PT nega decisão e diz que candidato quer oficializar infidelidade partidária

Em nota encaminhada ao blog na manhã desta segunda-feira (20), a Direção Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) desmentiu a informação publicada em site de campanha do candidato a vereador Marlon Botão (PT) – e reproduzida aqui (reveja) – de que o juiz titular da 2ª Zona Eleitoral, Jesus Guanaré, teria dado a ele o direito de não fazer campanha pra o candidato a prefeito do partido, o vice-governador Washington Olivieira.

Segundo a direção partidária, “Marlo Botão intentou um simples pedido de notificação (veja abaixo), sem qualquer efeito jurídico-eleitoral, com base na Legislação Processual Civil, servindo, tão somente, para registrar, formalmente, sua infidelidade partidária ou, como diz a legislação processual manejada pelo mesmo, seu “protesto” (art. 868, CPC), que será devidamente apurado nas instâncias partidárias”.

Ainda de acordo com o PT, não há decisão prolatada sobre o caso. “Não há qualquer decisão judicial que obrigue o PT a ceder espaço para quaisquer filiados manifestarem sua infidelidade partidária”, diz o comunicado.

Para a direção petista, o “intento [de Marlon Botão] é de todo absurdo!”. “Ora, o intento é de todo absurdo! Na esfera eleitoral não há como um filiado querer usar o horário eleitoral do partido para, ao seu bel prazer individual, registrar infidelidade contra o próprio partido, dono do espaço. E, o PT de São Luis, atuará de forma igualitária com todos os seus filiados, não concedendo privilégios como pretendido pelo referido filiado, pois, isto sim, atentaria contra a Legislação Eleitoral”, conclui.

E agora, Marlon?