Embora setores do governo Flávio Dino (PCdoB) sigam tentando atribuir à gestão passada a responsabilidade pela corrupção desvendada pela Polícia Federal no bojo da Operação Pegadores (saiba mais), os dados do inquérito policial que embasou os pedidos de prisão de 17 agentes ligados ao atual governo não deixam dúvidas: o esquema foi todo montado após a chegada dos comunistas ao poder.
Corrobora essa tese, por exemplo, o envolvimento do Instituto de Serviços Médicos e Consultoria Ltda. (ISMC).
Comandada por Ideide Lopes de Azevedo, uma das presas pela PF, a empresa foi responsável, segundo os investigadores, por substituir a ORC Gestão no repasse de valores a integrantes do esquema.
Com um detalhe: foi criada apenas em março de 2015.
De acordo com a PF, o ISMC atuava “intermediando o pagamento de beneficiários da Secretaria com verbas que deveriam se destinar ao serviço público de saúde do Estado do Maranhão”.
Para isso, a empresa recebeu pagamentos dos institutos Bem Viver, ICN, Idac e Corpore, com um objetivo claro: desviar recursos federais que deveriam ser aplicados na saúde estadual, novamente segundo o que apontam os federais.
Então, tem-se uma empresa criada em 2015, cujas relações são próximas com membros do governo Flávio Dino – como Rosângela Curado, então subsecretária de Saúde, e Luiz Marques Barbosa Júnior, então chefe da Superintendência de Acompanhamento à Rede de Serviços, ambos nomeados apenas na gestão comunista.
Como pode um esquema desse ter relação com outra gestão, que não a comunista?
Diante da extremada gravidade da situação, os comunistas, no desespero, irão enveredar em síntese por uma arriscada estratégia de defesa, explico: 1) Vão jogar toda a culpa na ex-secretaria Rosângela Curado, tentando usá-la de “boi de piranha”, mesmo a contragosto da ex-assessora; 2) Também irão se centrar na estratégia – arriscadíssima – de desqualificar toda a Operação Pegadores, atribuindo o uso político das instituições envolvidas na operação, tentando dessa forma minimizar o enorme desgaste político propiciado por mais este escândalo. Tudo sempre de olho no pleito de 2018.
Essa relutância está no DNA do Cuba, ninguém duvida disso.
Não precisa o Governador fazer essse tipo, pois o povo maranhense sabe q Ricardo Murad não foi secretário de seu governo.
Se você olhar o quadro societário da empresa verás o nome do Dr Rafael filho do Tema e tido por muitos como dono da empresa também , além de Bruno Curvina que é vereador pelo PDT e atualmente é presidente da câmara de Pedreiras tendo fortes ligações com Weverton Rocha.
Se isso é verdade, esse pessoal não vai escapar! Vai todo mundo pro pau! Os desdobramentos dessa operação são imprevisíveis, e vai levar ainda muita gente pra cadeia. Muitas delações estarão por vir. Tudo está apenas começando como o próprio delegado da PF disse que ainda poderão vir outras prisões. Essas investigações e prisões vão longe e chegarão, com certeza, a outubro de 2018.
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