De O Estado
Os deputados estaduais do Maranhão divulgaram na sexta-feira, 13, manifesto favorável à aprovação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), assinado em março deste ano e que prevê o uso comercial da Base de Alcântara. Esta é mais uma etapa da articulação do governo estadual após ameaça do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), de retirar o acordo do Maranhão e transferir para o Amapá.
Em sua live semana – em 15 de agosto deste ano – Jair Bolsonaro disse que o AST, que ainda estava tramitando na Comissão de Relações Exteriores – poderia não ser mais com o Maranhão e sim para o Amapá. O presidente alegava que havia “algum probleminha” o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Em recado para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), que é do Amapá, Bolsonaro considerou que o estado poderia ser o alvo para abrigar o AST e não mais a base de Alcântara.
“Estamos com algum probleminha com o governador do Maranhão, que por coincidência é do PCdoB, […] espero que tudo o que foi feito no Maranhão não seja jogado fora. O governador poderia dá uma força pelo bem do povo do Maranhão”, disse na live o presidente.
Após este pronunciamento, o AST foi aprovado na Comissão de Relações Exteriores e o discurso do governador Flávio Dino e dos membros de sua base começaram a mudar.
As preocupações com a soberania nacional e as áreas de comunidades quilombolas ficaram de lado e uma “frente” começou a ser articulada pelo deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) para mostrar empenho dos representantes do Maranhão em aprovar o AST.
Primeiro Jerry articulou com a comunidade científica uma manifestação favorável ao acordo. Em seguida, Flávio Dino, que meses antes disse que o acordo não poderia ser abusivo e violentar a soberania nacional, se pronunciou completamente favorável dizendo que não há previsão de ferir a soberania nacional.
Outra estratégia do deputado federal Márcio Jerry foi articular com o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), um manifesto dos 42 parlamentares a favor do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas.
Segundo o deputado federal do PCdoB disse a O Estado, o seu partido e o governador maranhense nunca foram contra o acordo, mas que o debate precisava ser qualificado.
Manifesto
No entendimento dos deputados, no manifesto, “o AST oferece uma imensa possibilidade de favorecer o desenvolvimento regional e nacional, com retomada da política aeroespacial a partir do uso comercial do Centro Espacial de Alcântara, em nosso território”, diz trecho do texto.
Além de demonstrarem preocupação com a situação quilombola daquela região, reivindicando que todos os direitos dessas comunidades sejam assegurados, o manifesto cita o esforço acadêmico para viabilizar o uso da Base de Alcântara, citando como exemplo a criação do curso de graduação em Engenharia Aeroespacial na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e o mestrado em Rede de Engenharia Aeroespacial, ofertado em conjunto por UFMA, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal do Pernambuco e Universidade Estadual do Maranhão.
Especificamente, o Acordo de Salvaguardas que está sendo debatido estabelece regras de proteção aos Estados Unidos no emprego de tecnologia norte-americana para lançamentos na base de Alcântara. Recentemente, cientistas do Maranhão e do Rio Grande do Norte divulgaram documento semelhante onde também defenderam o AST, que pode finalmente viabilizar a utilização comercial da base.
esse governador do maranhao e um mulambo so pensa em si dar bem que os outros lasque …
A ACAO atinge todos os servidores q estão c os 21%implantados?
Implantados, não. Atinge os que recebem o valor destacado no contracheque
Se Eu fosse BOLSONARO, mudaria mesmo pra outro Estado, pq esse dinóquio sorvetao é só frescura com porra de diálogo de quarilhagem enquanto o Maranhão se torna um poço de merda comandando por essa bosta fresca.
Esse governador idiota, por infantilidade, pode perder a Base e o.progesso do Maranhão. Acorda
Em 1979 a COBAE ( Comissão Brasileira de Atividades Aeroespaciais) aprovou a Missão Espacial Completa Brasileira ( MECB ) que decidiu que o CLBI ( Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno) não atendia ao futuro programa espacial Brasileiro e resolveu criar um novo centro de lançamentos. Implantar ONDE o novo centro ????? Bem, um dos requisitos seria a maior proximidade da linha do equador e o outro, teria que ser numa área deserta, e com uma rota de escape para possíveis acidentes. Dois lugares foram “sondados”, um na costa do então território do Amapá e o outro, na costa da Ilha do Marajó .Na época, a influência do Tenente Coronel Jarbas Passarinho era forte e ele queria o novo Centro de Lançamento no Pará. Sarney ( sempre ele ) correu por fora e mais uma vez deu uma rasteira em Jarbas Passarinho ( o porto do Itaqui para escoamento de minérios da serra do Carajás foi uma delas) TRAZENDO O novo Centro para Alcântara. Em 1982 foi criado então o GICLA ( Grupo para Implantação do Centro de Lançamento de Alcântara .
O Lugar ideal era, E É na RESERVA BIOLÓGICA DO LAGO PIRATUBA na costa do estado do Amapá.
E dai ??? Ora, o CLA existente NÃO SEVE PARA nada, tem uma TMI com 32 metros e só dispara foguetes de até 27 m, atingindo alturas máximas de 600 KM com cargas de no máximo 300 KGF. A Base que REALMENTE SERVIRIA para alguma coisa era aquela que SERIA construída pelo consorcio Brasil/Ucrânia , no caso o projeto da Cyclone Space. O que os USA gastarão em Alcântara é o Mesmo que gastarão para implantar uma base no Amapá. Agora, sinceramente, EU DUVIDO que alguém de fora do Brasil venha REALMENTE lançar foguetes no solo brasileiro, afinal a “economia” de combustivel tão propagada, representa algo em torno de 3% do custo final de um lançamento, principalmente depois da façanha de Elon Musk em recuperar parte das estruturas lançadas.
FAKE NEWS!!!!!!!
hen, hein…
Os petistas acham que manter os quilombolas na idade da pedra é fantástico, eles acreditam que só o governo dando bolsas, esmolas ou comida, fará os negros de Alcântara viverem bem na pobreza absoluta.
O AST com os americanos não vai remover nenhum quilombola, porque já foram removidos da área a mais de 25 anos, a base de Alcântara não vai aumentar de tamanho.
O AST significa ao Brasil um enorme oportunidade de pegar um pedaço de um gigantesco mercado de lançamento de satélites, a base está pronta e sem uso a 16 anos, basta trazer os foguetes lançar e cobrar para isso. Serão criados dezenas de empresas que trabalharam para a base e isso significará emprego para os quilombolas e não esmolas.