O Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, comandado pela comissária Navi Pillay (foto), emitiu nota, nesta sexta-feira (27), condenando o assassinato do jornalista Décio Sá e dizendo-se alarmado para o que considera uma “tendência preocupante de matar jornalistas” no Brasil.
O comunicado (veja íntegra abaixo) – divulgado pelo porta-voz da instituição, Rupert Colville, em coletiva na cidade de Genebra, na Suíça, -lembra que Décio foi o quarto jornalista morto no Brasil em apenas três meses.
Em São Luís, a investigações seguem, mas agora sob sigilo, segundo portaria da Delegacia Geral da Polícia Civil.
Veja a nota da ONU:
“Estamos alarmados que mais um jornalista foi morto no Brasil, elevando para pelo menos quatro o número de jornalistas assassinados no país até agora, neste ano. Décio Sá, um repórter jornalista investigativo na política local, na corrupção e no crime organizado, foi morto a tiros em um bar em segunda, 23 de Abril.
Nós condenamos seu assassinato e estão preocupados com o que parece ser uma tendência preocupante de matar jornalistas, que está prejudicando o exercício da liberdade de expressão no Brasil. Há muito tempo se preocupa com a necessidade de brasileiros defensores dos direitos humanos, incluindo jornalistas, para poder realizar seu trabalho sem medo de intimidação ou pior.
Congratulamo-nos com o fato de que as autoridades estaduais se comprometeram a realizar uma investigação completa e atender para que este e outros casos semelhantes, sejam tratados como uma grande prioridade, para que os autores não sejam encorajados pela falta de prestação de contas vigente para tais crimes. Ao mesmo tempo, instamos o Governo a implementar, de imediato, medidas de proteção para evitar mais incidentes.
Um projeto de lei apresentado ao Congresso em 2011, ordenando as investigações da polícia em crimes contra os jornalistas a serem realizados a nível federal, seria um passo na direção certa. Esperamos que esta e outras medidas para proteger os jornalistas sejam adotadas como um assunto de certa urgência”
Nota do editor: o comunicado foi transcrito tal e qual reproduzido pelas agências internacionais
E aí, senhor troglodita Pedrosa? Caiu bem essa porrada?
Nada… ele não diz mais nada