Em referência à publicação do dia 25/3, no Blog do Gilberto Léda, e assinada por Adriano Alves, a Empresa Maranhense de Administração Portuária – EMAP esclarece:
A Empresa Maranhense de Administração Portuária – EMAP entende que a operação de contêineres pelo Porto do Itaqui é de importância fundamental para o desenvolvimento da economia do Maranhão. Desde o início da gestão do governador Flavio Dino a EMAP tem colocado em prática um plano de ação baseado nos seguintes pontos: avanço nos investimentos, com a integração de cargas ligando os pontos para que o Itaqui se consolide, a médio prazo, como um hub regional; segregação de áreas específicas para cargas perigosas e implementação de procedimentos operacionais para movimentação de contêineres.
A escala do navio de contêiner é estabelecida quando se forma o lote mínimo de 120 TEUs. Desta forma é garantida a viabilidade econômica para o armador. Vale destacar também que alguns dos portos citados no texto possuem terminais de contêiner dedicados, os TECONS, operados por arrendatários privados com berços e equipamentos específicos para tal operação. O Itaqui possui características físicas e estruturais distintas desses portos.
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Porto do Itaqui pode perder sua única rota de containers
Na parte de infraestrutura, foram licitados os projetos de expansão de um pátio de 8 mil metros quadrados (primeira fase) e de até 25 mil metros quadrados na segunda fase; adequação do sistema elétrico para tomadas de força destinadas à operação de contêineres refrigerados e revisão de procedimento que garantirá aumento de produtividade na descarga e carga dos contêineres. Todos esses investimentos com recursos próprios.
Além disso, por meio da diretoria de Planejamento, a EMAP tem buscado integrar diversos atores do setor, como operadores ferroviários, operadores portuários, exportadores e importadores, além de empresas armadoras, que operam navio porta-contêiner.
A empresa vem realizando tratativas com representantes de cargas como carnes processadas, motos, autopeças, material de construção, soja, algodão, mel, frutas e fertilizante, para serem viabilizadas pelo Itaqui, tirando proveito da ferrovia Norte Sul, que hoje está operacional ate Anápolis. A recepção tem sido extremante positiva, demonstrando que o Porto do Itaqui é de fato a melhor opção logística para operações via contêineres para a região centro Norte.
Política de governo
Embora o Itaqui seja um porto com vocação para operações com granéis sólidos e líquidos, a operação por meio de contêiner é hoje uma estratégia da empresa e também uma política de governo que vem sendo trabalhada por várias secretarias de forma integrada, no sentido de adensar e fortalecer as cadeias produtivas locais.
A EMAP tem buscado benchmark em portos brasileiros e nos principais portos mundiais, como Singapura e Roterdã. Como bem aponta o texto, fatores de mercado afetam diretamente a movimentação de contêineres, e esse tipo de operação passa por retração em diversas regiões do mundo.
A estratégia da EMAP é ampliar a capacidade e infraestrutura operacional para contêiner do Porto do Itaqui, atendendo as necessidades da sua área de influência no curto, médio e longo prazo.
Gilberto no nosso Maranhão as coisas são feitas de trás pra frente.Como se fala ne atividades portuárias assim como esse terminal de grãos que foi inaugurado e no entanto não temos estradas com capacidade para suportar o peso do tráfego dessa carretas que fazem o transporte das safras de soja.As nossas estradas não foram feitas para suportar o peso que as carretas transportam e tamanho tráfego das mesma, é tanto que não temos mais estrada só buraco, inclusive num feriado como esse deveria ser proibido o tráfego dessas carretas pois a mesma se tornam um risco para o tráfego.
Esse é dos grandes problemas de Flavio Dino, não saber escolher o técnico adequado para órgãos importantes, como por exemplo: Nunes para o Detran, esse Lago para presidente da EMAP, o presidente da CAEMA, um professor, sem experiência em licitações, para presidente da Comissão Central de Licitações, e por ai vai.
O porto do Itaqui está sucateado desde a epoca da Codomar, os equipamentos usados nos carregamentos estão todos sucateados e inoperantes, e isso deve continuar nos proximos 10 anos, pois não é uma meta do governo federal! O governo prefere investir no porto de Mariel em Cuba mas não investe no Maranhão. A culpa disso nao é de Flávio Dino, mas do descaso do governo de Sarney e sua oligarquia