Gerou muita polêmica nesta semana a decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de cortar parte do orçamento do Bolsa Família no Nordeste para usar os recursos para expandir a publicidade institucional.
No total, segundo reportagem da Folha de S. Paulo, uma portaria do Ministério da Economia retira R$ 83,9 milhões do programa e transfere a verba para a comunicação institucional da Presidência da República. Considerando que os beneficiários recebem, normalmente, pouco menos de R$ 200 reais, o valor, segundo técnicos do governo, seria suficiente para atender cerca de 70 mil famílias.
No Maranhão, comandado por comunistas opositores de Bolsonaro, é claro que o assunto renderia.
Figuras como o deputado Márcio Jerry (PCdoB), além de todo o entorno do Palácio dos Leões, não pouparam ataques ao governo federal.
O governador Flávio Dino (PCdoB) apoiou, institucionalmente, uma ação dos estados do Nordeste no STF contra o corte.
A crítica tem até razão de ser. Não se pode admitir que verba destinada a um programa de impacto social tão importante seja redirecionada para algo, por outro lado, tão supérfluo.
Mas admitir que Dino, Jerry et caterva tenham alguma condição de tomar a frente desse debate é risível.
Não passam de indignados de ocasião.
Não faz muito tempo, em dezembro do ano passado, a Assembleia Legislativa do Maranhão – onde quase 40 dos 42 deputados são da base governista – aprovou o Orçamento de 2020 da gestão comunista. Na peça, R$ 76,6 milhões reservados para a Comunicação do governo, valor R$ 13 milhões maior que em 2019.
A oposição tentou redirecionar R$ 10 milhões da Secom para a Saúde – dinheiro que viria bem a calhar em meio à pandemia do novo coronavírus, por exemplo. A base aliada a Dino rejeitou todas as emendas com esse objetivo (reveja).
Não se viu indignação comunista nas redes.
Em abril, novo exemplo: alegando necessidade de combate à Covid-19, o governo Flávio Dino tentou acessar R$ 400 mil do Fundo Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa.
Alertados, os promotores de Justiça José Augusto Cutrim e Elizne Ribeiro Azor, respectivamente da 1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Defesa do Idoso, foram à Justiça para impedir a manobra.
E emendaram: se quisesse mais dinheiro para o combate à pandemia, que o governo utilizasse justamente parte dos mais de R$ 70 milhões à disposição “para as atividades de divulgação das ações governamentais e promoção de eventos e publicidade” (leia mais).
São membros desse governo – e o seu entorno – que agora apontam o dedo para o remanejamento do governo Bolsonaro.
Repise-se: está errado o governo federal.
Mas os comunistas maranhenses não têm a mínima condição de criticá-lo agora.
Porque não passam de indignados de ocasião…
Gilberto, tu foi no figado agora. Por isso, estão caladinhos, caladinhos.
Silêncio comunistas?!?!
Não espernearam porque??!?!
Comunas sendo comunistas,e essa a forma de governarem!
Rapaz são matérias assim que precisamos… realmente tu te destaca nesse meio… com matéria bem elaborada, sem ódio e com muita fundamentação. Parabéns…
Comunismo. Essa pandemia comunistaterrivel
Primeirio esse dinheiro do Bolsa Familia. Alocado. Nao vai prejudicar o pagamento ate pq todos escolheram receber os 600 ou 1200 entao. Nao ha problemas nisso. O negocio e pq a maioria das pessoas que recebem esse beneficio sao pessoas nao esclarecidas e ai fica facil lancar uma inverdades dessa. Principalmente nos povoados e alguma cidades.
O bolsa familia será mantido porém as pessoas q optaram pelo auxílio emergencial e q receberiam o bolsa familia esses valores q serão remanejado. Ninguém q recebia o bolsa deixará de receber
Indiferente. Mesmo assim, que deixasse o recurso lá… No ano passado o governo se vangloriou da redução de gastos com comunicação.
A foto dos pombinhos encarnados é tocante. Só Love.❤️❤️
Perfeito!