De O Informante
O deputado federal Bira do Pindaré (PSB-MA) ajudou a obstruir, nesta terça-feira, 25, em Brasília, a apreciação do relatório do deputado Hildo Rocha (MDB-MA) sobre o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) assinado entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos para uso comercial da Base de Alcântara, no Maranhão.
Após horas de reunião tensa, conitosa e sem consenso, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Credn), da Câmara, decidiu adiar a apreciação para a próxima semana. O relatório estava previsto para ser lido e aprovado nesta terça-feira (25), mas parlamentares de partidos que fazem oposição ao governo Bolsonaro, dentre eles o maranhense Bira do Pindaré, decidiram fazer obstrução aos trabalhos do colegiado.
Segundo apurou O INFORMANTE, Bira do Pindaré foi um dos principais articuladores da obstrução. “Ele articulou com o líder dele, Tadeu Alencar (PSB-PE), para apresentar várias questões de ordem, e com isso obstruiu a sessão. Começou a ordem do dia e o relatório não foi lido”, revelou um parlamentar que preferiu car no anonimato.
A alegação, estapafúrdia, foi de que precisavam de mais tempo para aprofundar o debate sobre a mensagem do presidente da República. Os deputados Paulão (Paulo Fernando dos Santos), do PT de Alagoas, e Alexandre Padilha, PT de São Paulo, ajudaram na manobra, pedindo retirada de pauta – ou seja, para que a questão relacionada ao relatório fosse tratada em outro momento.
Orientado, Paulão alegou que é preciso discutir amplamente os pontos do acordo e as mudanças que serão implementadas na vida das comunidades no entorno da Base de Alcântara. Padilha lembrou que “por ser de interesse e de grande importância para o Maranhão e para o Brasil” o parlamento precisa “construir um consenso” sobre o tema. Não existe nada nesse Acordo que trate de comunidades quilombolas.
Como já foi amplamente explicado, essa discussão será numa segunda fase. “Não é porque eu tiro um passaporte que vou ser obrigado a viajar”, disse o ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), em todas as vezes que esteve no Maranhão, numa alusão ao caso do acordo ser aprovado. “Se o acordo foi aprovado e na segunda etapa não forem atendidas todas as reivindicações relacionadas às comunidades alcantarenses, é obvio que o projeto não vingará”, disse um outro parlamentar.
“Eles não estão contra o acordo, nem contra o Maranhão ou Base de Alcântara, eles estão contra qualquer coisa que venha do governo Bolsonaro”, disse o relator Hildo Rocha.
Ate o proprio maranhense vai contra o desenvolvimento do estado. Impressionante. É o atraso mental mesmo.
#CENTRÃOBANDIDO
Só fechando esse congresso de corruptos e comunistas, com a intervenxai do exército, a fim de que o governo possa trabalhar e fazer, de fato, o brasil crescer .
O que eu acho mais engraçado é que esse tal de Bira do Pindaré, que já até o admirei no passado chegou a falar, em um programa de rádio se não estou enganado do Marcelo Minard, que o país não tem governo e que provavelmente o país deverá ter novas eleições, pois trata-se de um um governo ilegítimo e irregular. Ora bolas, o atual presidente foi eleito com mais de 55 milhões eleitores e vem um infeliz desses falar uma lorota dessas? E é porque diz que é um advogado e conhecedor de leis.
Ai, de sacanagem fica obstruindo esse acordo que, pelo que os estudos mostram irá trazer muitos beneficios para o país, em especial para o Maranhão.
Esse “birra” toda é porque não foi ideia daqueles FDP´s do Haddad, Lula e Dilma; caso contrario ele estaria lutando por tal aprovação.
Vá estudar mais direito, caro Bira!
Certa vez li uma matéria de um cientista político norte-americano que defendia a seguinte tese: um país só se desenvolve com incentivo a pesquisa e inovação tecnológica. É fácil verificar que sua tese é verdadeira, basta observar o que aconteceu com os países asiáticos nesses últimos 30 anos. É surpreendente o número de engenheiros que se formam anualmente na China (800 mil), Índia (600 mil), EUA, Austrália, França, Alemanha; veja o número dos investimentos em inovações tecnológicas desses países e compare com os nossos.
Precisamos produzir pesquisas para nossas empresas e para solução de problemas da nossa sociedade. Temos de mudar o foco dos nossos investimentos, não podemos ficar investindo apenas em exportação de minério de ferro, soja e celulose; precisamos investir naquilo que realmente vai trazer desenvolvimento para os estados. Vamos incentivar a produção de bens de consumo; investir nas potencialidades do nosso estado; na colocação de satélites em órbitas da Terra, cujo preço de um quilo de massa satelizável (pay load = carga paga que vai em um satélite) custa mais de US$ 50 mil. Isso mesmo! Mas, para esses politiqueiros, como esse senhor, em primeiro lugar estão suas ideologias.
Sem querer ser pessimista, mas falando em Centro Espacial de Alcântara,
faz tempo que perdemos o momento ideal para aproveitar suas potencialidades. O momento aconteceu na década de 90, quando, a partir da Campanha Guará (1994), o CLA serviu de base para uma série de pesquisas de universidades estrangeiras. Nesse momento Alcântara passou a fazer parte do cenário mundial, por se constituir em um dos melhores locais do mundo para sediar um Centro Espacial. A possibilidade de serem feitos lançamentos em órbitas polares e equatoriais sem manobras especiais, situar próximo ao equador terrestre, possuir baixa densidade demográfica e com um clima perfeito, lhe conferem essa distinção entre os demais Centros.
Infelizmente, para esses politiqueiros o desenvolvimento nunca esteve em primeiro plano.
É muito triste vermos um representante do povo maranhense ir contra o desenvolvimento do seu estado.
Pura canalhice!