Advogados que precisam trabalhar com o ProJudi, sistema de dados do Tribunal de Justiça do Maranhão, enfim pararam de ter problemas com a baixa taxa de transferência de dados do programa.
Tanto para baixar, quanto para subir processos, garantem, a velocidade era baixíssima até uma semana atrás. Num dos casos, o advogado Gutemberg Braga encaminhou ao blog um print da página quando ele tentava baixar a um arquivo em PDF, semana passada.
Como se vê na imagem, a taxa de transferência era de apenas 5,3 KB/s.
Em e-mail ao setor de informática, ele relatou que a velocidade da internet do escritório é de 20MB (o que, teoricamente, deveria proporcionar taxa de transferência de, no mínimo, 2MB/s).
“Após a mudança do layout do PROJUDI a lentidão do sistema restou muito piorada, principalmente para carregar a página do processo e mais ainda para fazer download dos arquivos inseridos no Sistema”, relatou no e-mail.
Por meio de sua página no Facebook (veja ao lado), outro advogado, George Arrais, também apontava o mesmo problema.
“Essa atualização promovida, piorou, e muito, o acesso ao sistema, o cadastramento de ações e as consultas aos processos (sic)”, disse.
Outro problema é que, após feito o login, o acesso expirava em 30 minutos. Como esse tempo, muitas das vezes, não era suficiente para baixar ou subir os arquivos, o procedimento era cancelado automaticamente.
Na página no TJ na internet, informava-se que “a instalação dos novos equipamentos de informática quadruplicou a velocidade de conexão entre as unidades jurisdicionais e a base de dados do TJ, em São Luís”.
Mas a verdade é que o sistema só veio a funcionar a contento após inúmeras reclamações e notificações, inclusive, à OAB-MA.
Menos mal que já está tudo OK.
TAVA RUIM MESMO!
AH! É PRECISO AINDA DIZER QUE:
– A CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO CONTINUA BAIXA (3,1 MB);
– SE NÃO SOUBER O NÚMERO DO PROCESSO (QUE AGORA É ENORME, DIFÍCIL DE DECORAR) O CIDADÃO TERÁ QUE SABER NOME E SOBRENOME DE UMA DAS PARTES, OU SEJA, DIFICULTA O ACESSO À INFORMAÇÃO.
Explique o porquê do SIC na frase do advogado.
Ele separou sujeito de predicado com vírgula…
“Essa atualização promovida, piorou […]”. Essa vírgula não existe…
Antes quando não estávamos em posse do número do processo, bastava digitarmos apenas o primeiro nome do autor que listava apenas os nomes do juizado específico, agora além de termos que saber nome e sobrenome, aparecem autores de diversos juizados, dificultando a consulta.
Ao invés de melhorarem o sistema, ficou muito, mas muito pior!
Só aqui mesmo no Maranhão.