Famem: Erlânio Xavier já diz contar com mais de 60 prefeitos aliados

O prefeito de Igarapé Grande, Erlânio Xavier (PDT), fez circular nesta segunda-feira (22) um documento com a assinatura de pelo menos 62 gestores que apoiam sua candidatura à presidência da Famem.

O pedetista reuniu hoje parte desse grupo. Na foto acima, há pelo menos 40 prefeitos. Mas, além do documento com 60 assinaturas, aliados dele contabilizam mais de 100 votos.

Assessores que antes garantiam que o atual presidente, Cleomar Tema (PSB), ainda tinha maioria, agora admitem que ele pode “abrir” para fazer uma composição.

A eleição para o comando da entidade chegou a ser marcada para o dia 10 de outubro (reveja), já foi remarcada uma vez, para esta segunda-feira, mas deve mesmo ocorrer apenas em janeiro do ano que vem.

Weverton endossa PDT e diz que partido escolheu Haddad por eliminação

O deputado federal e senador eleito Weverton Rocha endossou ontem (21), em entrevista ao UOL, o apoio crítico do seu partido, o PDT, à candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República n 2º turno.

Segundo ele, a escolha do petista foi feita por eliminação.

“No segundo turno, você pode optar por eliminação. Então, o PDT eliminou o Bolsonaro”, disse, mas não sem cutucar os petistas. “E, com isso [apoio a Haddad], fica na crítica, porque ele acha que o PT poderia ter dado alguns gestos importantes para o país, inclusive apoiando uma candidatura fora de seu partido para que pudesse unir mais o Brasil, sabendo que o segundo turno ia ser o que é, mas que, infelizmente, não aconteceu.”

Filiado ao mesmo partido, ele defende que deve-se respeitar a opinião de Cid sobre a necessidade de o PT fazer uma autocrítica (saiba mais), e vai além: “Uma coisa é você ser aliado, outra coisa é você ser submisso”.

Rocha concorda com o colega, analisando que “faltou nesta campanha também os políticos saberem, com humildade, reconhecer erros e pedir desculpas”. “O Brasil precisa se reconciliar com a política”, disse, logo após ter participado de agenda da campanha de Haddad em São Luís. “Como eu sou seu aliado, eu posso lhe fazer críticas. ‘Eu estou com você pelos pontos que nos unem, e pelos que nos separam a gente quer fazer aqui o ponto crítico’. Isso é normal na democracia”.

FAMEM auxilia municípios na cobrança de tributos

O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) e prefeito de Tuntum, Cleomar Tema, tomou mais uma importante iniciativa a frente da entidade que congrega os prefeitos maranhenses, e criou, o setor tributário para auxiliar os municípios na cobrança de tributos municipais e no acompanhamento do índice do ICMS.

Com esta iniciativa, a FAMEM espera garantir a recuperação de recursos tributários dos últimos cinco anos das empresas prestadoras de serviços instaladas nos municípios, além de realizar a capacitação os técnicos municipais, deixando-os aptos a dar continuidade as cobranças dos tributos em suas cidades.

“Já demos o pontapé inicial visitando as instituições financeiras. Tanto o Banco do Brasil como o Bradesco colocaram-se a disposição da federação para que possamos intermediar através deste novo setor, os valores que por ventura sejam devidos aos municípios pela prestação de serviços bancários”, declarou Cleomar Tema.

Para coordenar o setor, a entidade contratou o economista e tributarista Pedro Silmar, que já contribuiu com o aumento do índice do ICMS de diversos municípios maranhenses, através do acompanhamento das informações que compõem o valor adicionado, além de ter contribuído com sua experiência no melhoramento das informações utilizadas pela SEFAZ para o cálculo do ICMS.

“A criação desse setor trará um duplo benefício aos municípios, pois proporcionará um incremento em suas receitas, e uma economicidade, visto que dispensará a contratação de consultorias para a realização desse tipo de serviço”, diz Pedro Silmar.

Nas próximas semanas Cleomar Tema realizará uma maratona às demais instituições financeiras, empresas de telefonia celular, entre outras, no intuito de intermediar as negociações para o cumprimento de suas obrigações fiscais junto as prefeituras.

Os prefeitos interessados, nas orientações do novo setor deverão dirigir-se até a sede da FAMEM com a cópia do código tributário municipal, para que sejam observadas as  normas legais de cada  municípios, e assim elaborar os cálculos de acordo com a atividade exercida pelo prestador de serviços. E, se necessário, a atualização do código às normas vigentes.

Ausências incomodam comunistas em ato de Haddad em São Luís

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, passou ontem (21) por São Luís, onde fez caminhada ao lado do governador Flávio Dino (PCdoB) e dos seus aliados.

Quer dizer, de alguns aliados.

Por isso, mais do que comemorar o sucesso do ato político, o que os comunistas fizeram foi criticar algumas ausências.

A mais sentida delas: a da senadora eleita Eliziane Gama (PPS), que tomou um puxão de orelha de lideranças evangélicas depois de sugerir que votaria em Haddad no 2º turno e não apareceu na caminhada.

A popular-socialista foi criticada por lideranças do campo político de Dino e pela mídia alinhada ao Palácio dos Leões.

Quem também não apareceu por lá foi o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), nem o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Rogério Cafeteira (DEM).

Para aliados do governador, esse tipo de postura dá a entender que ele não controla seu próprio grupo.

A juventude e sua participação nas Eleições

Por Assis Filho

O descrédito com os políticos e a sensação de que “são todos iguais” fez com que crescesse o desânimo da juventude brasileira com o processo eleitoral e a participação política. Isto se reflete no número proporcional de jovens de 16 e 17 anos que tiraram o título de eleitor para votar nas eleições deste ano. O voto é facultativo para os menores de 18 anos e maiores de 16 desde 1988 e, de acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o percentual de jovens nessa faixa etária que tirou título para votar nas eleições presidenciais deste ano é de 21,58%, o que representa uma queda de 7,5% em relação às eleições de 2014, quando a proporção de títulos emitidos para essa faixa de idade foi de 23,33%.

O desencanto e o desalento dos jovens com a política se torna mais evidente se levarmos em consideração a queda no número de filiados às legendas partidárias. Nos últimos 8 anos, os 10 partidos que apresentaram candidatos à Presidência da República no primeiro turno sofreram uma redução de 44% em seus quadros jovens, perdendo 168 mil filiados na faixa de 16 a 24 anos, segundo dados do TSE. Não foram computados dados do PPL, da Rede e do Novo, partidos que não tinham registro em 2010.

O desânimo acontece não apenas entre os jovens brasileiros. Dados do cômputo geral após o primeiro turno, revelam que a abstenção foi de mais de 29,9 milhões e alcançou 20,33% do total de eleitores, o maior índice desde as eleições de 1998. Do total de brasileiros que fizeram questão de exercer sua cidadania e comparecerem às urnas, quase 10% votaram branco (2,65%) ou nulo (6,14%) para Presidente da República. Deixar de comparecer às urnas e votar branco ou nulo podem até ser formas de manifestação política, mas se você não escolhe, alguém decidirá por você.

Geração de emprego e formas de combater e reduzir a criminalidade são os assuntos que estão dominando o centro do debate político atual e a preocupação dos brasileiros. A juventude é a parcela da população mais atingida pelo desemprego e pela violência, de acordo com estudos do IPEA e do Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ), respectivamente, e não deve se abster dessa discussão.
Para tentar combater essa realidade, a Secretaria Nacional de Juventude criou o Inova Jovem e lança o Novo Plano Juventude Viva. O primeiro oferece cursos para quem pretende empreender, dando orientação para que a juventude possa gerir e administrar seu próprio negócio e sustento. E o segundo pretende reduzir os números de homicídios com ações de enfrentamento ao racismo institucional e à cultura de violência. Os números são ainda mais assustadores se levarmos em consideração o público LGBT: relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), entidade que levanta dados sobre assassinatos da população LGBT no Brasil há 38 anos, registrou 445 homicídios desse tipo em 2017, número 30% maior em relação ao ano anterior, que teve 343 casos.

Diante de todo esse quadro, é importante que os jovens participem na formulação e se engajem na fiscalização das políticas públicas. O Estatuto da Juventude, promulgado em 5 de agosto de 2013, garante aos jovens de 15 a 29 anos o direito à participação social e na formulação, execução e avaliação das políticas públicas para juventude. Desde janeiro de 2017 à frente da Secretaria Nacional de Juventude, tenho buscado ouvir os jovens por meio de rodas de conversa, da caravana da juventude com o lançamento do ID Jovem em todos os estados e da construção colaborativa dos Diagnósticos da Juventude Rural e da Juventude LGBT e tentado estimular os jovens a debater assuntos de seu interesse promovendo encontros e reuniões do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) descentralizados nos estados e incentivando a criação de conselhos estaduais e municipais de juventude, com o objetivo de criar uma cultura de participação.

Mudar a realidade do país só é possível por meio do exercício pleno da cidadania. O voto é um importante instrumento de mudança coletiva e a participação no processo eleitoral oferece os instrumentos para que quem se envolve no pleito tenha mais legitimidade para cobrar de seus governantes. A distância dos processos que envolvem a coisa pública e a falta de engajamento no exercício da cidadania, na prática, não ajudam em nada para que as transformações aconteçam. É necessário que haja uma mudança de cultura, tanto na ocupação dos espaços de participação da juventude, como dos próprios jovens em reconhecer seu papel e transformar essa realidade. Não ofereçam carta branca ao futuro presidente do País. Votem, exerçam sua cidadania e cobrem políticas públicas para a juventude do Brasil. Quanto maior participação popular, maior a legitimidade na hora da cobrança.

– Assis Filho é Advogado, especialista em Direito Administrativo, professor universitário e Secretário Nacional de Juventude da Presidência da República

Flávio Dino entra de cabeça na campanha em Bacabal

O governador Flávio Dino (PCdoB) decidiu entrar de cabeça na campanha em Bacabal, na reta final da disputa pela Prefeitura Municipal.

A eleição suplementar na cidade ocorre no próximo domingo (28), data da realização 2º turno das eleição presidencial.

Dino apoia César Brito (PPS), aliado do prefeito cassado Zé Vieira (PP), e participou de uma caminhada com o aliado na sexta-feira (19).

“Estou aqui pela defesa da vitória de César Brito. A cidade de Bacabal tem uma dimensão estadual, interessa a todos os maranhenses. E, por isso, me dirijo respeitosamente às famílias bacabalenses pedindo esse apoio, para que a gente possa continuar essa parceria”, discursou.

A atividade também contou com a presença do senador eleito Weverton Rocha (PDT), dos deputados federais reeleitos Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e André Fufuca (PP), do deputado estadual reeleito Carlinhos Florêncio (PCdoB) – o filho dele, Florêncio Neto (PHS), é o candidato a vice – e do suplente de deputado federal Simplício Araújo (SD).

Leonardo Sá reafirma apoio à reeleição de Othelino Neto na Assembleia

O deputado estadual eleito Leonardo Sá (PRTB) participou, na última quinta-feira (18), de um evento em São Luís, organizado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB). O encontro teve como objetivo dar as boas-vindas aos parlamentares que vão compor o legislativo estadual para a legislatura de 2019-2023, e discutir a eleição da Mesa Diretora.

Reuniram-se 35 deputados estaduais, que declararam apoio à reeleição do atual Presidente, entre eles Leonardo Sá, que pela primeira vez ocupará uma cadeira parlamentar na Assembleia Legislativa do Maranhão em 2019.

Para Leonardo reconhecer o bom trabalho de Othelino a frente da Presidência da Assembleia é muito importante para que o desenvolvimento do Estado continue: “Acho importante dizer que, todo bom trabalho merece ter continuidade, Deputado Othelino vem fazendo um grande trabalho como Deputado e como Presidente da Assembleia, o Maranhão só tem a ganhar. Além de meu amigo, amigo pessoal da minha família, e um grande companheiro politicamente falando, é também um grande exemplo de homem público, político dedicado em cuidar do povo Maranhense. Então afirmo que ele terá meu voto e todo meu apoio na sua reeleição a Presidente da Assembleia”, afirmou Leonardo.

A reaproximação de Leonardo Sá e Othelino Neto abrirá as portas para um grande desenvolvimento para a região da Baixada Maranhense, e significa que fortes alianças se formarão para as próximas eleições em 2020.

Da assessoria

TRF-1 concede liberdade a Ricardo Murad

A desembargadora federal Maria do Carmo Cardoso deferiu liminar em habeas corpus impetrado pela defesa de Ricardo Murad e concedeu liberdade ao ex-deputado e ex-secretário de Saúde do Maranhão.

Ele estava preso desde a última quinta-feira (18), após a deflagração de mais duas fases da Operação Sermão aos Peixes.

Na decisão, a magistrada acolheu os argumentos da defesa de que as buscas necessárias à investigação já foram realizadas e, ainda, de que a apuração remonta a fatos de 2011 a 2013.

Após eleição, Roberto Rocha desabafa sobre saúde do filho

O senador Roberto Rocha (PSDB) passou a campanha inteira dividindo-se em dois.

Ora era o candidato a governador do Maranhão, ora o pai que precisava cuidar do filho.

E, na esteira do debate sobre o insucesso da sua última incursão eleitoral, aproveitou para tratar de um assunto pessoal, e que ele preferiu não abordar abertamente durante as eleições.

Rocha tem um dos filhos, Paulo Roberto, internado em São Paulo. Tratando de um câncer.

Agora, passada a disputa eleitoral, ele posou para uma foto com o rebento, no hospital. E se manifestou sobre o caso.

“Em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, com meu filho para mais uma sessão de quimioterapia. Deus no comando 🙏🏼”, declarou, comentando, ainda, o fato de não ter tocado no assunto na campanha.

“Jamais falaria dessa questão pessoal no período eleitoral, como não falei. Sofri calado.
Mas agora, creio que as pessoas merecem e tem o direito de saber, afinal sou homem público