O Estado – O período das convenções partidárias está se aproximando e o cenário eleitoral em São Luís e Imperatriz está se definido. Partidos estão tomando suas posições e o jogo da disputa eleitoral ficando pronto para a batalha, que este ano durará somente 45 dias até o primeiro turno.

Saiu na frente com o lançamento de pré-candidaturas em São Luís e Imperatriz o PDT, que ganhou nas duas cidades os espaços necessários para ser o protagonista das disputas pelo comandando das prefeituras.

O partido deixou para trás outras legendas como PSDB – que comanda Imperatriz – e o PCdoB, que tentou ter o prefeito de São Luís em seus quadros e também tentou lançar candidato comunista no maior município da Região Tocantina.

O PDT lançou já a pré-candidatura de Edivaldo Júnior a reeleição juntando outros 14 partidos que já declararam que caminharão junto com o prefeito no pleito deste ano. Para os próximos meses, os pedetistas ainda investirão no apoio do PMDB, PT e PSB ao projeto de Edivaldo. Destas três legendas, o PMDB pode ser o aliado mais provável dos pedetistas.

O partido comandado por Weverton Rocha também lançou a pré-candidatura de Rosângela Curado a Prefeitura de Imperatriz. Com menos apoios, Curado não é a preferência dos imperatrizenses segundo aponta pesquisa recente feita pela Escutec.

Ainda em Imperatriz, o PSB vai na dianteira da disputa com o seu pré-candidato, Ildon Marques. Ele é nome melhor colocado na pesquisa Escutec. No entanto, Marques poderá não ser candidato devido a problemas com o Tribunal de Contas da União (TCU). Ildon aparece na lista dos gestores com contas irregulares julgadas pelo TCU o que pode deixa-lo inelegível este ano.

Por enquanto, ele tem sua pré-candidatura mantida por seu partido.

Definidos – Também anunciou a pré-candidatura o deputado Wellington do Curso (PP). Ele tem apoio do presidente do seu partido, deputado federal André Fufuca. O problema é que o pré-candidato pouco se movimenta em busca de apoio partidário. Faz sua pré-campanha com discursos atacando a gestão de Edivaldo Júnior na Assembleia e reunindo com lideranças comunitárias nos bairros da capital.

Outra candidatura que aguarda somente o período de registro de candidatura para ser confirmada é do deputado Eduardo Braide (PMN). Segundo ele, a direção do seu partido apoia seu projeto. “Não tenho problemas para confirmar minha candidatura porque tenho o aval do meu partido”, disse o parlamentar.

Braide, diferente de Wellington, saiu em busca de apoio de outros partidos que lhe garantam o mínimo de espaço e estrutura para a campanha. De acordo com ele, há acordos já fechados com legendas (não comentou qual legenda e nem quantas) que já lhe garantiram até o nome do seu companheiro de chapa.

“Por pedido dos membros dos partidos e também por uma questão de estratégia, não divulgaremos neste momento quais são as legendas que apoiará minha candidatura. Mas o fato é que o nome do vice já até foi definido”, disse Braide.

(Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados)

A deputada federal. Eliziane Gama (PPS), também tem sua candidatura garantida. Ela conseguiu costurar aliança com o PSDB eliminando a possibilidade dos tucanos de terem candidatura própria em outubro.

A pré-candidata ainda sai em busca de mais partidos para apoiar sua candidatura. O PSB é um dos alvos principais da pepessista. Ela e o presidente de seu partido, Roberto Freire, estiveram recentemente no gabinete do senador Roberto Rocha, que apesar de ter o filho, vereador Roberto Rocha Júnior no comando do seu partido, o PSB, é ele que dá as cartas, principalmente, em relação a apoios.

Reportagem de Carla Lima, de O Estado