Taxa à vista e silêncio

No mínimo curioso o silêncio em que permanece grande parte dos produtores rurais do Maranhão após a definição, pelo Governo do Maranhão, de mais uma taxa para o setor: o novo tributo incidirá sobre soja, milho, milheto e sorgo, tantos os produzidos, quanto os transportados no Maranhão.

Fixada em 3% pelo governador Flávio Dino (PCdoB), a contribuição foi sancionada em dezembro do ano passado e passará a valer a partir de março deste ano, logo após o Carnaval.

Apesar do iminente impacto sobre a atividade agrícola maranhense, apenas uma entidade do setor, o Sindicato Rural de Imperatriz (Sinrural), manifestou-se sobre o assunto.

Em nota, posicionou-se contra a instituição da nova taxa. Segundo a entidade, a imposição da contribuição pelo Executivo é “grave”.

– O Sindicato Rural de Imperatriz vem informar aos produtores rurais que tem plena ciência da gravidade do problema da taxação de produtos como soja e milho, recentemente imposta à classe produtora rural pelo Governo Estadual -, diz o comunicado.

O sindicato acrescenta que já solicitou uma audiência com o governador para discutir o assunto.

– Já foi por nós requerida uma data para uma audiência junto ao governador, e tão logo seja marcada e designada uma reunião com esta finalidade, estaremos repassando a informação aos amigos para montarmos uma comitiva representativa em defesa de nossos interesses se fazendo presente na audiência a ser marcada -, conclui.

Fora isso, nem mais um pio sobre o assunto.

Estado Maior

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