Não restam mais dúvidas: Décio Sá foi monitorado, via telefone, na noite em que foi assassinado num bar na Avenida Litorânea.
Em depoimento à comissão de delegados da Polícia Civil que investiga o crime e seus desdobramentos, o assassino confesso Jhonatan de Souza afirma que, após guardar distância de cerca de 400m do carro do jornalista enquanto o perseguia pela Avenida Ana Jansen, na Ponta d’Areia, acabou perdendo o veículo de vista.
O pistoleiro conta, ainda, que chegou a ir pela Avenida dos Holandeses até o retorno do Shopping do Automóvel, retornando em seguida para a Avenida Litorânea, onde o procurou pelos bares.
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O assassino não cita nenhuma ligação – muito provavelmente não foi perguntado sobre isso -, mas só alguém que sabia o destino de Décio naquela noite, sairia da Av. dos Holandeses para procurá-lo na Litorânea.
Décio Sá morava no Parque Shalom, e seguir pela Holandeses seria o caminho natural de quem vai para casa após o trabalho.