Weverton pede que TRE-MA o exclua de ação da ‘Farra dos Capelães’

O senador Weverton Rocha (PDT) protocolou no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), ainda em fevereiro, embargos de declaração pedindo que seu nome seja retirado da Ação de Investigação Eleitoral (Aije) protocolada pela coligação da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) contra o governador Flávio Dino (PCdoB), após a eleição de 2018, pela chamada “farra de capelães”.

O processo – assim como o caso da ação por uso eleitoral do “Mais Asfalto” (reveja) – também está em fase de oitiva de testemunhas (saiba mais) e também é relatado pelo desembargador Tyrone José Silva.

Em seu pedido, Weverton alega que a denúncia formulada pela coligação adversária em nenhum momento cita fatos relativos a sua campanha.

“Nenhum fato da exordial tratava da campanha à eleição do embargante, em que pese ele tenha sido incluído no pólo passivo, como se litisconsorte fosse, ou mesmo beneficiário presumido, tão somente por integrar a chapa majoritária na condição de candidato ao Senado”, destaca a peça de defesa do pedetista (baixe a íntegra aqui).

Privilegiado

Se conseguir ser excluído do processo, Weverton Rocha acaba ficando em uma posição privilegiada.

Também fora da ação de cassação do “Mais Asfalto”, o pedetista veria a possibilidade de grandes lideranças do seu grupo – como o próprio governador Flávio Dino (PCdoB) e o vice-governador, Carlos Brandão (PRB) – não apenas cassados, mas também inelegíveis por oito anos.

Para relembrar

A “farra de capelães” veio à tona antes mesmo do períodos eleitoral, por meio de uma denúncia do PRP à Procuradoria Regional Eleitoral no Maranhão (PRE-MA).

Segundo o partido, Flávio Dino ocupou cargos que deveriam ser preenchidos por concurso público com objetivos eleitorais.

“O ápice da inconstitucionalidade e ilegalidade é que os cargos públicos que somente podem ser preenchidos por concurso público (Coronel, tenente etc.) estão sendo escolhidos ao talante do Governador do Estado, ou seja, ele nomeia quem, quando, para qualquer cargo e com remuneração, tudo ao bel prazer dos interesses eleitorais escusos”, destacou o partido, ainda antes do período eleitoral (relembre).

Dias antes do primeiro turno da eleição deste ano, a coligação roseanista chegou a pedir, no bojo desta ação, o afastamento do secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, e do comandante da Polícia Militar do Maranhão, coronel Jorge Luongo. O pedido foi negado por Tyrone Silva (reveja)

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