Comunistas de cabelo em pé

Da coluna Estado Maior

Uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) num caso ocorrido no interior de São Paulo deixou de cabelos e pé os comunistas do Maranhão.

Na última terça-feira, 6, os ministros da corte eleitoral decidiram cassar, por unanimidade, os mandatos da prefeita e da vice-prefeita de Cajamar (SP), respectivamente Ana Paula Polotto Ribas (PSB) e Dalete de Oliveira (saiba mais).

A acusação: abuso de poder político e econômico nas eleições de 2016. A decisão também tornou as rés inelegíveis por oito anos.

A corte entendeu que Ana Paula, candidata à reeleição, e Dalete, à época ainda vereadora, se beneficiaram de obras de pavimentação e recapeamento das ruas do município nos meses que antecederam as eleições com o objetivo de influenciar o resultado do pleito.

O caso é idêntico ao que levou à declaração da inelegibilidade do governador Flávio Dino (PCdoB), de Márcio Jerry (PCdoB), além do prefeito e do vice de Coroatá, Luizinho da Amovelar (PT) e Domingos Alberto (PSB), respectivamente – estes também já cassados em decisão de primeiro grau.

Como apresentaram recursos, todos os condenados pela juíza Anelise Reginato, de Coroatá, conseguiram suspender os efeitos da decisão (leia mais). Mas o processo ainda será julgado pelo TRE-MA e, fatalmente, também chegará ao TSE.

Dino quer aumentar em R$ 585 milhões arrecadação de ICMS

De O Estado

Com déficit nas contas e na iminência de ter problemas para honrar o pagamento de benefícios de aposentados e pensionistas, o governo Flávio Dino (PCdoB) aumentará a pressão sobre o contribuinte para tentar reequilibrar as finanças e evitar um colapso das contas públicas estaduais.

Segundo dados Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2019, enviada pela Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) à Assembleia Legislativa, o Estado estima arrecadar pelo menos R$ 585 milhões a mais que em 2018 apenas com a cobrança de Imposto sobre a Produção, Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

De acordo com o Orçamento aprovado em 2017 e em execução em 2018, ao final deste ano a receita de com esse tipo de cobrança deve ser de R$ 6,7 bilhões – embora até outubro a arrecadação registrada tenha sido de apenas R$ 5 bilhões, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Para 2019, o Estado estima arrecadar R$ 7,3 bilhões, um aumento de quase 8,7%.

Essa é também a maior fonte de toda a receita de impostos prevista pelo governo para o próximo ano, que chega à casa dos R$ 8,8 bilhões.

Esforço

O aumento da arrecadação como forma de reequilibrar as contas e garantir o pagamento de aposentadorias e pensões foi apontado pelo governador Flávio Dino como uma das saídas para a crise.

Em entrevista no Palácio dos Leões, na quarta-feira, ele disse que o foco atual do governo é melhorar a gestão fiscal, promover equilíbrio entre receitas e despesas e recuperar a capacidade de o Tesouro financiar o Fundo de Aposentadoria.

O estabelecimento dessa meta de gestão pode explicar, portanto, a previsão governista de aumento da arrecadação de impostos em 2019.

“As medidas estão sendo tomadas de gestão financeira para garantir a recuperação do fundo em razão desse déficit financeiro que ele já tem há quase uma década no Maranhão. E, ao mesmo tempo, a capacidade do Tesouro, que é o principal patrimônio para a garantia dos sistemas previdenciários. A questão central é você ter a capacidade de fazer uma boa gestão fiscal, no que se refere ao equilíbrio de receitas e despesas, é disso que nós estamos cuidando agora, para que o Tesouro tenha capacidade de pagar suas principais obrigações, aí, obviamente, incluso o pagamento de aposentados e pensionistas”, completou (saiba mais).

Dilapidação

Apesar de o governo Flávio Dino negar que haja “risco iminente” de não pagamento de pensões e aposentadoria, a oposição na Assembleia Legislativa segue vigilante quanto ao déficit da Previdência do Maranhão.

Na quarta-feira, o deputado Adriano Sarney (PV) reforçou a cobrança por dados oficiais do Governo do Maranhão a respeito da situação da Previdência estadual, depois da revelação de que o Estado não tem disponibilidade de caixa para honrar os benefícios de beneficiários no ano que vem.

Com a negativa do governo de explicar como o Fundo Estadual de Pensão e Aposentadorias (Fepa) chegou a essa situação e o que será feito para contorná-la, o parlamentar divulgou um vídeo para anunciar que conseguiu dados do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (Iprev) que comprovam a dilapidação do patrimônio da Previdência maranhense.

“Depois de muito esforço consegui os dados oficias do governo comunista, que dizem respeito ao fundo de Aposentadoria dos funcionários público, o Fepa”, disse ele, no material produzido por sua assessoria.

Segundo os dados apresentados pelo deputado, de R$ 1,2 bilhão do Fepa que estavam investidos em fundos e aplicações em dezembro de 2014, havia em setembro de 2018, quase quatro anos depois, apenas R$ 181 milhões.

“O saldo do Fepa está em míseros R$ 181 milhões. Isto porque no final de 2014 o saldo do Fepa era de mais de R$ 1,2 bilhão. O governador Flávio Dino conseguiu, em quase quatro anos de mandato, acabar com o fundo dos aposentados do Estado do Maranhão”, completou.

Adriano reiterou o alerta de que, mantida a atual situação, o governo corre o risco de não conseguiur pagar aposentadorias e pensões já em 2019.

“Não terá dinheiro para pagar as aposentadorias já no ano que vem, a não ser que faça alguma magia”, ressaltou (reveja).

FPE na gestão Flávio Dino é maior que na anterior

O governo Flávio Dino (PCdoB) tenta justificativa o déficit das contas, a quebradeira da Previdência estadual e o cenário de caos financeiro que se desenha para 2019 com o argumento de que o cerne do problema é a queda dos repasses constitucionais feitos pelo Governo Federal.

Em recente reunião na Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa, o subsecretário de Planejamento e Orçamento, Marcello Duailibe, citou especificamente uma queda nas transferências ao Fundo de Participação dos Estados.

Segundo levantamento do Palácio dos Leões, o Maranhão perdeu mais de R$ 1,5 bilhão em repasses federais nos quatro anos da primeira gestão Dino.

Dados do Tesouro Nacional colhidos pela reportagem de O Estado, contudo, contradizem esse discurso.

Se é verdade que houve queda no repasse do FPE nos últimos quatro anos, também é verdadeiro que, mesmo com a baixa, o valor recebido é ainda muito superior ao que fora repassado pelo Governo Federal ao Estado na gestão anterior.

Levando-se em conta apenas FPE, a gestão Flávio Dino já recebeu, de janeiro de 2015 até outubro de 2018, R$ 18,4 bilhões. E todo o último mandato da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) foram R$ 15 bilhões.

As transferências federais, entretanto, não se resumem ao Fundo de Participação. Também compõe o leque desses repasses o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que também é maior agora do que na gestão passada.

Ainda de acordo com dados do Tesouro Nacional, a gestão Roseana recebeu R$ 4,4 bilhões desse fundo durante quatro anos de gestão.

Até outubro de 2018, já foram repassados à administração comunista R$ 5 bilhões.

Adriano Sarney apresenta o Código de Defesa do Contribuinte

O deputado estadual Adriano Sarney (PV), presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa (FMPE), reuniu lideranças do setor empresarial para apresentar e debater o Projeto de Lei nº 162/2018, de sua autoria, que cria o Código de Defesa do Contribuinte do Maranhão, uma iniciativa pioneira no Estado, que visa proteger o cidadão, o empreendedor e toda a cadeia produtiva, simplificando e desburocratizando a relação com o Fisco. O evento foi realizado nesta sexta-feira (dia 9), na Sala de Comissões Waldir Filho, da Assembleia Legislativa.

“O código visa dar segurança jurídica em muitos pontos importantes da relação do Fisco com o contribuinte, como a questão da negativação por falta de pagamento de algum imposto ou taxa. Nós queremos dar transparência a todo este processo, que é muito importante também para o empresário que, por ventura, tiver bens apreendidos ou retidos. Então, trata-se de um conjunto de normas e regras para assegurar ao cidadão os seus direitos”, explicou Adriano.

Participaram do encontro Luís Joaquim Sobrinho (Federação do Comércio do Estado do Maranhão – Fecomércio-MA); Fábio Henrique Ribeiro (presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís – CDL); Cristiane Corrêa (gerente estadual de Políticas Públicas do Sebrae Maranhão); Roberto Bastos (relações institucionais da Fiema), Ranio Gamita (Fórum Contábil), Shirley Cunha (Associação de Jovens Empresários – AJE), Wanderson Vasconcelos (Associação Comercial do Maranhão – ACM), Radamesse Bezerra e Franklin Pacheco (membros do Conselho Regional de Contabilidade – CRC), Bernardo Cardoso dos Santos Filho (presidente do Sindicato dos Contabilistas Maranhão – SindCont-MA), entre outros.

Homenagem

Durante a reunião da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa (FMPE), foi aprovada pelos membros participantes o envio de uma moção de congratulações ao deputado federal catarinense Jorginho Mello (PR), que foi eleito ao Senado no pleito de outubro último.

Mello é presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa (FPMPE), no Congresso Nacional, em Brasília-DF. A convite do deputado Adriano Sarney, Mello esteve em São Luís-MA, prestigiando o lançamento da FMPE, em junho de 2017.

Juscelino Filho vai buscar interlocução no governo Bolsonaro

A ascensão da deputada federal Tereza Cristina Dias, do DEM de Mato Grosso do Sul, ao ministério do presidente eleito Jair Bolsonaro, consolidou a aliança do partido com o novo governo.

E um dos representantes do DEM no Maranhão, deputado federal Juscelino Filho, é um dos defensores da busca de interlocução dos democratas com Bolsonaro.

O DEM é também o partido do futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lonrenzonim e tem outros nomes cotados para o ministério.

Próximo de deputados cotados para o Ministério da Saúde, Juscelino Filho deverá fortalecer suas posições, e surgirá como nome de interlocução do governo no Maranhão, ao lado de Aluisio Mendes.

MP quer cancelamento de show de Aviões do Forró em Cajari

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) formalizou, em um pedido de tutela antecipada em caráter antecedente, na quinta-feira, 8, que o Poder Judiciário determine, liminarmente, a imediata anulação do procedimento licitatório para realização do aniversário da cidade, bem como o ressarcimento dos valores que já tenham sido pagos indevidamente.

O pedido é assinado pelo titular da 1ª Promotoria de Justiça da Viana, Lindemberg do Nascimento Malagueta Vieira, da qual Cajari é termo judiciário.

Irregularidades

Foi constatado que a prefeitura do município não cumpriu os prazos definidos por lei para a publicação do aviso de licitação. Além disso, o valor estipulado na licitação está abaixo do valor previsto para a realização da festa de aniversário da cidade, marcada para o dia 10 de novembro.

Apesar das irregularidades constatadas no Pregão Presencial n° 61/2018, a empresa T.A. da S. Lopes-ME foi a vencedora do processo licitatório, com lance de R$ 158.000,00.

Entretanto, a Prefeitura de Cajari anunciou quatro bandas para a festa de aniversário da cidade. Dentre as atrações, está a banda Aviões do Forró, cujo cachê supera o valor de R$ 300.000,00.

A divulgação da festa, segundo apurado, acontece desde o mês de junho de 2018, muito antes do processo licitatório ser iniciado.

Na Ação, o promotor de justiça Lindemberg Vieira, afirma que “as despesas com festividade institucional são desproporcionais e afetam a concretização de melhorias sociais em áreas de relevância inquestionável, como saúde, educação, habitação e saneamento”.

Outros pedidos

Na Ação, o MPMA também requer a imediata suspensão da contratação da banda Aviões do Forró, sob pena de multa diária de R$ 100.000,00.

ENQUETE: em quem você vota para prefeito de São Luís em 2020?

Como forma de fomentar o debate sobre a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, o Blog do Gilberto Léda realiza a partir de hoje (9) a primeira enquete sobre a disputa pela Prefeitura de São Luís em 2020.

Abaixo, você escolhe aquele que pode ser o seu candidato daqui a dois anos.

Se o seu preferido não estiver na lista, escolha a opção “Outro”.

Em quem você votaria para prefeito de São Luís em 2020?

  • Felipe Camarão (22%, 1.389 Votes)
  • Ivaldo Rodrigues (19%, 1.179 Votes)
  • Eduardo Braide (16%, 1.009 Votes)
  • Wellington do Curso (14%, 912 Votes)
  • Yglésio Moises (8%, 530 Votes)
  • Duarte Jr. (6%, 389 Votes)
  • Adriano Sarney (4%, 233 Votes)
  • Fábio Câmara (3%, 200 Votes)
  • Pedro Lucas Fernandes (3%, 172 Votes)
  • Outro (2%, 145 Votes)
  • Allan Garcês (2%, 98 Votes)
  • Eliziane Gama (1%, 37 Votes)

Total Voters: 6.293

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Antaq proíbe Emap de transferir recurso do Porto do Itaqui para o Estado

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) editou uma resolução proibindo a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) de realizar qualquer nova transferência de recursos da receita tarifária do Porto do Itaqui ao caixa do Estado do Maranhão.

A determinação, de 17 de outubro, foi assinada pelo diretor-geral da Antaq, Mário Pova, publicado no Diário Oficial da União (DOU) do dia 19 do mesmo mês, e está em vigor desde então.

“O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS – ANTAQ, no uso da competência que lhe é conferida […] resolve: […] Determinar à Empresa Maranhense de Administração Portuária – EMAP que se abstenha, até final decisão, de realizar, por quaisquer meios, a transferência ao Estado do Maranhão de recursos de sua receita tarifária, oriundas do Convênio de Delegação nº 016/2000”, diz o documento.

Ação popular

A revelação de que o Estado do Maranhão apossou-se de recursos teoricamente da União foi feita em junho, no bojo de uma ação popular protocolada na Justiça Federal pelo advogado Thiago Brhanner Costa, que atua pelo escritório Pedro Leonel Pinto de Carvalho & Advogados Associados.

Ele apontou, na ocasião, que a administradora do Porto transferiu aos cofres do Estado, irregularmente, pelo menos R$ 80 milhões – embora haja informações de que os valores possam ser maiores -, e pedia a devolução do dinheiro.

Narra a peça que, no dia 28 de maio, o Conselho de Administração da Emap, em resposta a um ofício da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), decidiu por uma reorganização societária (saiba mais).

Ainda segundo a ação, no ofício a Seplan solicitava “a redução do capital com transferência aos cofres do Tesouro Estadual, no valor de R$ 80.000.000,00 (oitenta milhões de reais)”. É esse o valor que o advogado pretende ser devolvido à Emap.

Segundo Brhanner, a transferência dos recursos de um órgão que apenas administra um porto federal para as contas do Executivo estadual é ilegal. Ele argumenta que, ao efetuar a transação, a Emap descumpriu termos do Convênio nº 016/2000 firmado entre a União Federal, com a interveniência da Companhia das Docas do Maranhão (Codomar), e o Estado do Maranhão, com a interveniência da Emap, tendo por objeto a delegação da administração e exploração do Porto Organizado do Itaqui, do Cais de São José de Ribamar, dos Terminais de Ferry-Boat da Ponta da Espera e do Cujupe (relembre).

______________Leia mais
União também quer devolução de recursos retirados da Emap

Adriano Sarney comprova dilapidação da Previdência do Maranhão

De O Estado

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) reforçou ontem (8) a cobrança por dados oficiais do Governo do Maranhão a respeito da situação da Previdência estadual, depois da revelação de que o Estado não tem disponibilidade de caixa para honrar o pagamento de pensões e aposentadorias de beneficiários no ano que vem.

A informação foi repassada por técnicos da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) do governo Flávio Dino (PCdoB) a deputados na Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa em reunião ocorrida na terça-feira (saiba mais).

Com a negativa do governo de explicar como o Fundo Estadual de Pensão e Aposentadorias (Fepa) chegou a essa situação e o que será feito para contorná-la, o parlamentar divulgou um vídeo para anunciar que conseguiu dados do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (Iprev) que comprovam a dilapidação do patrimônio da Previdência maranhense.

“Depois de muito esforço consegui os dados oficias do governo comunista, que dizem respeito ao fundo de Aposentadoria dos funcionários público, o Fepa”, disse ele, no material produzido por sua assessoria.

Segundo os dados apresentados pelo deputado, de R$ 1,2 bilhão do Fepa que estavam investidos em fundos e aplicações em dezembro de 2014, havia em setembro de 2018, quase quatro anos depois, apenas R$ 181 milhões.

“O saldo do Fepa está em míseros R$ 181 milhões. Isto porque no final de 2014 o saldo do Fepa era de mais de R$ 1,2 bilhão. O governador Flávio Dino conseguiu, em quase quatro anos de mandato, acabar com o fundo dos aposentados do Estado do Maranhão”, completou.

Adriano reiterou o alerta de que, mantida a atual situação, o governo corre o risco de não conseguiur pagar aposentadorias e pensões já em 2019.

“Não terá dinheiro para pagar as aposentadorias já no ano que vem, a não ser que faça alguma magia”, ressaltou.

Saques

O Estado revelou ainda em julho que o governo Flávio Dino vem, desde 2015, promovendo saques de aplicações financeiras que garantiram bons rendimentos ao Fepa.

Segundo dados oficiais – extraídos das publicações do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Governo do Maranhão e atualizados até o primeiro bimestre de 2018 – os comunistas resgataram em 2015 pouco mais de R$ 20 milhões. No ano seguinte, novos resgates, que, somados, totalizaram algo em torno de R$ 47 milhões.

O ano de 2016 terminou com R$ 1,12 bilhão do Fundo aplicados em instituições financeiras e, em 2017, os saques foram dez vezes maiores: R$ 457 milhões retirados das aplicações.

Em 2018, nos dois primeiros meses do ano, foram sacados mais R$ 50 milhões e, com um resgate de R$ 440 milhões em julho, autorizado pela Justiça, já se estimava, então, que o Fepa tivesse em aplicações pouco mais de R$ 150 milhões. Valor agora comprovado pelos dados oficias apresentados por Adriano Sarney.

Glalbert reúne-se com Edivaldo e coloca mandato à disposição de SLZ

O deputado estadual reeleito Glalbert Cutrim (PDT), participou na manhã desta quinta-feira, 08, de encontro com o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT). A visita de cortesia aconteceu na sede da prefeitura e selou o compromisso do parlamentar em continuar contribuindo com o gestor pedetista e com o desenvolvimento da capital maranhense.

“Edivaldo é um grande gestor e tem conquistado importantes avanços para a população da nossa capital. Minha visita hoje é para reafirmar nosso total apoio para seguir contribuindo com a gestão e converter nosso trabalho e empenho em melhorias para a população ludovicense. Coloco nosso mandato a disposição do prefeito, e que essa parceria resulte em muito mais qualidade de vida para nossa gente”, disse Glalbert.

O prefeito agradeceu a visita do deputado pedetista.

Reeleito para seu segundo mandato, Glalbert Cutrim ocupa hoje importante posição de destaque no cenário político do Estado e na Assembleia Estadual, onde preside a Comissão de Constituição e Justiça, além de fazer parte da Executiva Nacional do PDT.

Apesar de jovem, Glalbert acumula em seu primeiro mandato, importantes conquistas como ter sido o segundo vice-presidente ainda no primeiro ano de mandato.

Recentemente o parlamentar foi indicado pela bancada do PDT para compor a chapa do presidente Othelino Neto (PCdoB), como primeiro vice-presidente, em chapa que deverá concorrer sozinha, na eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão, biênio 2019/20.

Dino minimiza déficit da Previdência: “não há risco iminente”

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) admitiu hoje (8), durante entrevista à TV Difusora no Palácio dos Leões, que há problemas com a Previdência estadual – citou especificamente o déficti financeiro -, atribuiu o fato à conjuntura nacional, mas garantiu que não “há nenhum risco iminente de interrupção de pagamento” das pensões e aposentadorias dos beneficiários maranhenses.

A entrevista foi concedida depois de técnicos da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) informarem, durante audiência na Assembleia Legislativa, que o Estado não tem disponibilidade de caixa para honrar o pagamento de pensões e aposentadorias de beneficiários no ano que vem, necessitando até da venda de imóveis para realizar os pagamentos (saiba mais).

Dino não disse quais, mas anunciou que está tomando medidas para reverter a curva de esvaziamento das contas do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadorias (Fepa), sobretudo as de investimentos.

Segundo ele, o objetivo é garantir ao Tesouro a capacidade de voltar a investir no fundo de aposentadoria estadual.

“As medidas estão sendo tomadas de gestão financeira para garantir a recuperação do fundo em razão desse déficit financeiro que ele já tem há quase uma década no Maranhão. E, ao mesmo tempo, a capacidade do Tesouro, que é o principal patrimônio para a garantia dos sistemas previdenciários”, completou.