Durante o tradicional Café Nordestino, onde reúnem-se os deputados federais do Nordeste, o coordenador da Bancada do Maranhão, Pedro Fernandes (PTB), propôs que a União, ao invés de “gastar” com a Força Nacional, invista mais na Polícia Rodoviária Federal.
“A União já reconheceu o gasto alto com a Força Nacional e os Estados também pagam alto por segurança pública. Acho que a União, ao invés de ter uma Força Nacional, deveria investir mais na Polícia Rodoviária Federal para impedir o tráfico de drogas e armas em nossas estradas. No Maranhão, por exemplo, a BR-226 que sai de Porto Franco-MA para Teresina-PI (são mais de 500 quilômetros), não tem nenhum policial rodoviário e por ali passa muita droga e armas ilegais. E os postos de Vargem Grande-MA e Peritoró-MA foram desativados”, disse.
O parlamentar expôs os assunto quando solicitou que os deputados do nordeste incluíssem na pauta das reuniões a questão da Segurança Pública.
“Nossas cidades (do nordeste) estão se tornando as mais violentas do país. Nós precisamos definir as causas e chamar o Ministério da Justiça para podermos tratar disso de uma maneira muito séria. O investimento deve passar, também, pelo Fundo Constitucional que deve ser revisto. Se compararmos o Fundo de Distrito Federal veremos uma grande discrepância em relação aos estados do Nordeste”, explicou.
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respeito o pedro fernandes quando se trata de educação e para bem aí. primeiro é preciso que ele entenda o que é e o que significa a (A FNSP é acionada sempre que situações de distúrbio público, originadas em qualquer ponto do território nacional, requerem sua presença.) força nacional, sua finalidade e o beneficio. fazer proposta inocua demonstra amadorismo de deputado de primeiro mandato, segundo a força nacional tem conseguido tirar os estados de situações emergenciais de crise de segurança local, logo, cada força tem sua finalidade constitucional, talvez ele não saiba ou esteja se fingindo para querer aparecer bem na fita, ” o efetivo da FNSP é constituida de policiais integrantes das instittuições. se realmente ele quer ajudar no quesito segurança, que destine suas emendas para a segurança do nosso estado. alias gilberto, a titulo de informação vc poderia me informar quantas emendas o nobre deputado destinou para nossa segurança? quantas emedas destinou aos caps dos nosso estado para tratamento para os acometidos pelo vicio das drogas, rui palhano e familiares de dependentes agradeceriam muito à ação do deputado.
O dep. rem toda razão. A Força Nacional é uma ficção. São policiais civis e militares cedidos pelos estados e treinados por forças especiais para atendimento das necessidades de segurança publica gastando rios de diarias dos estados quando ao atendimento a solicitação de um gov estadual. Quando na verdade o Gov. Federal deveria devolver esses policiais aos seus estados de origem e criar uma força própria aproveitando os jovens que sao alistados nas forças militares e que dao baixa quando cumpriram seu prazo de serviço militar.
Concordo com o deputado. Essa força nacional gasta dinheiro e não resolve nada.
O que o deputado entende de segurança pública? nada! Então seria melhor silenciar sobre esse assunto. Pois o povo brasileiro, em especial o maranhense, vem sofrendo diariamente por falta de segurança estadual. Agora esse parlamentar, que é cheio de regalias pagas pelo povo, inclusive a sua proteção, vem com uma ideia dessa.
Concordo com o Deputado. Essa tal de Força Nacional é apenas um show de pirotecnia e de desperdício de dinheiro público sem nenhum efeito concreto. Há quanto tempo esses policiais já estão por aqui e a segurança pública ficando cada vez pior. Na verdade, a criação desse contingente nômade de policiais não passou de mais um delírio megalomaníaco do Sr. Lula.
PARABÉNS DEPUTADO PEDRO FERNANDES, A POPULAÇÃO DESSA REGIÃO TEM ORGULHO DE VOCE, UM ABRAÇÃO, LUT
Caro Gilberto Léda, o que eu quis dizer é que esse modelo não se sustenta. A FN foi criada para ser um reforço temporário e paliativo, mas está se tornando regra e a polícias militares, PRF e PF estão deficitárias. Acho que chegou o momento de analisarmos esse modelo. Qual o resultado da Força Nacional? Pedrinhas foi invadida com a FN lá. Talvez, seja até importante mantermos a FN, mas para resolver questões pontuais e não para tentar resolver tudo em nossos Estados. Destaco abaixo alguns pontos sobre essa opinião:
– Violência é efeito e nós precisamos discutir as causas.
– A União já reconheceu o gasto alto com a Força Nacional e os Estados também pagam alto por segurança pública.
– O efetivo da FN é pequeno e são usados policiais civis e militares, bombeiros e peritos de todos os Estados, que são treinados para esse trabalho.
– Por que, então, não se investe na polícias militares dos Estados? Por que não damos esse treinamento aos nosso homens? É um trabalho temporário e o conhecimento não fica com nossos policiais.
– o Governo tem que fazer um Plano Nacional de Segurança Pública e não um arremedo que é a FN.
– Brasília tem um Fundo Constitucional que é o dobro do Fundo Constitucional do Nordeste e tem menos de 10 % da população do Nordeste. O fundo de Brasilia paga a polícia. O do Nordeste não.
– O governo federal precisa colocar mais dinheiro pra Segurança Pública. Apoiar mais PRF para cuidar das estradas
– Apoiar mais a PF para cuidar das fronteiras, combatendo o tráfico de armas e drogas.
– As armas trafegaram por onde? Pelas estradas. O posto da PRF de Vargem Grande, por exemplo, foi desativado.
Att. Pedro Fernandes
Não concordo com o deputado. O que ocorre de errado nas rodovias independe da Força Nacional. O fortalecimento da PRF não deve estar vinculado a extinção da FNSP. O que deve ser extinto – mas isso o deputado não fala nem empunha a bandeira – é o valor astronômico que a União repassa aos partidos políticos e que passou recentemente de R$ 250.000.000,00 para R$ 900.000.000,00. Isso sim, deveria ser extinto e o valor, empregado para equipar as forças de segurança do país.
Além disso, tenho a lamentar que um deputado federal, membro de várias comissões importantes do Congresso Nacional, representante da bancada maranhense nesse Congresso e que tem no currículo o título de ex-Secretário de Estado da Educação, não saiba sequer, usar adequadamente as palavras e cometa um erro que a maioria “alfabetizada” comete: usa “AO INVÉS DE” quando deveria usar “EM VEZ DE”. Deputado, a primeira locução é sínônimo de “ao contrário” e a segunda é sinônimo de “EM SUBSTITUIÇÃO A”. Nunca é tarde para aprender. Recomendo a leitura da Gramática Metódica da Língua Portuguesa, do emérito professor Napoleão Mendes de Almeida, editora Saraiva.