Eliziane quer debater problemas enfrentados por jornalistas no MA

A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) deu entrada, na quinta-feira (3), em requerimento propondo a realização de uma audiência pública para debater realidades e soluções para os problemas enfrentados pelos jornalistas, evidenciados, notadamente, após o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá.

O objetivo, destaca o texto do requerimento já encaminhado à Mesa Diretora, é buscar “proposições para a solução de problemas que atingem a todos os profissionais da área”.

“Solicitamos ainda que sejam convidados para debater os senhores Celso Augusto Schröder (presidente da Federação Nacional dos Jornalistas), Marcelo Moreira (presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Benoit Hanoir (representante da ONG Repórteres Sem Fronteiras no Brasil), Francisco Gonçalves da Conceição (diretor do programa de pós-graduação em Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão), Sérgio Macedo (secretário de Comunicação Social do Estado do Maranhão) e Luiza Oliveira (secretária de Direitos Humanos do Estado do Maranhão)”, pede a deputada, que também é jornalista.

Já protocolado, o requerimento deve ser lido – e aprovado, espera-se – na sessão da próxima segunda-feira (7).

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  1. PISTOLAGEM EM CURURUPU – DENUNCIA

    Senhores e senhoras, em Cururupu nos dias de hoje acontece de tudo. Manda-se matar um excluído da vida e fica por isso mesmo. Faz-se justiça com as próprias mãos e as autoridades fazem de conta que não sabem de nada. No dia 22 de novembro de 2009, domingo à noite o individuo de nome Luis Henrique Ribeiro Simas, 26 anos teria realizado um pequeno furto na residência do senhor Valdenor Ramos Machado, na rua Dr. Cesário Coimbra, centro, quando este se encontrava ausente.Os bens foram readquiridos. Dois dias depois, dia 24, no final da tarde, foi iniciada uma caçada à procura do Luis. Um barraco onde o mesmo foi avistado, assim como várias casas vizinhas, em uma invasão atrás do cemitério desta cidade no bairro Rodagem, foram invadidas pelos indivíduos bastante conhecidos como Moela, Peixe Frito, Chupeta e Vanderlei Silva Santos o “Foguinho”. Moela é moto-taxista e muito ligado ao então prefeito Zé Francisco e seu cunhado Valdenor; Peixe Frito, na época, trabalhava no SAAE-Serviço de Água e Esgoto; Chupeta é pedreiro e trabalhou na construção da casa de Valdenor e Foguinho que ainda trabalha como carcereiro na delegacia desta cidade é pago pela prefeitura. Eles se deslocaram em uma camioneta Hillux de propriedade de Valdenor e era conduzida pelo próprio. Na quarta-feira, dia 25, Luis jantou na casa de sua namorada de nome Seina, que mora ao lado da igreja de São Benedito, entre 19 e 20 horas. Depois das 20 horas, o traficante conhecido como Isaías e os comparsas Foguinho e Wibsen Costa Marques o “Cacá”, que estavam atocaiados, pegaram o Luis, num barraco de um cidadão conhecido como Erango, na mesma invasão. O Isaías deu 5 tiros, o Foguinho deu 2 e o Cacá ficou nas proximidades. Em seguida um indivíduo de nome Alex e mais dois comparsas deslocaram o corpo do Luis Henrique para um terreno baldio, perto de uma pequena lagoa nas proximidades da invasão. No dia seguinte dona Inês Maria Ribeiro Simas, mãe de Luis foi ao Comando da Polícia Militar, na Rua Getúlio Vargas e comunicou a morte do filho. A Polícia estaria com carro quebrado. Conseguiram uma ambulância dirigida pelo motorista conhecido por “Nha Bôa” e foram Inês, um policial de cor negra e uma filha de Dilu, de Areia Branca em busca do corpo de Luis que foi transportado para a Santa Casa de Misericórdia de Cururupu. Lá o Luis foi examinado pelo doutor Renato Coelho Abreu, CRM-Ma 5626 quem assina o atestado de óbito, que teve como causa da morte “múltiplas lesões por projéteis de arma de fogo”. Não foi feito o exame de corpo de delito. Com medo, dona Inês não fez registro na Delegacia de Policia. O Luis Henrique recebeu 09 tiros: um no braço esquerdo, um no ante-braço esquerdo, um no pescoço – da esquerda para a direita-, três no lado direito , na altura do fígado, um na barriga , na altura do estômago e dois nas costas. A parte de trás da cabeça do Luis estava quebrada. A barriga do Luis estava roída. É que ele foi arrastado com a barriga para baixo por uma moto. O Luis estava vestido e sua roupa não tinha buraco de bala. O Cacá é também carcereiro da delegacia, pago pela prefeitura. O preço do “serviço” R$ 3.000,00 , não foi cumprido. O Isaías recebeu R$ 150,00, o Foguinho R$ 150,00 e Cacá R$ 100,00. Alex e seus comparsas receberam R$ 100,00 cada. Fala-se ainda na participação de um Zico que também teria atirado no Luis, e em Ivar Rodrigues Chaves, conhecido por Nonô, primo de Peixe Frito que estava em uma moto tipo bis. O Nonô vive com uma irmã de Inês e depois de sete meses foi embora para o Rio de Janeiro. Zico que tem fama de matador estava em uma moto azul e hoje mora no Campo das Almas, município de Serrano. Depois do assassinato Seina foi contratada pela prefeitura. A mãe da vítima, dona Inês Maria Ribeiro Simas que reside na Rodovia Governador Antônio Dino, bairro de Areia Branca, nesta cidade, recebeu ameaças e com medo não fez nenhum registro. Na época o delegado de polícia de Cururupu era o senhor Danilo. Mesmo sendo um fato do conhecimento de toda a cidade, nem delegado, nem promotor, nem juíza e nem ninguém tomou nenhuma providência. O corpo de Luis Henrique está enterrado no cemitério desta cidade. Toda a população desta cidade sabe que o assassinato de Luis Henrique tem um único suspeito como mandante: Valdenor Ramos Machado, irmão de Alzenira Machado Pestana, esposa do prefeito cassado José Francisco Pestana. Seus comparsas comentam que não é o primeiro caso, existem outros. Se o senhor Secretário de Segurança quiser é só mandar apurar. Se o Ministério Público quiser é só acionar o promotor de Cururupu que finge não saber e sabe de tudo. Se a Comissão de Direitos Humanos quiser, se a OAB quiser apurar é só entrar no caso. Se a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República quiser basta mandar abrir inquérito. A população de Cururupu no Estado do Maranhão apela para todas as autoridades, no sentido de que se faça JUSTIÇA.

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