O Governo do Maranhão apresentou ontem (25) dados de aumento da ocupação de leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 para sustentar uma nova narrativa de necessidade de medidas restritivas no estado.
Em tom de alarme, a SES culpou as festas de fim de ano pela recente alta e cobrou da população, mais uma vez, que cumpra medidas de distanciamento.
Chegou a proibir até mesmo pequenos eventos e reuniões – e depois voltou atrás (reveja).
O governo só não explica por que fechou tantos leitos que haviam sido instalados exclusimanete para o tratamento do novo coronavírus.
Os números são absurdos.
E tudo fica ainda pior quando lembramos que há quase um ano, quando das primeiras restrições impostas, a alegação era a de que se precisava de tempo para dotar a rede pública de saúde de estrutura necessária para receber os doentes.
Foram adquiridos respiradores, montados hospitais de campanha, contratados profissionais.
Obtiveram o tempo para isso à custa de lockdown e afins, instalaram os leitos e, na primeira folga, os fecharam. Muito provavelmente para economizar verba federal.
E agora querem novamente penalizar o cidadão e a economia como se não tivessem nenhuma responsabilidade pelo rumo que as coisas estão tomando.
Em tempo: o Blog do Gilberto Léda está fazendo um levantamento detalhado das quantidades de leitos e trará reportagem especial sobreno assunto amanhã.
E onde fica o tal hospital da ilha? Era só para a campanha do afilhado? O Maranhão foi entregue a um bando de abutres. Foi colocado como o Estado mais miserável do nordeste. Quem te viu, quem te vê.
E o hospital da ilha? Está numa ilha encantada. Esse Flávio Dino ainda pensa em ser senador eleito por esse povo que ele tanto enganou. O Maranhão merece muito mais, não acreditem nessas propagandas do governo do Estado.