O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, informou terça-feira (17), que a obra da Via Expressa não acarretará qualquer dano à Igreja de São João Batista, no Vinhais Velho, que é tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual. “Estamos tomando todos os cuidados necessários. Contratamos um escritório de arqueologia, que está acompanhando todos os passos do processo”, declarou.
De acordo com o secretário, a avenida passará a uma distância de 100m da Igreja. Além disso, o prédio será beneficiado com um largo que será edificado na área existente em frente ao templo, para uso e diversão da comunidade.
Max Barros informou ainda que apenas oito imóveis estão no traçado da Via Expressa. Destes, dois já estão desocupados e os outros seis estão em processo de negociação com o Governo do Estado.
Obra
Com investimentos de mais de R$ 100 milhões, a Via Expressa é uma das obras construídas pelo governo para marcar a celebração dos 400 anos de São Luís e beneficiará 300 mil habitantes em diversos bairros de São Luís. O projeto prevê a ligação da Avenida Colares Moreira – passando pela Carlos Cunha – à Daniel de La Touche, na altura do Ipase.
A nova avenida terá cerca de 9 km de extensão, passando por mais de 20 bairros. De acordo com estudos da Sinfra, a via deve atrair pelo menos 30% do total de veículos que hoje trafegam pela Jerônimo de Albuquerque, entre os Elevados da Cohama e o do Trabalhador, o que vai contribuir para desafogar o trânsito na área.
A nova avenida interligará os Bairros Cohafuma, Vinhais e Maranhão Novo, por meio de alças acopladas às vias já existentes, que serão especialmente restauradas para a garantia de melhor fluxo de tráfego.
A conscientização de Max Barros em manter a Igreja nos emociona. Vai ajudar e muito essa avenida nesse engarrafamento em São Luís.
Esse Max Barros é 10, mesmo!!! Ah, se ele fosse nosso Prefeito…
O que adianta um Igreja em pé sem a comunidade pro perto, pois muito serão depejados, inclusive uns moradores que estão morando a mais de 75 anos, isso não está certo.
Esse projeto foi feito nas coxas, não tem a participação da comunidade, incluido aí os problemas ambientais, em que inclusive o Sr. Fernando Barreto teima em se manter calado. A agora a Igreja pode, mas os moradores de se fo….am.
apenas oito imóveis serão desapropriados…
A questão é: existe possibilidade técnica de a via ser feita sem retirar qualquer morador do local? Se há, então, ainda que seja somente um a ser expulso, há motivos para discussão, sim. Via de regra, as indenizações são uma miséria. Mais: retirar pessoas que moram há décadas em uma comunidade, para jogá-las em qualquer canto, é desumano e cruel. Pior ainda se forem velhos. Terminarão morrendo. Vale a pena?
Qlq grande obra, numa cidade grande, provocará desapropriação de terrenos e imóveis. O valor é uma quest~´ao a ser debatida com a Cauxa Econômica, que faz as avaliações.
No entendo, entendo que a discussão é importante, sim. Embora, nesses casos, sempre haja aproveitadores querendo tirar dividendos políticos da situação.
Como no caso em tela: todos os envolvidos com o projeto sabem que a Igreja permanecerá intacta, mas o deputado Dobingos Dutra – aquele que fez um bingo de um apartamento dele para arrecadar dinheiro pra campanha e ele mesmo bateu o bingo – inventou essa história de que a igreja seria derrubada para ganhar a simpatia dos populares.
A Igreja é tombada pelo patrimônio Histórico Estadual. Praticamente não pode ser mexida, quanto mais derrubada…