que mais põe para baixo o modelo econômico adotado pelos governo do PT já enxerga pontos positivos nessa política, é porque as coisas vão realmente bem…
A Veja é assim mesmo: marginal. Com uma máscara de bandida que ela não tem coragem de tirar com medo de desagradar o capital judeu que a construiu para defender os seus interesses pelo mundo. Enquanto isso oBrasil avança! Já passamos a Inglaterra como a sexta economia e, no máximo em dois anos vamos superar a França. É isso que assusta judeus e americanos: uma nação forte, rica e independente que não se curva a eles.
Como sempre, direto ao ponto… Certeiro!!!
Bom dia Léda, a economia pode estar indo muito bèm no Brasil! Entretanto, entendo que hexistem misérias e miseráveis neste Estado Brasileiro, em especial os que sofrem por falta de tratamento médico. Olá prezados formadores de opinião pública. Eu sou um idoso com 66 anos de idade, fomentador de políticas públicas a partir do ano 1986, quando fiquei sabendo que o meu filho mais velho usava drogas. Eu sobrevivia de duas profissões: Alfaiate e música, todos os dias eu treinava, era músico de partitura, tocava procissões, missas, festas carnavalescas, bum- meu -boi e ladainhas. Hoje me resta um violão e, com ele, de vez enquanto, acalento-me! Já perdi um filho para as drogas, e, estou lutando para recuperar o segundo. Desde 1986 inicie por lutar por direito da infância e adolescência, implantei Fórum DCA, em Rosário, fui excelente Conselheiro de Saúde, demitido por ação dos quadrilheiros: Prefeito e vereadores, agora estamos lutando pela implantação do CAPS ad. ll para tratar a dependência química dos usuários de drogas. Sou autor de Uma Proposta: Educação Familiar, como prevenção ao uso e abuso de drogas. Não tenho formação acadêmica, sou leitor compulsivo e, discuto assunto de relevâncias públicas, é deste time que eu quero ser jogador. É por essa razão, que redigi estas linhas pare pedir o empenho dos que detêm o poder de formador de opinião pública, de pelo menos dar-se a uma trégua das denúncias por um tempo suficiente para comandar um texto convidando a população a fazer e não esperar acontecer. Ajude-nos fazer com que os Gestores público possam implantar os CAPS para tratar dos transtornos advindos dos conflitos familiares. Abraços. Reinaldo Cantanhêde Lima, em 08/01/2012 Rosário MA
Entendo que a miséria e a desigualdade são condições do capitalismo. Mesmo assim, prefiro ele ao dito socialismo. Ou vc acha que, dos países ricos, só existe miséria no Brasil… pense um pouco nisso…
Veja esta ‘ morrendo de preocupada com tuas opinioes…
E quem disse que quero que a Veja se preocupe? O que quero, caro Dantas, é que pessoas como vc reflitam sobre o assunto. Isso me basta…
É difícil acreditar que alguns, em vez de enxergar o que é positivo, sempre tendem a só ver o que é negativo. O mundo todo (civilizado) tem, há quase 10 anos, visto o Brasil com bons olhos quando buscam um porto seguro para seus investimentos. Eles fazem isso porque analisam os fundamentos da economia de cada país, não por que são “bondosos” com o nosso Brasil. Vale lembrar, que nesse período, 35 milhões de brasileiros ascenderam de classe social, com 28 milhões saindo da miséria. Esse dado por si só já daria robusto respaldo à política econômica atualmente em vigor. Entretanto, existem outros bons argumentos, vejamos (lembrando, sempre, que eu não sou petista, porém não sou cego): quando Lula tomou posse em 2002 o tal risco Brasil (que é aquela pontuação que relaciona o C-Bond brasileiro e o T-Bond americano) estava bem próximo dos 5.000 pontos, só ganhávamos da paupérrima Nigéria, hoje está por volta dos 100 pontos, acima de Irlanda, Itália, Portugal, Grécia, Espanha; os títulos brasileiros que eram negociados com um deságio absurdo (chegou a valer meros 42% do valor de face), são negociados, hoje, pelo valor de face e pagando juros menores; a taxa selic encontrava-se em astronômicos 26,5% a.a, chegou a 8,5% e hoje é de 11,5%, pois precisou ser ajustada para conter uma alta da inflação; o salário mínimo estava abaixo de 100 dólares, hoje está em cerca de 340 dólares; o Brasil era um dos principais devedores do FMI, hoje é credor da mesma instituição; a balança comercial tinha como meta parcos 11 bilhões de dólares de superávit, hoje supera os 200 bilhões; nossas reservas cambiais eram insignificantes, hoje aproximam-se dos 500 bilhões de dólares. Temos coragem, hoje, de sentar de cabeça erguida no G-20 e dizer que não, não devemos SOCORRER a Europa antes de sabermos, exatamente, o que será feito com o dinheiro ou o que estão fazendo os países considerados ricos para integrarem o time da ajuda; a economia do Brasil ocupa, hoje, a 6ª posição no ranking, pela ordem, EEUU, China, Japão, Alemanha, França e BRASIL. Ultrapassamos, recentemente, a poderosa Grã-Bretanha. Tudo isso, caros amigos, merece ser aplaudido e comemorado, jamais ser minimizado ou desprezado. Vamos pra frente. Nossos netos haverão de ver o nosso querido Brasil, integrando o primeiro mundo. O caminho todos sabemos qual é. O alicerce econômico está absolutamente solidificado.
Renego a afirmação da revista Veja quanto “aos cenários externos positivos”. O povo brasileiro está anos-luz à frente do povo, por exemplo, da Coréia do Norte. Estamos ligados ao que acontece fora do nosso país, não é uma afirmação torta, com objetivos obscuros que mudarão a verdade dos fatos nem a direção do pensamento coletivo do grande povo brasileiro.
Dizer mais o quê?