Da coluna Estado Maior
Já se trabalha com a ideia de que o Maranhão vai precisar de uma reforma da Previdência o mais breve possível. Estudos já estão sendo feitos pelo governo estadual, diante da real possibilidade dos estados e municípios não entrarem na reforma do sistema previdenciário que está tramitando no Senado e já foi aprovada na Câmara dos Deputados.
Pelo que vêm afirmando os senadores, o texto enviado pelos deputados federais não deve ser mexido, e uma nova Proposta de Emenda Constitucional (PEC) deve ser apresentada para incluir os entes federados e as cidades.
O problema é que na Câmara a proposta de mudanças na Previdência de estados não é aceita pela maioria dos parlamentares que não quer arcar com o ônus de mudar regras para a aposentadoria.
Diante disto e dos números nada animadores da Previdência no Maranhão – o déficit, em 2018, passou de R$ 1 bilhão, segundo o Tesouro Nacional -, não haverá outra saída a não ser mudar o Sistema Previdenciário.
Deputados aliados do Palácio dos Leões já se mostram com a possibilidade de ter que votar a favor de novas regras que podem não ser agradáveis aos trabalhadores.
Dados melhores – Segundo os dados do Boletim Financeiro de 2019 do Tesouro Nacional, São Luís anda com as contas melhores que o governo estadual.
A Prefeitura está dentro dos limites legais com gasto de pessoal e também no indicador da dívida consolidada em relação a Receita Corrente Líquida.
Neste ponto, a capital está abaixo da média nacional, que é de 27,4%. Em São Paulo, por exemplo, o comprometimento da RCL com a dívida consolidada é de 88%.
Flávio Dino é uma grande farsa ambulante. Não consegue resolver os problemas do Maranhão, pelo contrário, contribui para o aumento da pobreza, consequentemente, das desigualdades sociais.