Um brasileiro, de 31 anos, foi preso no dia 28 de dezembro, na Venezuela, sob alegação de manter atividades desestabilizadoras contra o regime de Nicolás Maduro.

Após quase dez dias encarcerado na sede central do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), na capital venezuelana, ele foi libertado neste sábado (6), segundo confirmou o chanceler brasileiro Aloysio Nunes, no Twitter: “O incidente envolvendo o brasileiro Jonatan Moisés Diniz foi encerrado, com sua expulsão da Venezuela”.

Agora, você sabe que “atividades desestabilizadoras” Jonatan Diniz promovia no país?

Distribuía comida a crianças carentes.

Isso mesmo: o brasileiro, que mora em Miami e tem uma confortável vida por lá, fazia caridade na Venezuela, esse “paraíso” defendido por muita gente no Brasil.

Foi esse o crime dele.

Por conta disso, passou dez dias num local chamado de “A Tumba” por ex-presos locais.

Jonatan Diniz e três venezuelanos fariam parte da organização não governamental Time to Change the Earth (Tempo de Mudar a Terra, em tradução livre). Ele tem várias postagens em sua página no Instagram citando a entidade.

Para o governo de Maduro, a ONG seria uma “organização criminosa com tentáculos internacionais”, que distribuiria alimentos e bens a moradores de rua com o objetivo de obter recursos em moeda nacional com vistas a promover ações contra o governo.

Segundo O Globo, o chavismo também o acusou informalmente de ser parte do grupo “Warriors of Angels” (Guerreiros dos anjos, em português) e um dos supostos delitos cometidos teria sido a publicação em redes sociais de imagens de protestos contra o governo Maduro.

Abaixo, um pouco das “atividades desestabilizadoras” promovidas por Jonatan Diniz em solo venezuelano.