Não é apenas o candidato do PCdoB a prefeito de São Luís, Rubens Júnior, quem deve manter suspensa sua agenda por 14 dias – ele teve confirmado diagnóstico de Covid-19 na segunda-feira (reveja).

Segundo protocolo da Organização Mundial de Saúde (OMS), qualquer pessoa que manteve contato com o comunista nos últimos dias – e que ainda não havia sido contaminado – também deve respeitar a quarentena.

“As pessoas que estiveram em contato próximo no local de trabalho com pessoas com COVID-19, confirmado em laboratório, devem ficar em quarentena por 14 dias a partir da última vez em que houve contato”, diz um comunicado no site da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) – veja aqui.

Na prática, então, todos o candidatos a prefeito de São Luís que ainda não pegaram a doença devem se isolar, porque participaram, por exemplo, junto com Rubens Júnior, de um debate na Band, num estúdio pequeno, fechado e com ar-condicionado – ou, então, realizar exames para confirmar que não estão doentes também.

Nesse caso, apenas Yglésio Moyses (Pros) e Carlos Madeira (Solidariedade) seguem livres para realizar atividades presenciais.

É o que dizem os protocolos sanitários.

E isso não tem nada a ver com direito eleitoral.

Pergunta-se: a Vigilância Sanitária vai fiscalizar? Serão punidos os que descumprirem a medida?