Caso Gonzaga: “Casa de ferreiro, espeto de pau” (pt. 2)

A gestão da ex-procuradora-geral de Justiça Fátima Travassos à frente do Ministério Público do Maranhão (MPMA) ficou marcada por um episódio batizado de “Espeto de pau”.

Uma referência ao famoso ditado popular (“Casa de ferreiro, espeto de pau”), e expressão era usada para falar sobre a polêmica reforma da sede das Promotorias de Justiça da Capital, o famoso “Espeto de Pau”, no bairro do Calhau.

Foram quase R$ 10 milhões gastos em uma obra que durou quase uma década, com flagrante desperdício de dinheiro público.

E o MP, sempre tão vigilante com os desperdícios alheios, nunca tomou nenhuma providência para proteger o erário nesse caso (saiba um pouco mais sobre o assunto).

Agora, na gestão Luiz Gonzaga, atual PGJ, tem-se a “parte 2” do “espeto de pau”.

Sempre tão vigilante quanto ao nepotismo alheio, o MPMA usou a Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal (STF), como base em quase quatro dezenas de ações contra prefeitos do Maranhão nos últimos anos (reveja).

Mas, ao analisar uma denúncia de nepotismo contra Gonzaga, a Corregedoria Nacional do Ministério Público decidiu que, para o MP, a mesma Súmula não vale (relembre).

E ficou tudo por isso mesmo, pelo menos por enquanto.

É como se diz no popular: “Casa de ferreirro…”

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Um comentário em “Caso Gonzaga: “Casa de ferreiro, espeto de pau” (pt. 2)

  1. O que já foi desperdiçado com a construção, em tentativas intermináveis de reformas estruturais desse edifício intitulado pelos populares de Espeto de Pau, e de mais de dez anos de “aluguéis camaradas” de prédios para abrigar as promotorias de São Luís, daria pra fazer (dizem os entendidos em auditorias de custo de construção e de aluguéis) uns 4 edifícios daquele. Desde da licitação e contrato realizado na era dos procuradores Jamil Gedeon/Nonato Carvalho foi tumultuada e com fortes suspeitas de favorecimentos. A construção, as reformas e os aluguéis camaradas passaram pelas gestões dos procuradores: Jamil Gedeon, Nonato Carvalho, Suvamir Miranda, Francisco Barros, Fátima Travassos e Regina Rocha. Também os supostos atos comissivos e omissivos de todos esses procuradores de justiça nunca foram apreciados devidamente nem pelo TCE/MA, nem pelos próprios promotores da probidade administrativa e muito menos pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)!!!??? Esse “Caso Espeto de Pau”, é um caso emblemático de improbidade administrativa e um mistério sem precedentes, que parece que ficará para sempre na história do Ministério Público maranhense e do CNMP.

    Vejam no link abaixo o que o blogueiro Caio Hostílio noticiou, lá em 2011, sobre essa inquietante obra:

    https://caiohostilio.com/2011/03/02/se-voce-for-ao-fundo-do-poco-ira-por-as-maos-nos-jacares/

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