Yglésio denuncia atuação de delegado em prisão de jornalista

A atuação policial na prisão do apresentador Toninho Abreu, da TV Líder de Vargem Grande, repercutiu na Assembleia Legislativa do Maranhão. O apresentador foi preso no último dia 19 de setembro pelo não pagamento de pensão alimentícia. O delegado Pedro Adão coordenou a prisão do comunicador de forma truculenta e humilhante.

Na tribuna, Yglésio concordou com a prisão pelo não pagamento de pensão, mas denunciou a forma espetaculosa e vexatória pela qual o denunciado foi levado para a delegacia. O deputado estadual Yglésio classificou como abuso de autoridade a atuação do delegado Pedro Adão na condução do comunicador.

“O que aconteceu não foi um simples ato de prisão pela falta de pagamento de pensão. Todo dia você tem pais e até mães de família presos pelo não pagamento de pensão, mas um espetáculo, uma execração pública dentro do município, foi isso que ocorreu, mostramos isso nos vídeos na Assembleia”, argumentou o deputado Yglésio.

Ao comentar o caso com a imprensa, Yglésio disse que a Lei de Abuso de Autoridade tem que ser discutida e aprovada. “Mais do que nunca a gente precisa da aprovação dessa lei de abuso de autoridade para que agentes públicos não se invistam das funções públicas para ter benefícios pessoais ao atuar contra adversários políticos nessas pequenas cidades do Maranhão.”, argumentou.

Fiança de R$ 39 mil reais

Devendo R$ 38 mil reais, o delegado arbitrou adicionalmente uma fiança de R$ 39 mil, ou seja, para deixar a prisão, o apresentador teria que pagar R$ 77 mil reais. O juízo da comarca diminui a fiança para R$ 10 mil reais e Toninho Abreu negociou a pensão alimentícia em R$ 30 mil.

“Pensão ele tem que pagar. Ele tem que ser preso caso não pague. Mas não precisa colocar ele de cueca em uma cela com pessoas que cometeram crimes graves. O delegado arbitrou uma fiança de R$ 39 mil reais, mais que o débito da pensão alimentícia. Isso é um desrespeito. Qual o motivo? Pelo fato do apresentador dizer que o delegado iria ser denunciado por estar conduzindo a prisão daquela forma?”, questionou Yglésio.

Medidas

O deputado Yglésio solicitou que a Mesa Diretora requeira informações ao secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, sobre a atuação do Delegado Pedro Adão. Também pediu a abertura de uma sindicância para investigar possíveis irregularidades cometidas pelo Delegado de Polícia. Por meio da Comissão de Segurança, também convocou o delegado para prestar esclarecimentos.

6 pensou em “Yglésio denuncia atuação de delegado em prisão de jornalista

  1. discurso de comunista, que hoje são tido como defensores de bandidos, muito nenenen, nada mais de discurso oportunista, fajuto, o delegado nada mais fez do que cumprir a decisão judicial, e fez certo, o mais que se vê são prefeitos anteriormente quererem mandar em juiz, delegado e cia, prisão é pra ser cumprida, sem chorôrô, com o juiz ele se tem entende, o delegado só cumpre, ponto final.

  2. Por que tinham dois delegados nessa ação?

    Tinha o Delegado Souza e o que estava mais exaltado!

    Claramente o delegado (mais exaltado) poderia ter conduzido de forma mais equilibrada o caso, a intenção foi desmoralizar o Caloteiro!
    Mas o abuso do delegado não exclui a safadeza de Caloteiro que não paga a pensão!

  3. Quanta hipocrisia!

    O sujeito resiste à ordem de prisão; quer discutir com os policiais o mérito da decisão; se nega a acompanhar os policiais até à delegacia, alegando que iria no seu próprio veículo, ou seja, um pedido inusitado, para quem teve a sua liberdade restringida, só restava à autoridade policial, ou seja, o delegado, ordenar o uso da força, para fazer valer e dá efetividade ao mandado judicial.

    Na verdade, na prisão do radialista, devedor de pensão alimentícia, não houve qualquer abuso por parte da autoridade, já que o uso moderado da força ocorreu devido a recalcitrância no acatamento da ordem judicial.

    Em lugar nenhum do mundo a polícia executa ordem de prisão, e ao mesmo tempo, permite ou autoriza que o preso siga para a delegacia dirigindo o seu próprio veículo, pois, a final de contas, ele (preso) já se encontra sob a tutela do Estado, e, nessa condição será conduzido.

  4. Esse deputadinho comunista acha que negar alimentos a filhos não é um crime bárbaro ?!
    O delegado tinha que ser homenageado por ter colocado esse velhaco no devido lugar dele, na cadeia!

  5. Deputado que compactua com caloteiro de pensão não merece voto de eleitor. Na outra ponta está um filho desamparado e precisando de pensão para sustento. Ora, deputado, vai ti catar e procurar fazer projetos pra beneficiar o povo que ti elegeu.

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