O presidente de Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Edmar Cutrim, estuda a possibilidade de ampliar a carga horária dos auditores do órgão. Atualmente, a categoria trabalha apenas meio expediente. Cutrim quer os funcionários dando expediente em horário integral na Casa.
Segundo relatório já repassado ao presidente, mesmo que a ampliação da carga implique em aumento salarial, a produtividade – principal objetivo da medida – será ainda maior.
A produção dos auditores, a propósito, tem sido uma preocupação constante de Edmar Cutrim. O blog apurou que recentemente ele tentou implantar no TCE um sistema de gratificação por produtividade.
Alguns auditores, no entanto, reclamaram de estar sendo preteridos e at;e entraram na Justiça alegando discriminação. O caro leitor deve desconfiar que tipo de funcionário que não concorda com a meritocracia, né?
ENQUANTO O TCE MA QUER AUMENTAR A CARGA HORARIA DOS AUDITORES, EM UM ESTADO VISINHO É SÓ MAMATA,JA TEM ATE LEI QUE ISENTA O AUDITOR DE CUMPRIR HORARIO NO TRIBUNAL DE CONTA DO ESTADO… É UM FIASCO ESSA MEDIDA DO DR. EDMAR CUTRIM,QUE EU MUITO ADMIRO. NESSA O AMIGO EDMAR CUTRIM ESCORREGOU E FEIO……..
Desde quando a meritocracia é calculada em função da quantidade de horas trabalhadas? Não seria por mérito, produção e/ou competência?
Isso que está escrito no texto do jornalista não deixa de ser uma visão míope ou disfarçadamente míope da situação.
Esse comentário do Eduarlisson, por exemplo, é totalmente contraditório em si, quando diz que é só “mamata” o auditor vizinho que não cumpre horário e o fato de dizer que erra o presidente do TCE ao querer implementar o horário integral aos auditores.
Acredito que a sua referência de que um TCE vizinho “ISENTA O AUDITOR DE CUMPRIR HORARIO NO TRIBUNAL DE CONTA DO ESTADO” deve-se ao fato de não conhecer as normas.
Veja: vários órgãos públicos (e aqui incluo dezenas de grandes empresas privadas) tem implementado a sistemática do trabalho à distância, sem marcação de ponto. Isso, por si só, não significa menor produtividade nem piora do atendimento.
Na verdade, os servidores públicos que obtém esse “benefício” são obrigados, por normas internas de produção, a ter sempre a produtividade maior que a dos demais servidores que estão cumprindo carga horária no órgão. É como se fosse um incentivo, onde todos ganham: o servidor, por fazer seu horário mais adequado, a administração pública por atender seus anseios (produtividade) e o cidadão, que tem seu pleito atendido com mais eficiência (seus processos serão analisados com mais rapidez). Acho interessante o jornalista analisar com mais atenção o assunto, antes de formar juízo e publicar o assunto sem adequado conhecimento. Abs.
Mas quem disse que meritocracia é medida por horas? Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.
O post informa primeiro que o TCE studa a possibilidade de ampliar a carga horária, pq quer aumentar a produtividade.
Depois diz: “A produção dos auditores, a propósito, tem sido uma preocupação constante de Edmar Cutrim. O blog apurou que recentemente ele tentou implantar no TCE um sistema de gratificação por produtividade”
Ou seja: nesse parágrafo, há uma pequena mudança do foco do post, por isso o “a propósito”… E então se começa a discorrer sobre a gratificação por produtividade.
Entendeu?
Deve-se registrar apenas que o horário de expediente é de 8h às 14h, sem intervalo para almoço.. portanto, os servidores trabalham 6 horas diárias ininterruptas e não “meio expediente”.