‘Cobiça Fatal’: alvo da PF fechou contratos de material didático em ITZ

Uma das empresas alvo da Polícia Federal na “Operação Cobiça Fatal”, a Pleno Distribuidora mantém, ou manteve, pelo menos três contratos com a Prefeitura de Imperatriz entre 2019 e 2020.

Em todos, o objeto era o fornecimento de material didático.

Num deles, a empresa foi contratada em 20 de novembro do ano passado, por R$ 1.370.834,40, para fornecer “Material Didático para Combate e Prevenção ao Bullying, Prevenção e Cuidados com Drogas e Educação Física, para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Administração (Administração Geral)”. O contrato foi dividido com a Inca Tecnologia de Produtos e Serviços.

No segundo caso, o contrato foi de R$ 1,5 milhão, com validade a partir do dia 8 de abril de 2020. Objeto: material didático de Educação Física para o Ensino Fundamental da rede municipal de ensino.

Uma terceira contratação é anterior a essa duas. Em março de 2019, a Pleno Distribuidora venceu pregão e arrematou, também por R$ 1,5 milhão, dois lotes de uma licitação para fornecimento de material didático.

Participação

A Pleno Distribuidora pertence a João Antônio Martins Bringel, alvo de busca e apreensão na Península durante a deflagração da “Cobiça Fatal”.

Segundo a PF, a empresa dele integrou o consórcio que se uniu para fraudar licitações de máscaras e EPIs em processos nas prefeituras de Timbiras e Matinha, no interior do Maranhão.

Bringel também teve os sigilos bancário e fiscal quebrados por ordem do juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara de São Luís. O magistrado autorizou, ainda, a quebra do sigilo de emails da Pleno Distribuidora.

3 pensou em “‘Cobiça Fatal’: alvo da PF fechou contratos de material didático em ITZ

  1. Boa tarde Gilberto Leda!
    Por favor libere este post do blog do John Cutrim no espaço de comentários e depois divulgue em seu blog essa informação valiosa para o Estado, OK?

    Ministério da Infraestrutura autoriza exploração de área no Porto do Itaqui

    Publicado em 10 de junho de 2020

    Em portaria publicada na terça-feira (9), o Ministério da Infraestrutura (Minfra) autoriza a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) a explorar indiretamente áreas não afetas às operações portuárias do Porto do Itaqui (MA). Segundo o documento, essas áreas estão limitadas aos termos de proposta encaminhada pela EMAP, que consta no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto Público do Maranhão, cuja atualização foi aprovada pelo Minfra no início deste mês.

    Áreas não afetas, de acordo com a legislação (Portaria SEP/PR nº 409/2014), “são aquelas destinadas a atividades diversas da movimentação de passageiros e da movimentação ou armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, incluindo as de caráter cultural, social, recreativo, comercial e industrial”.

    A área delimitada no PDZ do Itaqui é de 13.092,15 metros quadrados, destinada à industrialização de trigo. O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) apresentado pela EMAP foi aprovado pela Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA) e, a partir de agora, a empresa está autorizada a iniciar um processo licitatório para Cessão de Uso Onerosa, previsto para 2021.

    “Esta é uma ação prevista no nosso novo PDZ, que mapeia todas as áreas que serão trabalhadas em curto, médio e longo prazos dentro do Porto do Itaqui e demonstra o respeito do Minfra pelo trabalho que vem sendo realizado por nossa equipe técnica”, afirma o presidente do Porto do Itaqui, Ted Lago.

    Cabe à EMAP, na qualidade de Autoridade Portuária, analisar a situação de cada área e qual atividade é mais indicada para elas. No PDZ do Porto do Itaqui, dentre outras informações, está a relação de suas áreas afetas e não afetas à operação portuária e as diretrizes sobre a sua utilização. Como se trata de um documento dinâmico, em constante atualização, a Autoridade Portuária pode solicitar alteração do seu PDZ junto à SNPTA caso surja uma nova oportunidade não mapeada.

  2. Léda, por acaso esse Bringel foi aquele titular da Seplan no governo Roseana? Ou é mera coincidência?

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