Juíza garante que não há pedido de prisão contra advogado de Gláucio

Em ofício encaminhado ao Tribunal de Justiça esta semana, a juíza titular da 1ª Vara do Tribunal do Juri, Ariane Mendes Castro Pinheiro, informou ao desembargador Jamil Gedeon que não há qualquer pedido de prisão contra o advogado Ronaldo Ribeiro, que atualmente defende o agiota Gláucio Alencar, apontado pela Polícia Civil como um dos mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá.

O advogado havia dado entrada no TJ, durante o plantão judiciário do último fim de semana, em pedido de habeas corpus preventivo afirmando ter notícias de que tramitava em segredo de Justiça um pedido de prisão contra ele. Alegava, ainda, que pelo que leu dos depoimentos dos seus clientes, percebeu que os investigadores da Polícia Civil tentam “a todo custo ligar o paciente às atividades do empresário Gláucio e do pai deste, Sr. José Alencar Miranda Carvalho”.

Jamil Gedeon negou-se a apreciar a medida liminarmente e preferiu, antes, pedir informações à 1ª Vara do Tribunal do Juri (reveja).

Com a confirmação de que não há o tal pedido de prisão, especialistas ouvidos pelo blog explicam que a petição de Ronaldo Ribeiro perdeu o objeto e será negada na Câmara Criminal, para onde já foi remetido.

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  1. POR VALQUÍRIA FERREIRA

    Fernando de Jesus Soares Cutrim, conhecido como “Louro Bill”, 38 anos, foi preso na manhã de ontem, por volta das 10h30, pela Polícia Federal (PF). A prisão do sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão se deu em cumprimento ao Mandado de Prisão preventiva, expedido pela 9ª Vara Criminal.

    Louro Bill foi preso na porta de sua residência, localizada na Rua Afonso Pena, no Centro, quando foi abordado por uma equipe de policiais. Ele estava num veículo Honda Civic, onde agentes da PF encontraram vários objetos, como relógios, pulseiras e cordões de ouro, e mais a quantia de R$ 34.923.

    Segundo a PF, o dinheiro apreendido tinha vestígios de drogas, como maconha e cocaína, sendo tudo submetido a exame pela Perícia Criminal Federal. “O dinheiro e os objetos encontrados com Louro Bill apresentavam forte odor de drogas; por isso, solicitamos um exame pericial, estamos investigando para saber se há realmente droga no material. Acreditamos que ele seja proveniente do tráfico de drogas, e estamos investigando a procedência do mesmo”, relatou o superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Fernando Segóvia.

    De acordo com a PF, o acusado vai responder pela apreensão do dinheiro, que, possivelmente, está ligado ao tráfico pela forma como se apresentava, trocado em cédulas miúdas. A polícia vai instaurar um inquérito para investigar a procedência dos bens que Louro Bill possui, neste caso, ele deve responder por lavagem de dinheiro.

    A expectativa da polícia, segundo o superintendente Fernando Segóvia, é de que o Poder Judiciário do Maranhão tenha mais provas para manter Fernando Soares Cutrim preso, uma vez, que ele coordena o tráfico em São Luís, e é apontado como um dos principais traficantes da capital. “Se comprovado a periculosidade de Louro Bill podemos pedir o encaminhamento dele para o presídio federal”, afirmou Fernando Segóvia.

    Louro Bill é irmão do ex-secretário de Segurança Pública, Raimundo Cutrim e responde na Justiça por tráfico de drogas. Ele vai ser conduzido ao Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, onde ficará à disposição da Justiça Estadual.

    Outras prisões – Esta é a terceira prisão de Louro Bill somente este ano, em São Luís. No dia 18 de janeiro, ele foi preso em outra residência de sua propriedade no Bairro da Areinha, em cumprimento a um Mandado de Prisão por Sentença, expedido pela 1ª Vara de Entorpecentes da Capital.

    No mês de julho, a prisão do acusado aconteceu em virtude de porte ilegal de arma, quando foi abordado por agentes da Polícia Rodoviária Federal, no posto de fiscalização em Pedrinhas. O acusado estava em um Honda Civic, de placas HQC-1449, onde a polícia encontrou um revólver Rossi, calibre 38, com seis munições intactas.

    No ano passado, no mês de agosto, Fernando Soares Cutrim foi preso com mais dois comparsas. Na época, a polícia apreendeu a quantia de R$ 167 mil, e um rádio de comunicação policial, sintonizado na frequência da Polícia Militar. Alguns meses depois, ele foi condenado a 12 anos de prisão, pelo juiz Ailton Castro Aires, por tráfico de drogas, mas por decisão judicial estava em liberdade.

    UMA PERGUNTA À GOVERNADORA, AOS DEPUTADOS , AO JUDICIÁRIO E AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO MARANHÃO:
    POR QUE UM CARA DESSE AINDA ESTÁ SOLTO?

  2. Resposta: Porque ele é irmão de Raimundo Cutrim e tem ligações com diversos políticos maranhenses, além de membros do poder judiciário.
    E também porque tem dinheiro!
    Óbvio

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