Edison Lobão fratura o fêmur após queda em Brasília

O senador Edison Lobão (MDB) fraturou o fêmur, ontem (18), após sofrer uma queda num restaurante de Brasília.

Após o acidente, o emedebista, pré-candidato à reeleição no Maranhão, foi operado no Hospital Santa Lúcia.

Segundo os primeiros prognósticos, Lobão ficará dois meses sem sequer colocar o pé no chão – com isso, seu suplente, Pastor Bel, seguirá no mandato.

Luis Fernando viabiliza pavimentação em bairros de Ribamar

O prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva e o governador Flávio Dino, assinaram neste sábado (17), ordem de serviço autorizando o imediato início de obras de pavimentação em vias de seis bairros da cidade, além de asfaltamento da Avenida Paraíso. A ação é fruto de convênio do Governo do Estado com a Prefeitura ribamarense, que vem trabalhando diversas parcerias em todas as áreas da administração pública.

Para pavimentação, foram destinado um total de R$ 5 milhões que envolve ainda a realização de drenagem e urbanização de vias e corredores dos bairros Vila São Luís, Vila Flamengo, Vila Kiola, Vila Sarney Filho I, J.Lima e Jardim Tropical, incluindo a Avenida Paraíso, que será iniciada após a conclusão do projeto executivo e respectiva licitação. Muitas das vias estão completamente destruídas por falta de manutenção e conservação.

De acordo com o prefeito Luis Fernando, o pacote de serviços engloba a sequência de uma série de ordens de serviço de obras que vem sendo desencadeada desde o início de 2018. Somente no mês de Março deste ano, mês aliás que comemora-se o aniversário do santo padroeiro, São José, o prefeito Luis Fernando lembra, que já foram assinadas cinco ordens de serviços autorizando a reconstrução de Unidades Básicas de Saúde do município.

“Hoje damos largada em definitivo para a resolução de um problema crônico na área da infraestrutura, também fruto de má administração, e que o povo das Vilas vinha sofrendo há anos”, disse. Luis Fernando também lembrou que desde o início da atual gestão, mais de 200 km de ruas já foram recuperadas, entre vias asfaltadas e revestimento primário.

“Já entramos em vários bairros igualmente comprometidos, fazendo intervenções para minimizar os problemas, a exemplo da Sede, Panaquatira, a própria região das Vilas, a estrada do Unicamping que liga ao Juçatuba. Bastante sensível a todas as causas ribamarenses, o governador firma conosco importantes parcerias em prol da reconstrução do nosso município, e se Deus quiser, vamos continuar levando dignidade a nossa gente”, completou o gestor.

Além da infraestrutura, o governador Flávio Dino em tom de descontraído recordou que pelo comprometimento e trabalho, características do prefeito Luis Fernando, já esteve no município quase 20 vezes, levando serviços por meio de parcerias.

“Já somos de casa. Ribamar é um município importante e por essa razão, com um gestor comprometido como é o Luis Fernando não temos dúvida que ainda estaremos por muitas e muitas vezes firmando ainda mais obras e serviços que colaborem para a reconstrução do município, direito de cada ribamarense”, garantiu.

Durante a solenidade, Flávio Dino também entregou, por meio do programa Mais Renda, 25 kits de beleza contendo secadores, chapinhas, lavatórios, tesouras, secador, itens de manicure e mais 125 carrinhos para venda de lanche, contendo fardamento oficial, utensílios e demais equipamentos.

O secretário de estado do desenvolvimento social, Neto Evangelista falou da satisfação em oportunizar o incremento da economia local por meio do incentivo aos pequenos empreendedores. “São José de Ribamar ganha hoje aqui diversos benefícios e serviços, atendendo assim a população. Temos certeza que todo esse material será de grande importância para que as famílias tenham renda e mais dignidade no dia a dia”, finalizou.

O evento contou com a presença dos vereadores ribamarenses, do vice-prefeito Eudes Sampaio, secretários municipais e estaduais, além de lideranças políticas da região.

“MP tem criminalizado advocacia”, diz Charles Dias

Do Brasil 247

O Ministério Público tem sido o “grande algoz” dos advogados ao criminalizar de forma indiscriminada o exercício da advocacia. É o que diz Charles Dias, procurador nacional de defesa das prerrogativas do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Em entrevista à ConJur, ele relata que o MP tem impedido profissionais de receber honorários de ações previdenciárias e verba de fundo federal de educação para municípios e tem ajuizado ações de improbidade contra pareceristas.

Para o advogado, “o MP é o grande carrasco da advocacia”. Mas isso não diminui a participação da magistratura na violação das prerrogativas da classe, que estão definidas no Estatuto da Ordem. Para Dias, o Judiciário “se enclausurou” e perdeu contato com o mundo real. Por isso deixam de atender advogados, fazem greve por penduricalhos, pedem aumento para ir a Miami comprar terno, afirma.

“As negativas de acesso aos autos, buscas e apreensões midiáticas, a espetacularização do processo penal, o modelo adotado pela Justiça pública de fazer o Direito Penal parecer um programa de reality show, expondo a imagem de investigados, são campo fértil para que as violações ocorram”, afirma.

Leia a entrevista:

ConJur — Existe hoje um grande violador das prerrogativas dos advogados?
Charles Dias  O Ministério Público tem sido o grande algoz da advocacia ao criminalizar de forma indiscriminada o exercício da advocacia. Ao querer discutir, por exemplo, isso acontece na Justiça Federal, honorários contratuais avençados, os honorários que o advogado contrata com o cliente para o exercício em ações previdenciárias. Apesar de o STJ já ter dito de forma reiterada que a competência para discutir isso é da Justiça estadual cível. O MP é carrasco dos advogados quando quer impor licitação, mas esquece que o Supremo já disse que escritório de advocacia pode ser contratado por ente público sem licitação. Ou ainda quando impede que honorários sejam pagos a advogados que lutaram para que municípios recebessem dinheiro da educação de algum fundo federal por entender que a verba é exclusiva de determinada rubrica.

ConJur — As cortes superiores e o Supremo Tribunal Federal também desrespeitam as prerrogativas dos advogados?
Charles Dias — O STF editou a Súmula Vinculante 14, que considera direito do defensor ter acesso amplo aos elementos de prova, mas muitas vezes são decretados sigilos em processos no Superior Tribunal de Justiça e no próprio STF, dificultando o acesso do advogado ao material para que ele possa promover a defesa dos seus clientes. Outra forma de violação de prerrogativas é aviltamento de honorários sucumbenciais que não ocorre só nas instâncias ordinárias, também ocorre nos altos graus de jurisdição. Essa talvez seja a maior das violações porque diz respeito exatamente com a verba alimentar do advogado, com a sua subsistência, significa o aviltamento da profissão. Mas não é só isso. O juiz que avilta os honorários sucumbenciais, além de praticar uma injustiça, presta um desserviço à administração da Justiça. Pois esses honorários, além de representar uma justa recompensa ao advogado, é também um desestímulo as lides temerárias.

ConJur — Essa depreciação ocorre com mais freqüência quando em um dos lados está a Fazenda?
Charles Dias — O novo Código de Processo Civil estabeleceu normas bastante objetivas para fixação de honorários advocatícios nesses casos. Por isso não temos observado muito a prática que diminui a importância do advogado desde o início da vigência do diploma legal, em 2016. Quando ocorre, a impressão que se tem é de que o magistrado foi tomado pelo sentimento expressado pelo presidente da Associação de Juízes Federais, que disse que o juiz não tem tranquilidade para trabalhar imaginando que o advogado que está sentado ao lado dele está ganhando mais do que ele.

ConJur — Muito se fala sobre abusos cometidos no curso das grandes operações policiais.
Charles Dias  Somos tentados a pensar na advocacia criminal quando se fala em violação de prerrogativas porque a atuação do advogado no campo do Direito Penal é de embate. O choque ocorre com o delegado na fase de inquérito, tem enfrentamento com o juiz, com o Ministério Público na fase processual. As negativas de acesso aos autos, buscas e apreensões midiáticas, a espetacularização do processo penal, o modelo adotado pela Justiça pública de fazer o Direito Penal parecer um programa de reality show, expondo a imagem de investigados, são campo fértil para que as violações ocorram. Mas não podemos nos iludir: as violações ocorrem de forma muito forte e frequentes em outras áreas do Direito.

ConJur — São menos visíveis.
Charles Dias  O exercício da profissão está sendo criminalizado pelo MP por causa da emissão de pareceres em órgão públicos que não são vinculantes, são mero exercício de um ato de convicção, portanto, ausente dolo ou outro tipo de intenção de prejudicar a Fazenda Pública. Apesar disso, procuradores e promotores estão processando advogados por improbidade administrativa e até penalmente porque suspeitam de atos que gestores praticaram baseados no documento técnico. Isso viola claramente a prerrogativa do advogado, já que está em lei que é livre o exercício da advocacia em todo território nacional. Existem casos de advogados que são condenados por litigância de má-fé na área trabalhista só porque o cliente não compareceu a uma audiência. Não faz o menor sentido.

ConJur — Conhece mais casos desse tipo?
Charles Dias  O advogado ser processado por denunciação caluniosa ou comunicação de crime falso, mais ações de reparação de dano, quando é arquivada representação que apresentou à corregedoria contra autoridade pública que desbordou do seu dever de urbanidade ou provocou violações. Não é raro isso acontecer, apesar de o ato ser uma forma de a sociedade fiscalizar as autoridades. Por essa ótica, também seria cabível uma ação por denunciação caluniosa contra todo promotor que fizesse uma denuncia e ao final o réu fosse absolvido.

ConJur — Juiz que não atende advogado também descumpre o Estatuto da Advocacia?
Charles Dias  Por força de lei, ele tem que receber o advogado, independentemente de marcação de horário ou espaço na agenda. A advocacia tem compreendido e tolerado alguma sistemática de organização adotada pelos magistrados diante da grande demanda de processos que tramitam no Poder Judiciário. O que a advocacia não tolera, e isso não é incomum, é que juízes simplesmente não recebam advogados.

ConJur — Isso é comum?
Charles Dias
 — Alguns juízes dizem abertamente isso, colocam até avisos no gabinete dizendo que não vão conversar com o público durante determinado período. Recebemos muitas reclamações nesse sentido e estamos agindo para garantir o direito. Nas caravanas das prerrogativas que fizemos em 2017 visitamos estados que não tinham nenhum juiz de primeira entrância. Não tinha um juiz de primeira entrância em todo Judiciário, ou seja, as varas de primeira entrância todas estavam sem juiz.

ConJur — Onde foi isso?
Charles Dias  Em Alagoas. Evidentemente, o tribunal local fez um esforço e parece que amenizou a situação, mas ainda não solucionou. Onde se tem um zero absoluto de prestação jurisdicional, não há violação de prerrogativas, mas ao mesmo tempo se pode dizer que ocorre a maior das violações, que é impedir o exercício da advocacia, do trabalho. Em outros estados encontramos varas sem juízes há anos.

ConJur — Qual foi a explicação dos TJs?
Charles Dias  As justificativas são as mais diversas possíveis. A mais frequente é de que o Judiciário bateu com a cabeça no teto da Lei de Responsabilidade Fiscal, impedindo a promoção de concurso para preencher as vagas. Ao mesmo tempo, encontram como solução a extinção e fusão de varas. Ou seja, colocar nos ombros do cidadão, que são por demais estreitos e frágeis, todo o peso da incapacidade, da inoperância e da irresponsabilidade do Estado paquidérmico.

Paralelamente a isso, os penduricalhos remuneratórios permanecem. Juiz ameaçando fazer greve por causa de auxílio moradia, indo à Justiça para cobrar o benefício porque a esposa não recebeu, sendo que os dois moram na mesma casa própria. Enquanto isso, a população fica absolutamente desassistida. Não consigo observar isso como não sendo uma violação das prerrogativas da profissão, porque toca na falta de prestação jurisdicional.

ConJur — O que a Procuradoria da OAB tem feito para combater as frequentes buscas e apreensões em escritório de advocacia?
Charles Dias  A entidade está muito preocupada e atenta. O local de trabalho do advogado é inviolável. Não precisa de ações midiáticas: o escritório, se intimado, pode apresentar a informação que o juízo pede. Mas há uma preocupação hoje muito maior com os holofotes da mídia do que com o devido processo legal. A OAB só admite busca e apreensão em escritório de advogado quando o profissional estiver sendo investigado por crime. Os documentos no escritório do advogado foram dados em confiança, ele tem que zelar pelo sigilo dessas informações. Os responsáveis por essas buscas e apreensões não respeitam nada disso. Existem também muitas violações em escutas telefônicas.

ConJur — Que às vezes pega a comunicação do escritório indiretamente…
Charles Dias  A lei de escuta determina que o que não interessa ao processo deve ser destruído a pedido do Ministério Público, dono da ação penal. Mas não é isso que acontece. Muitas vezes, a informação é mantida para achacar o advogado, chantagear e intimidar a defesa. O Estatuto garante claramente a inviolabilidade do escritório ou local de trabalho do advogado, bem como os seus instrumentos de trabalho, sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia. E também se comunicar com seus clientes pessoal e reservadamente. Em nenhum presídio de segurança máxima desse país você se comunica com seu cliente de forma pessoal. Todas as conversas são filmadas e gravadas.

ConJur — Você recebe muitas reclamações de jovens advogados?
Charles Dias  O jovem advogado encontra um problema muito grande no início da sua carreira por conta de posturas autoritárias, inacessíveis e arrogantes por parte da magistratura.

ConJur — Conhece casos concretos?
Charles Dias — 
No Ceará, recentemente, uma jovem advogada despachava tutela de urgência no caso de uma criança que precisava ser internada. O juiz não despachou o processo e a criança morreu nesse meio tempo. Ela foi conversar com o magistrado, se emocionou e chorou. Foi chamada de desqualificada e imatura por causa da reação. Isso é prova de que o Judiciário se enclausurou numa realidade exclusiva, que o impede de ter e sentir o sentimento das ruas.

São esses elementos que levam, por exemplo, um desembargador a dizer que precisa dos penduricalhos para ir a Miami comprar ternos. São esses procedimentos que levam, por exemplo, um juiz a ir à Justiça cobrar um auxílio-moradia porque acha que isso é um direito pessoal e não uma verba de ressarcimento por um custo que ele tem com a moradia. É esse sentimento que permite que um desembargador vá para a imprensa e diga que esses penduricalhos são uma forma de disfarçar um aumento do seu salário que está defasado. Aí ele começa a desenvolver comportamentos próprios desse isolamento e do desconhecimento da realidade social que impedem que cumpra o papel principal e último da sua atividade profissional, ou seja, prestar jurisdição. Começa a criar, por exemplo, regras exigindo código de vestimenta para se entrar no fórum, ignorando que parte da população brasileira sofre para comer o pão de cada dia.

ConJur — O que o senhor acha de criminalistas quererem criar um grupo de defesa das prerrogativas por conta da “omissão” do Conselho Federal da OAB em casos envolvendo grandes operações como a “lava jato”?
Charles Dias  Essa é uma questão sensível. É preciso que o advogado tenha muito nítido o que é a violação de prerrogativa dele, no exercício da profissão, e o que é discussão processual ou de mérito na defesa do cliente dele. Muitas vezes o advogado quer que a OAB faça a defesa de mérito do cliente dele em situações que ele se vê impossibilitado de fazer. A OAB tem sido presente na defesa das prerrogativas sempre, eu repito, sempre, todas as vezes em que há violação de prerrogativas. A defesa de mérito no processo cabe ao advogado.

Roseana encerra primeira caravana com saldo positivo

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e o Senador Suplente Lobão Filho (MDB) visitaram os últimos seis municípios em nove dias de viagem, pelo interior do Maranhão, com a caravana da liberdade, para reencontrar lideranças políticas e escutar o povo maranhense, na sexta-feira (16).

Nas cidades de Presidente Dutra e Tuntum foram recebidos com festa e carinho especial da população pedindo à volta da pré-candidata ao governo do Maranhão. O que para Roseana “esta viagem foi o termômetro que precisávamos para continuar a nossa caminhada em prol do desenvolvimento do nosso Estado” e complementou “eu nasci aqui, eu sou daqui, eu já governei aqui, minha família é daqui, eu sou do meu povo, o povo maranhense é minha família também e estou aqui novamente para cuidar do nosso Estado”.

Em Dom Pedro e Santo Antônio dos Lopes, o reconhecimento da população e das lideranças pelo serviço prestado até hoje ao Maranhão rendeu agradecimentos ao senador Edison Lobão, que estava representado pelo senador suplente Lobão Filho, que aproveitou para expressar seus agradecimentos a todos os presentes “eu na figura de meu pai aqui representado agradeço todo o carinho e reconhecimento pelos nossos trabalhos prestados a todos os maranhenses, a energia que muitos não tinham acesso virou uma realidade não só para que mais de um milhão e meio de pessoas tivessem eletrodomésticos nas residências, mas também para a implantação termoelétricas e o impulsão do trabalho no campo”, ressaltou Lobão Filho.

Já em Capinzal do Norte e Piritoró, tanto a ex-governadora quanto o senador fecharam a maratona de visitas com chave de ouro aos serem recepcionados com muita alegria e olhares de esperança para um futuro melhor. Além de serem elogiados pela ótima reputação de suas gestões.

Depois de percorrer mais de 2500 km em 31 municípios, para dialogar com o povo e as lideranças locais, juntamente com os deputados Victor Mendes (PSD), Edilázio Júnior (PV) e Adriano Sarney (PV). Os pré-candidatos Carlos Filho, Trinchão e David Carvalho. Uma nova caminhada começa a ser trilhada, rumo a um Maranhão melhor.

“Estou decidido a ser candidato a governador”, diz Eduardo Braide

O deputado estadual Eduardo Braide (PMN) confirmou que está mesmo “decidido a ser candidato a governador”.

Em entrevista a O Imparcial ele disse que já percebeu “o sentimento popular” de apoio ao seu projeto, que reconhece o fato de que ainda não é muito conhecido no interior do estado e que trabalha “para reunir as condições necessárias”.

Uma dessas condições, acrescenta, seria garantir uma chapa com o deputado federal Zé Reinaldo, que ainda tenta o DEM.

Abaixo, alguns dos principais trechos da entrevista.

Cadidatura

“Há um sentimento muito grande no Maranhão hoje da construção de uma via alternativa e isso ficou muito claro nas pesquisas que foram divulgadas logo após as eleições municipais. Em todas elas, eu acabei figurando na terceira colocação. Para mim, isso é um sinal de que o povo maranhense acredita, confia no nosso nome. O que posso dizer hoje é que eu estou decidido a ser candidato a governador, mas trabalhando para reunir as condições necessárias para que isso possa se concretizar. Tenho certeza de que o Maranhão pode ser melhor, um estado diferente e vamos mostrar isso no momento certo”

Alianças

“Ninguém é candidato de si mesmo. A primeira coisa é você ter o sentimento popular. Essa etapa já me foi demonstrada pelas pesquisas de opinião de votos. Isso é algo que muitos procuram e não conseguiram ao longo dos anos em outras eleições. A segunda situação é que você precisa de uma aliança partidária que dê as condições mínimas para que você possa levar uma campanha de governador do estado. Reconheço, no meu caso, o desconhecimento em relação a mim no interior do estado. Você só vence esse desconhecimento se tiver uma aliança partidária que te dê capilaridade para levar seu nome para o interior, um tempo de TV razoável para que você possa mostrar seus projetos que vão mudar, de verdade, o Maranhão para melhor”

Via alternativa

“O povo merece um Maranhão de cara nova. Isso é um sentimento que está nas pesquisas. Tive acesso a pesquisas do ano passado, onde em todos os cenários eu apareço em primeiro lugar aqui na capital e com bom desempenho em cidades onde eu nem estive por conta desse sentimento de construir essa terceira via. O que temos hoje colocado ao maranhense? Um governo que se propôs a fazer uma mudança, e eu posso afirmar que a desigualdade no Maranhão aumentou por conta desse governo que aí está e digo com base em números. O governo que aí está falhou na distribuição de riquezas em nosso estado. O PIB mais alto do país, mas por outro lado os indicativos menores em relação à distribuição de riqueza. Esse é um lado que precisa ser contestado. A outra candidata teve a oportunidade de mostrar o que poderia fazer pelo Maranhão. Acho que é o momento de apostar no novo e, por isso, que eu digo que o povo merece um Maranhão de cara nova”

Propaganda comunista

“Se tem uma coisa que eu aprendi ao longo desses três anos é que o comunismo sabe fazer bem uma coisa: propaganda, especialmente propaganda enganosa. Se formos ver o que é anunciado pelo governo do estado e a realidade que tem na vida das pessoas, são duas situações completamente diferentes. Tome por base agora a educação, onde o governo faz uma política muito forte na educação, mas o Maranhão ostenta um dos piores índices no que diz respeito ao aprendizado de leitura e de matemática. É completamente diferente daquilo que o governo vem pregando. Tome por exemplo o Italuís. Se você pegar um carro e sair aqui, você vai ver todas as propagandas do Novo Italuís. A adutora nunca nem funcionou. Quanto o governo gastou para investir nessa propaganda de nova adutora? Vi propaganda em televisão, em jornal impresso, nas ruas. A adutora não está funcionando. Ela teve um problema e nunca funcionou até hoje. É um governo que percebe ser mais fácil investir em propaganda do que usar esse dinheiro para tornar melhor a vida das pessoas na prática”

Zé Reinaldo

“É verdade e tenho que lembrar uma coisa: fui auxiliar do exgovernador Zé Reinaldo. Ele era governador e eu era presidente da Caema. Então, naturalmente, nós já temos uma relação de confiança. Segunda situação: o Zé Reinaldo, de forma muito injusta, recebeu um tratamento do governador Flávio Dino que não merecia por tudo aquilo que ele representou na vida política do governador e também pelos serviços que ele já prestou no Maranhão. Então, devido a essa situação, houve um rompimento. Eu conversei com ele e ele me demonstrou a sua decisão irreversível de ser candidato ao Senado. Eu disse a ele, de forma clara, que iríamos caminhar juntos e que a primeira vaga de senador na minha chapa, eu conÒrmando a candidatura, seria dele. E de lá para cá as conversas vêm acontecendo de forma mais intensa”

2018 x 2020

“Eu não sou candidato em uma eleição pensando em outra. Se eu for candidato a governador, é porque eu tenho a absoluta convicção de que eu vou chegar até lá, assim como eu tinha absoluta convicção de que chegaria à Prefeitura de São Luís. E não cheguei por detalhes, por pouco. Eu não pensei quando me candidatei a prefeito de São Luís em fazer nome para disputar a eleição de 2018, assim como, ao disputar a eleição de 2018, eu não tenho outro foco que não seja chegar ao governo do estado”

Capelães escolhidos por Flávio Dino têm vínculo com partidos aliados

A representação em que o PRP acusa o governador Flávio Dino (PCdoB) de fazer política eleitoral a partir das nomeações de capelães para a Polícia Militar e para o Corpo de Bombeiros do Maranhão (reveja) traz um dado, no mínimo, curioso.

Segundo a ação, vários desses líderes religiosos têm ligação não apenas com as igrejas que representam, mas também com partidos políticos da base aliada ao comunista.

Na ação são citados os pastores Pedro de Lima Vilela, que é do PDT, e desempenham o cargo de tenente da PM; o coronel Misael Mendes, que também é do PDT e foi o primeiro capelão a ser tornar coronel de polícia, algo destacado pelo próprio Dino.

“QUERO SAUDAR NA PESSOA DO CORONEL MISAEL, QUE VEM A SER O PRIMEIRO CORONEL CAPELÃO DA HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO; E SÓ HÁ UM, E EU ESCOLHI QUE FOSSE O DA ASSEMBLEIA DE DEUS, QUE É O CORONEL MISAEL”, destacou o governador, em discurso na cidade de Chapadinha, em dezembro do ano passado.

Do PP foi nomeado o major capelão Raimundo Lopes e do PPS, Francisco Fábio Silva Leite. Do DEM foi agraciado com o cargo de capelão o pastor Jessé Lemos Coutinho; do PSC ganhou o cargo o pastor Paulo Guilherme Fernandes.

A denúncia do PRP cita ainda, o caso do pastor Caetano Jorge Sares, de Caxias. “Hoje nomeado capelão pelo Governador Flávio Dino, deve-se evidenciar que, na campanha de 2014 ao Governo do Estado, o Governador Flávio Dino recebeu apoio político do Major, tal qual noticiou o Portal Vermelho”, diz o partido, apresentando um link para a notícia que confirma a revelação.

Três patentes

Consta da representação, ainda, a promoção de um pastor que passou de tenente para coronel em um só dia.

Raimundo Gomes Meireles era 1º tenente da Polícia Militar quando foi exonerado em 19 de janeiro por Flávio Dino. No mesmo dia, ele aparece no Diário Oficial do Estado no posto de coronel, não mais da PM, e sim do Corpo de Bombeiros Militar.

Raimundo Gomes é o segundo coronel a ser nomeado por Flávio Dino. Nas gestões anteriores, os capelães eram nomeados somente até major da Polícia Militar.

A relação agora denunciada pelo PRP já havia sido tema de denúncias do deputado Wellington do Curso (PP) na Assembleia Legislativa.

Capelão fantasma?

A denúncia levanta, também a possibilidade de um dos capelães sequer residir em São Luís.

Trata-se de Felipe Madureira da Silva, que, de acordo com o partido, é filho do pastor Marcos Pereira, do Rio de Janeiro, filiado ao PCdoB.

“Outrossim, cumpre dizer que o Capelão FELIPE MADUREIRA DA SILVA, ao que parece, residia (ou ainda reside) no Rio de Janeiro. É filho do conhecido pastor Marcos Pereira, filiado ao PCdoB, que possui fortes relações com vereadores e deputados federais do PCdoB do Rio de Janeiro, como por exemplo, com a deputada Federal Jandira Feghali e o vereador do PCdoB, Netinho de Paula. Felipe Madureira Silva foi nomeado pelo Governador Flávio Dino em 22 de janeiro de 2018 como Capelão religioso e, pelo que se sabe, não desempenha qualquer função no Maranhão e, sequer, reside no Estado”, diz o texto da representação.

Articulação

Outra curiosidade apontada pelo PRP: há capelães nomeados na Secretaria de Estado de Cmunicação e Articulação Política (Secap).

Le Cirque se posiciona após incêndio

Um assessor do Le Cirque manifestou-se sobre o incêndio que foi registrado hoje (17) na atração que está em apresentação no estacionamento do São Luís Shopping.

Identificado como Brian, o representante do circo disse que as chamas atingiram um caminhão da empresa onde se guardavam tintas, mas que as chamas ocorreram longe da lona onde ocorrem as apresentações.

Ainda segundo ele, todos os espetáculos seguem normalmente.