O pai de um aluno da escola Coeducar, de São Luís, denunciou uma manobra do estabelecimento de ensino para faturar alto com a venda de livros de inglês.

Em vídeo encaminhado ao Blog do Gilberto Léda, Marcelo Freitas conta que ao comprar o material denominado “Dream Kids”, percebeu, na parte interna, que tratava-se de uma parceria com a National Geographic.

Com base no número ISBN – um sistema que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país e a editora, individualizando-os inclusive por edição – ele descobriu que, na verdade, a obra tinha outra capa e outro nome: Look.

O valor também era outro.

E discrepante!

Enquanto a escola vende, segundo Freitas, o livro de o caderno de atividades por mais de R$ 500, na internet o mesmo material pode ser adquirido por menos de R$ 150, já com frete incluso.

Abuso

Desde o início do ano, vários pais têm se reunido para denunciar abusos de escolas da capital maranhense, principalmente quanto à adoção de novos programas de inglês

Sob o pretexto de adotar metodologia bilíngue, algumas instituições de ensino têm cobrado valores à parte pelo material de língua inglesa, a preços absurdos. Em algumas escolas, essa cobrança foi suspensa pelo Procon (saiba mais).

Em nota, o Sindicato de Escolas Particulares do Maranhão (Sinepe-MA), alega que os novos programas de inglês “demandam de cada escola investimentos distintos e condizentes com suas realidade” (leia aqui).

Embutidos

Durante reunião com pais de alunos na manhã desta quarta-feira (29), a empresária Lília Figueiredo, do colégio Educallis, acabou revelando a estratégia de alguns concorrentes para não cobrar em separado pelo material de inglês: o valor está sendo embutido nas mensalidades.

Ouça abaixo áudio que um dos que têm filhos na escola encaminhou ao blog.

Outro lado

O Blog do Gilberto Léda segue à disposição para esclarecimentos tanto do Sindicato de Escolas Particulares do Maranhão (Sinepe-MA), quanto de qualquer das escolas particulares que tenha intenção de se manifestar.