Pelo menos 163 estudantes foram expulsos de universidades federais desde 2017 por fraudes em cotas raciais, revela levantamento da Folha de S. Paulo divulgado nesta segunda-feira (17).
As 26 universidades que compartilharam informações com a reportagem receberam 1.188 denúncias, que culminaram em 729 processos administrativos no período.
Nenhuma das expulsões, contudo, ocorreu no Maranhão, onde a Ufma diz que vem investigando sete casos (saiba mais).
Em junho, o debate sobre fraudes em cotas raciais na federal maranhense ganhou corpo depois que um perfil foi criado para “expor fraudadores de cotas das universidades do Maranhão” no Twiter (relembre).
A conta, no entanto, não existe mais
A partir do primeiro semestre de 2020, a Pró-Reitoria de Ensino formou duas comissões: a primeira, de heteroidentificação; e a segunda, recursal, todas compostas por profissionais experientes na promoção de igualdade racial. As denúncias de fraudes no sistema de cotas que chegaram, motivadas pela campanha, referem-se aos anos anteriores, quando o sistema era autodeclarado, segundo a Lei de Cotas nº 12.711, aprovada em 2012, que determinou às Universidades Federais a adoção das cotas raciais, usando como critério a autodeclaração..