Grandes cidades do país têm média de oito ataques a ônibus por dia

Da Folha de S. Paulo

mapaA cada dia, em média, oito ônibus são incendiados ou depredados nas 27 regiões metropolitanas das capitais.

Levantamento da Folha com base em dados de governos, prefeituras e sindicatos de empresas mostra que, do início de 2013 até ontem, 230 veículos de transporte coletivo foram queimados e outros 3.111, depredados.

Nas capitais e no entorno, a motivação para os atos de vandalismo é variada, como ações do crime organizado, reivindicações específicas de moradores, protestos populares como os de junho pelo valor da tarifa e até vandalismo em dias de jogo de futebol.

O total de 3.341 ônibus representa uma média de oito ataques a cada dia e de cerca de 255 por mês. O prejuízo chega a no mínimo R$ 69 milhões, se considerados só os ônibus incendiados –um modelo tradicional custa R$ 300 mil.

Já as consequências às vítimas não podem ser contabilizadas. Um dos incêndios a ônibus no Maranhão, no início do mês, resultou na morte de uma menina de seis anos e em quatros feridos.

Os atentados, diz o governo, foram ordenados por criminosos presos no complexo penitenciário de Pedrinhas

Apenas ontem, em Porto Alegre, 25 ônibus foram depredados durante a greve de motoristas e cobradores.

Em Santa Catarina, 97 suspeitos foram indiciados, entre outras ações, sob suspeita de ataques a 43 ônibus no início de 2013. As ordens partiram de uma facção criminosa.

‘VITRINE’

Atacar um ônibus tornou-se vitrine para manifestantes e criminosos, segundo Otávio Cunha, presidente-executivo do NTU, associação nacional das empresas de ônibus.

“Houve um acréscimo [em 2013]. As manifestações de junho acirraram os ânimos.”

Para o professor Sérgio Adorno, coordenador do Núcleo de Estudos de Violência da USP, os ataques não têm uma causa única.
A morte de um jovem na favela, por exemplo, pode ser mais um estopim do que uma causa para a ação.

“Pode ter um sentimento de insatisfação acumulada com as falhas no transporte e com o fato de o poder público não cuidar do bairro”, afirma.

Da mesma forma que em países como a França, ataques a veículos podem ser reflexos de uma mudança na sociedade, diz Adorno.

No caso do Brasil, seria fruto de uma geração que, apesar de mais escolarizada e com mais poder de consumo, percebe que não teve o melhor ensino possível e que, mesmo consumindo, não é reconhecida pela sociedade.

7 pensou em “Grandes cidades do país têm média de oito ataques a ônibus por dia

  1. ESSE ARTIGO QUE VC POSTOU É CAPCIOSO.
    NÃO IMPORTA SE MEU VIZINHO FUMA MACONHA,IMPORTA QUE EU NÃO FUMO
    NÃO QUERO SABER SE A FILHA DA MINHA VIZINHA É PROSTITUTA IMPORTA QUE A MINHA NÃO É
    ENFIM NÃO IMPORTA SE QUEIMAM 08 ÔNIBUS POR DIA,IMPORTA QUE EU NÃO QUERO QUE QUEIMEM AQUI.
    CADÊ O MELHOR GOVERNO DE ROSEANA.ONDE NÓS IRIAMOS DORMIR DE PORTAS ABERTAS?

  2. cara e impressionante como vcs ,blogueiros pagos pelo grupo sarney, tentam passar a impressao do q aconteceu aqui em sao luis foi uma coisa normal, corriqueira . e o pior e q tentam passar essa impressão de um jeito como se quisessem falar do assunto diretamente, como se tivesse falando de outra coisa sem conexao com o q aconteceu aqui, mas tentando passar p/ o leitor a mensagem da patroa, de q ela nao tem culpa de nada.

  3. Meus amigos, VOCÊS JÁ TIRARAM NAS SUAS REFLEXÕES QUE ESSE PROBLEMA DE CRIMINALIDADE NÃO ERA SÓ NA CAPITAL MARANHENSE, NÃO É?

    E agora? Como fica o argumento de quem se passa por OPOSIÇÃO AO GOVERNO DO MARANHÃO? Agora está explicado que quase tudo foi armado, claro, não estou afirmando, mas segundo os que informam os indícios, muita gente armou e aprontou até ao ponto de perdermos vidas de inocentes. Espero que não pensem que estou afirmando, mas os indícios hein!!!!!!!!!

  4. Um bando de desocupados!!!
    Quer incendiar um buzão mas não pensa no pai de família que precisa acordar cedo pra ir ao trabalho. A outras maneiras de protestarem mas não fazendo isso, que no final de contas prejudica o próprio cidadão que precisa. A empresa nunca ficará por baixo ou ela repassa o prejú pro consumidor(aumentando a tarifa) ou diminui a linha de circulação e o horário do mesmo.
    Mas o manifestante anencéfalo “coxinha” não pensa nisso….

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