O presidente e o vice-presidente da Associação dos Procuradores do Maranhão (Aspem), respectivamente Augusto Aristóteles Brandão e Carlos Henrique Falcão Lima, confirmaram ao blog, ontem (18), que a Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (Anape) protocolará ação judicial contra a Medida Provisória nº 185, editada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) no dia 1º de janeiro, que autoriza a representação judicial de membros das Polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros Militar pela Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Segundo eles, falta definir apenas que tipo de ação será usada, se uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), a ser protocolada no Supremo; ou se uma Ação Civil Pública, na Justiça do Maranhão.
Uma definição deve sair após reunião do Conselho Deliberativo da Anape, que ocorrerá no dia 3 de março.
“Existe essa definição da Anape de entrar com uma ação contra a MP 185. O que nós precisamos definir, ainda, é se será uma Adin, no STF, ou uma Ação Civil Pública, aqui na Justiça do Maranhão mesmo. Mas isso será definido pelo Conselho Deliberativo numa reunião marcada para o dia 3 de março”, declarou Aristóteles.
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Já o vice-presidente Carlos Henrique Falcão Lima, ressaltou o posicionamento contrário da entidade em relação á MP. Para ele, a “leitura” do texto da Medida “ficou desfocada”.
“A Aspem não concorda com a MP, acha que ela não é a melhor. Eles [Governo do Estado] tentam comparar com a AGU [Advocacia-Geral da União], só que a AGU não faz a defesa só de policiais, faz a defesa como um todo, dos servidores em geral. A PGE [Procuradoria-Geral do Estado] defende a instituição Polícia, a instituição Segurança Pública, mas não defende membro da Polícia Militar, membro da Polícia Civil. Acho que a leitura que foi feita MP é que ficou um pouco abrangente, ficou desfocada”, completou.
Bom nobres procuradores, espero um dia nunca precisar de vcs. Tem gente ruim na PM, isso é fato! Mas nao sou eu quem devo pagar pelos pessimos policiais, sou integro e digno, vivo desse salario “astronômico” do qual recebo dos contribuintes. Bom dia procuradores.
Isso é muito engraçado, como essas pessoas que, em tese, entendem de direito e da justiça, agem de forma diferente quando a materia trata-se de servidores publicos. Quando a materia é defender os interesses dos servidores publicos (nós que na realidade pagamos os salários deles) eles se negam. Mas, quando a materia nos prejudicam, rapidamente eles agem, entrando com recursos para anular decisões que nos beneficiavam. Em que pais estamos vivendo.
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Existem duas classes que são apenas aparência: a do procurador do estado e do conselheiro do tribunal de contas, O que menos o procurador faz é exercer sua função, pois tem o direito de advogar e assim ele assiste apenas aos seus clientes sem contar da direito a sucumbência dos processos judiciais com o Estado. E o conselheiro do tribunal de contas que tem todas as regalias do magistrado, inclusive usa toga durante as reunião, mas quem faz todo o trabalho são os servidores do TCE. Imaginem o conselheiro Washington, formado em geografia ou história apreciando as prestações de contas dos municípios. Sem contar os conselheiros que pressionam os de contas rejeitadas para votarem nos seus candidatos. O Governador Flávio Dino tem toda razão, é preciso garantir assistência judicial aos policiais.