Pegadores: Edilázio destaca ação da PF

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) destacou na sessão de hoje, resultados da Operação Pegadores, desencadeada pela Polícia Federal, que identificou uma organização criminosa na estrutura da Secretaria de Estado da Saúde (SES), desvios de mais de R$ 18 milhões e prisões de membros da pasta.

Edilázio criticou a postura do governador Flávio Dino (PCdoB) e aliados do comunista, que em redes sociais apontaram para gestões passadas.

“Venho falar da cara de pau do ‘governador sorveteiro’ que de forma açodada, como é peculiar dele e de seus secretários, afirmou que a operação tinha como alvo gestões passadas. Isso enquanto delegados da Polícia Federal, membros da CGU e da Receita, já haviam assegurado que as investigações se referiam aos desvios cometidos entre 2015 e 2017”, disse.

Edilázio sugeriu que o fato de o delegado Wedson Cajé Lopes ter rechaçado qualquer participação do ex-secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, nos desvios, deve ter incomodado o governador Flávio Dino.

“Imagino que o governador deve ter pego uma gillete para cortar os pulsos”, ironizou.

O parlamentar lembrou do posicionamento da superintende da PF no Maranhão, Cassandra Ferreira Alves Parazi, que segundo as investigações, assegurou que o secretário Carlos Lula sabia das movimentações criminosas e não fez nada para evitar os desvios.

“Imagina o governador vendo e ouvindo aquele vídeo e falando que o atual secretário, no mínimo, foi omisso”, completou.

Edilázio também fez uma comparação entre a propaganda partidária de Flávio Dino que trata de investimentos na saúde e a operação da PF, que revelou organização criminosa e os desvios.

“E eu digo que o governo é cara de pau, porque há algumas semanas na propaganda partidária do PCdoB, o governador foi para a televisão em nível nacional e falar dos hospitais: ‘apesar da dificuldade em todos os estados do país, mas, no Maranhão, estamos fazendo hospitais macrorregionais. Entregamos o hospital de Pinheiro, hospital de Santa Inês, hospital de Balsas, hospital de Caxias’. Mas ele não fala que foi do governo passado. E aí eu desafio qualquer dos meus colegas aqui a falar de uma obra estruturante que ele lançou a pedra fundamental e vai terminar ao longo dos seus 4 anos, nenhuma, os hospitais, que ele foi para rede nacional, são do governo passado, mas isso ele omite, se cala e se acovarda”, enfatizou.

O parlamentar também lamentou os ataques de Dino à Polícia Federal, Ministério Público, CGU e Receita Federal, que realizaram a operação

“O governador Flávio Dino que chegou com o discurso de mudança e que acabou o discurso, vai para um debate sem poder dar um pio contra o secretário Ricardo Murad que todo dia ele atacava. Então, governador, procure tomar seu sorvete”, finalizou.

César Pires defende municipalização do trânsito em todo o MA

A união de todos – poder público e sociedade civil organizada – em prol de um trânsito mais seguro foi defendida pelos participantes do Seminário sobre Integração dos Municípios ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT), realizado na manhã desta segunda-feira pelo Ministério Público estadual. Representantes do Executivo, do Legislativo, do Judiciário e de instituições que atuam na área participaram do encontro, voltado para prefeitos e vereadores de todo o Maranhão.

No encontro, também foi debatido o acesso dos municípios aos recursos do Fundo Nacional de Educação e Segurança de Trânsito (Funset) e o projeto de lei, de autoria do deputado César Pires, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida no Trânsito, que dispõe sobre a obrigatoriedade dos municípios maranhenses terem o trânsito municipalizado, como condição para firmar convênios com o governo estadual.

“A grave situação de violência no trânsito das nossas cidades só mudará com uma ação conjunta, envolvendo o poder público e a sociedade. Não podemos aceitar que, sob uma alegada dificuldade financeira, falte ação por parte dos gestores municipais. É preciso criar as condições para que se evite tantas mortes que ocorrem nas ruas, avenidas e estradas do Maranhão”, declarou César Pires, no encontro.

Como vice-presidente da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), o prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão, reconheceu que a municipalização do trânsito é vital para a redução do número de acidentes e, consequentemente, para a diminuição dos gastos hospitalares e das mortes em acidentes de trânsito. Mas ressaltou que os gestores carecem de recursos para assumir essa responsabilidade. Presente ao encontro, o secretário de Segurança, Jefferson Portela, disse que o Estado estabelecerá parcerias com os municípios para efetivar ações de trânsito.

“O Ministério Público defende uma conscientização em rede, e ações conjuntas e colaborativas. Faremos essa caminhada junto com os municípios, para que nenhuma morte no trânsito seja admissível”, enfatizou o procurador geral de Justiça, Luiz Gonzaga Martins. Ele conclamou os prefeitos e vereadores presentes a aderirem ao processo de municipalização previsto no Código de Trânsito Brasileiro.

Dinheiro desviado faz falta e médicos convivem com atrasos salariais na Saúde do MA

Médicos que trabalham no Hospital Aquiles Lisboa, referência estadual no atendimento a pacientes com hanseníase, ameaçam parar as atividades na unidade.

Eles reclamam de estar há três meses sem receber salários.

“Nosso último pagamento foi em agosto. Estamos com setembro, outubro e novembro sem receber”, denunciou um médico ao Blog do Gilberto Léda. Por motivos óbvios, ele preferiu não se identificar.

Segundo o profissional, a última promessa da Secretaria de Estado da Saúde (SES) era de efetuar o pagamento na sexta-feira (17).

“A SES não diz absolutamente nada. Toda a documentação para o pagamento é enviada, mas não estão pagando”, destacou.

O caso é ainda mais grave porque, agora, sabe-se que esse tipo de atraso tem relação com o desvio de recursos públicos, segundo apontou a Política Federal, no bojo da Operação Pegadores.

Segundo os investigadores, desde 2015 já foram desviados mais de R$ 18 milhões (saiba mais).

Marly Sarney

Médicos que trabalham na Maternidade Marly também já foram avisados: não receberão na data correta o pagamento de novembro.

Haverá atraso no repasse do Instituto Aqcua aos prestadores de serviços.

Emserh

Enfermeiros e fisioterapeutas contratados após seletivo da Emserh reclamam de diminuição dos salários. Segundo eles, o edital previa pagamento mensal de R$ 2,5 mil.

“Mas o Instituto Gerir só quer pagar R$ 2 mil”, relatou uma enfermeira ao blog. Ela disse que os contratados estranharam, também, o fato de que o seletivo era pra a Emserh, mas os contratos foram assinados pelo Gerir.

Outro lado

O blog já entrou em contato com o Governo do Estado e aguarda retorno sobre os casos.

Em posse, novo diretor da PF destaca Operação Sermão aos Peixes

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, destacou textualmente a Operação Sermão aos Peixes, desencadeada no Maranhão, em seu discurso durante a posse no novo cargo.

Sem citar nomes ou situações específicas, Segovia afirmou que o Brasil vive “vendaval de dúvidas e questionamentos quanto ao futuro da Polícia Federal”, mas que recebeu a missão de comandar a corporação com honra e senso de responsabilidade. Ele afirmou ter o combate à corrupção como prioridade e prometeu independência partidária nas ações à frente da corporação.

Segundo o novo diretor da PF, ele tem uma “indignação que jamais termina”, pois são muitos os males que “afligem a sociedade”. No entanto, disse ser um “otimista convicto e com sede de Justiça”, mas ressaltou ter os pés no chão.

“É nesse espírito de equipe, todos unidos, que buscaremos o combate incansável à corrupção no Brasil, que continuará sendo a agenda prioritária da Polícia Federal tendo como premissa a continuidade de operações especiais tais como Lava Jato, Cui Bono?, Sermão aos Peixes, Cadeia Velha, Lama Asfáltica e tantas outras em andamento nos inquéritos que tramitam no STF [Supremo Tribunal Federal] e nas varas da Justiça Federal Brasil afora”, afirmou.

Para quem não lembra, a Operação Sermão aos peixes foi desencadeada em 2015 – contra a gestão de Ricardo Murad na Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Maranhão – e já está em sua 5ª fase, denominada “Pegadores”, contra atos de corrupção na mesma SES, mas sob o governo Flavio Dino (PCdoB).

(Com informações da Folha)

Tudo em casa

Da coluna Estado Maior

A Operação Pegadores, da Polícia Federal, revelou uma estranha proximidade dos gabinetes e pessoas muito próximas do governador Flávio Dino com os malfeitos descobertos na Secretaria de Saúde.

Seu principal auxiliar, presidente do seu partido, amigo de longas datas e lugar-tenente de suas ações políticas e pessoais, jornalista Márcio Jerry, aparece como vínculo direto de pelo menos dois personagens da trama.

A enfermeira Keilane Silva, tida como amiga de Márcio Jerry, motivo pelo qual recebeu contracheque de R$ 13 mil em Imperatriz, foi o pivô da investigação. Ainda em 2015, surgiu a notícia de que a amiga de Jerry recebia um alto salário como enfermeira em Imperatriz apenas pelo fato de ter relação com o secretário.

Foi a partir dela que a Polícia Federal decidiu investigar o esquema. Mas o supersecretário de Flávio Dino tem gente ainda mais próxima envolvida no esquema. Sua cunhada, Jane Rodrigues, teve R$ 50 mil bloqueados pela Justiça Federal e é apontada como uma das cabeças da lista de funcionários fantasmas da SES. Casada com um dos irmãos de Jerry, Jane se aproxima do gabinete de Flávio Dino por meio do cunhado, principal auxiliar do governador.

A trama descoberta pela Polícia Federal bota, portanto, o esquema da Operação Pegadores no principal gabinete do Palácio dos Leões, por intermédio de Márcio Jerry, o homem de confiança do comunista.

Pegadores: empresa usada em esquema foi criada em 2015

Embora setores do governo Flávio Dino (PCdoB) sigam tentando atribuir à gestão passada a responsabilidade pela corrupção desvendada pela Polícia Federal no bojo da Operação Pegadores (saiba mais), os dados do inquérito policial que embasou os pedidos de prisão de 17 agentes ligados ao atual governo não deixam dúvidas: o esquema foi todo montado após a chegada dos comunistas ao poder.

Corrobora essa tese, por exemplo, o envolvimento do Instituto de Serviços Médicos e Consultoria Ltda. (ISMC).

Comandada por Ideide Lopes de Azevedo, uma das presas pela PF, a empresa foi responsável, segundo os investigadores, por substituir a ORC Gestão no repasse de valores a integrantes do esquema.

Com um detalhe: foi criada apenas em março de 2015.

De acordo com a PF, o ISMC atuava “intermediando o pagamento de beneficiários da Secretaria com verbas que deveriam se destinar ao serviço público de saúde do Estado do Maranhão”.

Para isso, a empresa recebeu pagamentos dos institutos Bem Viver, ICN, Idac e Corpore, com um objetivo claro: desviar recursos federais que deveriam ser aplicados na saúde estadual, novamente segundo o que apontam os federais.

Então, tem-se uma empresa criada em 2015, cujas relações são próximas com membros do governo Flávio Dino – como Rosângela Curado, então subsecretária de Saúde, e Luiz Marques Barbosa Júnior, então chefe da Superintendência de Acompanhamento à Rede de Serviços, ambos nomeados apenas na gestão comunista.

Como pode um esquema desse ter relação com outra gestão, que não a comunista?

“Governo Sorvete”, diz Sarney sobre gestão Flávio Dino

Do blog do José Sarney

É uma glória para o nosso Estado a descoberta que acaba de ser feita no Maranhão — o penúltimo estado comunista no mundo depois que a Albânia acabou com esse sistema —, de que descobrimos aquilo que nunca tinha sido achado na mesa dos cientistas: o medicamento universal que liquida com qualquer doença.

A Sociedade Internacional de Medicina, com sede em Londres, acaba de tomar conhecimento de que aqui foi descoberto o remédio final para a saúde, que causa verdadeiro milagre: o Sorvete Milagroso!

A Operação Pegadores, deflagrada pela Polícia Federal, que há quinze meses acompanhava os trabalhos estatais, tornou transparente o programa governamental para salvar a Saúde Pública.

Mais de UM MILHÃO DE REAIS custou a empreitada do Governo do Maranhão.

Foi feito o cálculo de que é um remédio muito barato para os hospitais. O problema é saber se cada paciente precisa de casquinha de uma bola ou de duas bolas e também o sabor, se de coco ou de cocô, de chocolate, de baunilha ou de açaí. Tudo feito aqui.

Foi um número tão exagerado que levou a Polícia Federal a desconfiar. Só um hospital consumiu quinhentos mil casquinhas de sorvete de uma bola, ao custo unitário de dois reais por bola. Assim, em cada cama, quem chegava encontrava o paciente chupando uma casquinha de sorvete. Faltava remédio, algodão, seringa e roupa lavada, mas sorvete jamais.Quinhentos mil sorvetes sabor Dino. Não ficou muito claro se, burlando a pesquisa, a turma também chupava picolé.

Outra coisa fantástica é o fato de que toda essa produção brutal de sorvete (e picolé?) era produzida por uma firma fantasma, que não existia, mas produzia e consumia o dinheiro que, segundo o slogan do governo, deveria ser “de todos nós”. E os marqueteiros ficaram também ouriçados com a possibilidade de substituir o slogan do Governo por “Sorvetes de Todos Nós!” Seria mais atrativo e chamativo.

Mas a coisa não ficou só por aí: para essa comilança de sorvete tinha que ter pessoal e, portanto, houve a contratação de 424 funcionários fantasmas, para preparar e para saborear os sorvetes (e os picolés?).

A operação era tão secreta que de nada sabiam o Secretário de Saúde, Dr. Carlos, o Governador, Dr. Dino, o Secretário da Articulação Política, Dr. Jerry, o Dr. dos Direitos Humanos e Participação Popular — sim, pois tanto sorvete é caso de direitos humanos e dos direitos dos políticos que apoiavam todo o governo do sorvete.

O milagre é que toda a fórmula de feitura do sorvete da trapaça era explicada ao Secretário de Saúde, com folha suplementar mandada preparar por alguém (?) de cima, que também não sabia de nada — só de tudo.

Sendo assim, entre sorvetes, picolés e roubalheira fica o pobre Maranhão com 20 mortes por semana, estradas esburacadas, filas e filas nos hospitais e nas UPAs, sem remédios e algodão. Os doentes, à beira da morte, só podem balbuciar:

— Me dá um sorvete aí!

Famem exigirá em Brasília liberação de recursos

Caravana maranhense será coordenada pelo presidente da Federação, Cleomar Tema

Prefeitos e prefeitas maranhenses desembarcam em Brasília, na próxima segunda-feira (20), para participar de uma nova mobilização em favor do fortalecimento do municipalismo e liberação de maior aporte financeiro, por parte do governo federal, para as prefeituras. A caravana do estado será coordenada pelo prefeito de Tuntum e presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Cleomar Tema.

A mobilização faz parte da campanha “Não deixem os municípios afundarem” e está sendo organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). No Senado, os gestores irão discutir temas como a atualização dos programas federais; emendas do FPM (PEC 61/15) e 1% do FPM (PEC 29/17).

Na Câmara serão tratadas a PEC 212/16 (precatórios); e os PLs 3776/08 (piso do magistério) e 2289/15 (resíduos sólidos).No Congresso Nacional, a pauta comum tratará sobre a derrubada do veto ao Encontro de Contas (nº 30/17).

Com representantes do Poder Executivo, serão discutidas medidas que viabilizem a liberação de novos recursos para os municípios. Os gestores públicos maranhenses também irão se reunir com a Bancada do Estado em Brasília, formada por deputados federais e senadores.

Tema e Aluisio Mendes entregam estrada na zona rural de Tuntum

A estrada vicinal que interliga os povoados Mato Verde e Belém, na zona rural de Tuntum, foi reinaugurada sábado pelo prefeito Cleomar Tema e pelo deputado Aluisio Mendes (PODE), que destinou recursos federais para que a obra fosse realizada. O ato reuniu vereadores, secretários municipais e lideranças comunitárias no povoado Belém.

São 23 quilômetros de estrada que foram recuperados por meio de convênio da Codevasf com emenda parlamentar de Aluisio Mendes, mais um benefício assegurado pelo deputado à população da zona rural de Tuntum. “Já destinamos mais R$ 950 mil para que seja recuperado também a estrada entre os povoados Belém e São Bento, sempre com o objetivo de garantir melhores condições de vida para quem vive e trabalha na zona rural”, declarou Aluisio Mendes.

O prefeito Cleomar Tema fez questão de ressaltar o apoio que tem recebido de Aluisio Mendes, para obter os recursos necessários ao atendimento das demandas da zona rural de Tuntum. “Gente humilde e trabalhadora que tem recebido toda a atenção do nosso deputado, que já assegurou para o próximo ano mais verbas para o asfaltamento de ruas nos povoados São Lourenço e Samborá”, anunciou ele.

Para o líder comunitário Josinaldo, que há 30 anos luta por benefícios para o povoado Belém, o deputado Aluisio Mendes tem sido muito atuante como representante de Tuntum e demais municípios maranhenses em Brasília. “É uma parceria que tem dado muitos resultados positivos para a nossa cidade e nós do povoado Belém estamos muito agradecidos”, enfatizou ele.

Escândalo na SES não foi o único caso de corrupção do governo Dino

Em todos os anos de gestão governamental, Dino enfrentou ações que apuraram irregularidades

(Com informações de O Estado)

A operação “Pegadores”, deflagrada na última quinta-feira, 16, e que verificou um esquema de corrupção na Secretaria de Estado da Saúde (SES) foi mais um capítulo de uma gestão governista marcada por denúncias de corrupção em todos os anos de mandato de Flávio Dino. A gestão enfrentou ações da polícia, fato que vai na contramão de quem bradou, no Palácio, no dia de sua posse, que seria o mais honesto dos políticos.

Em 2015, uma das adjuntas da Secretaria de Educação, Simone Limeira, foi acusada após investigações de cobrar propina de índios na região de Grajaú, para liberar licenças de transporte nas aldeias. Ela foi afastada, sob a promessa de que seria alvo de investigação, no entanto, no ano seguinte, foi candidata comunista nas eleições em Grajaú, com o apoio do próprio Dino.

Ainda no primeiro ano de mandato, operações da Polícia Civil derrubaram outros dois auxiliares ligados ao governador Flávio Dino. Inicialmente, foi o assessor regional da Secretaria de Articulação Política, José Wellington Leite, envolvido de acordo com os investigadores com o agiota Josival Cavalcanti, o Pacovan. Em seguida, o assessor especial da mesma pasta, Walter França Silva Júnior, também aparece envolvido com cheques de Pacovan.

Os dois auxiliares foram afastados pelo Governo, mas o relatório prometido pelo próprio Executivo Estadual que apuraria o caso não foi divulgado. Outro caso marcante foi do homem de confiança de Dino, o advogado Antonio Nunes. Ele apareceu envolvido em um contrato de R$ 25 milhões com uma empresa criada em plena campanha de 2014. Mesmo denunciado, o sócio comunista de Dino continuou no órgão, sem que nada acontecesse.

Em 2016, foi a vez de Rosângela Curado. Então secretária-adjunta de Saúde, a pedetista deixou o governo em uma obscura decisão que gerou forte especulação.

Em 2017, o ano da corrupção comunista começa com denúncia contra um assessor da Secretaria de Administração Penitenciária, Danilo dos Santos, preso na Operação Turing, da Polícia Federal. Em nota, o governo explicou que já havia exonerado Danilo dos Santos dos quadros do governo. E negou ter recebido informações privilegiadas da PF.

Os três anos de mandato de Flávio Dino foram marcados também pelo escândalo dos alugueis camaradas, por desvio de recursos da previdência para usar em asfalto e por malfeitos na Secretaria de Segurança.

Cronograma da corrupção comunista

2015

Simone Limeira, da Seduc: foi acusada de cobrar propina para liberar transporte escolar em aldeias indígenas; mesmo assim, foi a candidata de Flávio Dino em Grajaú.

José Wellington Leite: o assessor do secretário Márcio Jerry foi descoberto com um cheque do agiota Pacovan em seu poder. Mesmo assim, atuou nas campanhas comunistas em 2016;

2016

Antonio Nunes: chefe do Detran, o ex-sócio de Flávio Dino foi acusado de beneficiar com R$ 25 milhões uma empresa criada apenas para este contrato. Hoje chefia a Segov.

Rosângela Curado: às vésperas das eleições municipais, a então adjunta da Saúde deixa o cargo em circunstâncias obscuras. Mesmo assim, foi a candidata de Flávio Dino em Imperatriz.

2017

Danilo dos Santos: adjunto na Secretaria de Administração Penitenciária chefiava esquema de desvio de recursos e foi pego pela Polícia Federal.

Rosângela Curado: afastada do governo, mas com atuação ainda forte na Saúde, ex-adjunta foi presa por participação em esquema de pagamento a funcionários fantasmas.