Previsão de alta arrecadação de ICMS pode ser prenúncio de novo reajuste

De O Estado

A revelação feita no fim de semana por O Estado, de que o governo Flávio Dino (PCdoB) pretende arrecadar em 2019 R$ 585 milhões a mais só com a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (saiba mais), surge como um indicativo de que o primeiro ano da segunda gestão comunista deve manter a marca de toda a primeira: a da pressão sobre os contribuintes maranhenses.

Sem conseguir atingir metas de arrecadação, o Executivo deve preparar novo reajuste de tributo para garantir caixa e tentar recuperar a saúde do Tesouro Estadual.

De acordo com o Orçamento aprovado em 2017 e em execução em 2018, ao final deste ano a receita com a cobrança de ICMS deve ser de R$ 6,7 bilhões – embora até outubro a arrecadação registrada tenha sido de apenas R$ 5 bilhões, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Para 2019, o Estado estima arrecadar R$ 7,3 bilhões, um aumento de quase 8,7%.

Ao fim do seu primeiro governo, Dino chega marcado por dois episódios em que amargou grande rejeição justamente por fazer aprovar – por meio da sua base aliada na Assembleia Legislativa – sucessivos aumentos das alíquotas desse tributo.

O primeiro deles ocorreu em 2015. Na ocasião, o governador conseguiu a aprovação, na surdina, de um projeto do Executivo que aumentava em 1% a alíquota do ICMS para operações de importação, exportação e transportes, acrescenta itens sobre os quais incidirá adicional de dois pontos percentuais na alíquota e, ainda, pelo menos dobra os valores da chamada “tabela das taxas de fiscalização de serviços diversos”.

Além disso, reajustou de 17% para 18% a alíquota de ICMS nas operações internas com mercadorias; nas prestações de serviços de transporte; no fornecimento de energia elétrica; no transporte interestadual de mercadorias ou serviços; nas importações de mercadorias ou bens do exterior; e sobre o transporte iniciado no exterior.

Foi nesse episódio em que o comunista alegou que produtos como refrigerante, agrotóxicos e ração animal eram “nitidamente, de luxo ou supérfluos”, o que, segundo ele, justificaria o aumento do imposto.
Segundo aumento – O segundo aumento do ICMS ocorreu logo em 2016. Sancionada no dia 15 de dezembro daquele ano pelo governador, a Lei nº 10.542/2016 – que então modificava o Sistema Tributário do Estado e alterava alíquotas do imposto – começou a vigorar em março de 2017.

Na prática, a nova lei aumentou o ICMS de produtos e serviços como energia elétrica, álcool e gasolina, cigarros, TV por assinatura, telefonia e internet em todo o Maranhão.

Para se defender das críticas, Flávio Dino sempre alegou que os maranhenses suportariam os reajustes porque as alíquotas praticadas no estado estavam entre as menores do país e que os impactos das medidas seriam mínimos.

“No que se refere à lei do ICMS, que foi aprovada no ano passado, nós ainda temos uma das menores cargas tributárias do país. Foi um reajuste necessário, diante da crise fiscal em alguns poucos produtos, impacto mínimo e necessário para manter a economia do Maranhão funcionando”, declarou o comunista.

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Para tentar reeleição, Flávio Dino promete reduzir impostos

Cassada, prefeita de Santa Luzia organiza ato a seu favor

A prefeita cassada de Santa Luzia, França do Macaquinho (PP), não perdeu tempo.

Apenas dois dias depois da derrota em julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), ela já organizou, no sábado (10), um ato em que reuniu apoiadores e correligionários para uma passeata pela cidade.

A progressista tenta fazer colar a narrativa que já virou moda: diz que foi vítima de um golpe e pede que a Justiça respeite a decisão do povo que a elegeu em 2016.

França do Macaquinho e seu vice, Juscelino Júnior, foram cassados por captação ilícita de sufrágio, a famosa compra de votos.

Segundo os autos, prometeram pagamento de contribuição sindical, doação de cestas básicas, e contratos de aluguel de veículos na prefeitura.

Tudo para ganhar a eleição.

Mas a decisão judicial é um golpe.

Prefeito de Imperatriz diz que voltará a andar armado

O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (MDB), afirmou hoje (11), nas redes sociais, que voltará a andar armado no dia-a-dia.

O anúncio foi feito após a confirmação do assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva (saiba mais).

Além de prefeito, Assis Ramos é delegado da Polícia Civil, mas diz que parou de portar sua arma por causa do contato diário com a população da cidade que administra.

Roseana lamenta assassinato do prefeito de Davinópolis

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) emitiu hoje (11) nota de pesar pelo morte do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva.

Ele foi assassinado numa chácara de sua propriedade no sábado (saiba mais).

“Lamento profundamente a tragédia que atingiu o amigo Ivanildo Paiva Barbosa, prefeito de Davinópolis, da minha mais elevada estima, que certamente deixa inconsoláveis amigos e familiares que conheciam o seu caráter e a sua generosidade. Que Deus o acolha e nos dê forças neste momento de perplexidade”, declarou.

Filho do prefeito de Davinópolis também foi assassinado

O assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva – encontrado morto neste domingo (saiba mais) -, não é o primeiro crime que abala sua família.

Em 2008, o filho dele, Ivanildo Paiva de Barbosa Júnior, foi morto por policiais militares em Imperatriz.

Ivanildo Júnior desapareceu na madrugada de 13 de setembro daquele ano. O estudante, então com 19 anos, voltava de uma festa realizada no Parque de Exposições de Imperatriz.

Após deixar amigas em casa, a vítima teria sido abordada pelos então PMs Smailly Araújo Carvalho da Silva e Antônio Ribeiro Abreu, quando foi transportado no porta-malas do carro até a Estrada do Arroz. No local, foi espancado e morto com um tiro na nuca disparado por Abreu. O corpo do estudante foi encontrado oito dias depois, enterrado em uma cova rasa.

Os policiais foram condenados a mais de 20 anos de prisão (relembre).

Prefeito de Davinópolis é assassinado

O prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva (PRB) foi encontrado morto neste domingo (11).

Segundo as primeiras informações, ele foi assassinado na sua chácara, no povoado Jussara, zona rural da cidade, para onde foi ainda no sábado (10).

O corpo foi encontrado fora da propriedade.

Perícia Criminal e Instituto Médico Legal (IML) já foram acionados ao local do crime.

Aguarde mais informações.

Rocha diz que voto por aumento a ministros do STF foi “técnico”

De O Estado

O tucano Roberto Rocha (PSDB) foi um dos 41 senadores que votou pelo aumento de 16% de aumento no salário de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de aparentemente ser resumida à figura dos 11 ministros, a decisão, caso sancionada por Michel Temer, deve ter um impacto de R$ 6 bilhões/ano nas contas públicas.

Em contato com O Estado, Roberto Rocha afirmou que a decisão dos senadores em aprovar o aumento foi técnica.

“A iniciativa do projeto de Lei não foi do Senado, e veio sustentada tecnicamente por todos os ministros do STF, juízes, procuradores e integrantes do Ministério Público. Não se tratava de um aumento, mas de uma reposição por perdas salariais dos últimos quatro anos”.

O senador ainda disse que compreende a reação negativa da população brasileira, mas que ela é injustificada. De acordo com o senador, não há relação direita entre os parlamentares que votaram e o objeto da votação.

“O aumento não atinge o Senado ou os senadores, que não são beneficiados. É compreensível a reação da sociedade, mas não cabe a um poder, diante das razões técnicas apresentadas, negar o que foi solicitado por outro poder”.

Empresários dizem que vão bancar, e Justiça autoriza Aviões em Cajari

A desembargadora Angela Salazar, respondendo pelo plantão do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMSA), autorizou, neste sábado (10), a realização de um show da banda Aviões do Forrró em comemoração ao aniversário da cidade de Cajari.

Com uma ressalva: desde que não haja dinheiro público para bancar a festa.

A atração havia sido questionada pelo Ministério Público, depois de detectadas irregularidades na licitação.

Dentre elas, o fato de que a empresa vencedora da licitação para a realização do evento apresentou proposta de R$ 158 mil, mas a banda Aviões cobra, sozinha, cachê superior ao valor de R$ 300 mil.

Além disso, a divulgação da festa, segundo apurado pelo MP, acontece desde o mês de junho de 2018, muito antes do processo licitatório ser iniciado. (reveja).

Empresários

Para contornar a situação, alegou a Prefeitura d Cajari, um grupo de empresários da cidade – dentre eles o marido da prefeita Camyla Jansen Santos (PSDB), segundo apurou o Blog do Gilberto Léda – assumiu a realização do show.

Segundo o Município, são eles que pagarão os cachês.

A Prefeitura alega que até mesmo o contrato com a empresa que venceu a licitação já foi rescindido, que deve, segundo a desembargadora Angela Salazar, ser “acompanhado pelos órgãos de controle e fiscalização e objeto de eventual instrução processual”.

Baixe aqui a decisão do TJMA.

QUE TRISTEZA! Sampaio cai para a Série C do Brasileirão

O Sampaio foi oficialmente rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro em 2019.

Mesmo sem entrar em campo neste sábado (10), o time maranhense acabou vendo o sonho de se manter na Série B ser enterrado pelo CRB, que empatou em 3 x 3 com o Criciúma.

Assim, o time alagoano, primeiro fora da zona de rebaixamento, soma 42 pontos, contra 32 do Sampaio, que só tem mais três jogos a cumprir na atual temporada, podendo chegar, portanto, no máximo a 41.

Uma tirsteza imensa…

Entidades repudiam eleição de nova ouvidora da Defensoria Pública do Maranhão

Um grupo de 22 entidades da sociedade civil organizada emitiu ontem (9) uma nota pública de repúdio contra a Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE-MA) após o resultado da eleição da nova ouvidora-geral do órgão.

Para o posto foi escolhida a assistente social Márcia Anunciação Maia Pereira, durante reunião extraordinária do Conselho Superior da instituição.

Segundo a própria DPE-MA, “a nova ocupante do cargo, para o biênio 2018/2020, foi escolhida a partir de lista tríplice definida por votação de diversas entidades da sociedade”.

As entidades contestam. ” A sessão do Conselho que elegeu a última candidata da lista tríplice contou com apenas 5 (cinco) conselheiros do total de 10 (dez), sendo que 1 (um) dos conselheiros participou por meio de vídeo conferência, já que estava no interior, podendo fazer apenas perguntas aos(as) candidatos(as), porém não tinha direito a voto, já que o voto é presencial”. diz a nota.

Veja abaixo a íntegra.