Titular da Sejap ainda não explicou o que faziam presos de alta periculosidade fora das suas celas no meio da madrugada
O secretário de Estado de Justiça e Administração Penitenciária, Murilo Andrade, revelou-se “constrangido”, hoje (7), ao comentar, em entrevista à Rádio Capital, a ação que culminou com a fuga de quatro detentos do Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário de Pedrinhas (reveja).
“A gente fica constrangido por isso ter acontecido”, declarou o auxiliar governamental, que correu para dar entrevistas à mídia alinhada ao Governo Flávio Dino (PCdoB) depois de fugir de uma entrevista que concederia, ao vivo, ao Jornal Nacional, na noite de ontem (6).
Murilo Andrade deve estar mesmo muito constrangido. Afinal, apesar de muito se questionar a atuação de Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) – que não impediu a chegada até o presídio dos criminosos que resgataram os presos -, a Sejap ainda não explicou outro fato grave em toda a questão: o que diabos faziam quatro detentos de alta periculosidade, às 4h da manhã, fora das celas?
É essa a pergunta que o titular da Sejap precisa responder.
Todo o resto, pode deixar com Jefferson Portela, da Segurança Pública.
PEDE PRA SAIR MEU CARA, ESSA AÍ JÁ DISSE TUDO: TOTAL INCOMPETÊNCIA.
Pede pra cagar e sai.
Acontece que, esses “iluminados” chegam aqui com teorias fantasiosas e utópicas, como se vivêssemos na Suécia, e aí, o resultado é esse que todos nós conhecemos e vivenciamos. Fugas e mais fugas no sistema penitenciário do Estado, olvidando que dispomos de uma lei que (lei das execuções penais), embora um pouco ultrapassada, mas que se for cumprida na íntegra, surtirá os seus efeitos.
O que precisamos é de rigor no cumprimento das disposições legais, e, para isso, nós temos homens e mulheres capazes, sem precisar importar nenhum “Dom Quixote”.
Qual o problema do governo nomear para a SEJAP um militar da nossa PM, para dirigir e disciplinar esse sistema caótico?
Ah, talvez seja por pressões dos sindicalistas.
Se for por isso, não tenho nenhuma dúvida, “estamos no mato sem cachorro”.
Continuo torcendo para que o chamado “governo da mudança” tenha êxito nas suas ações.