O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil) adotou o silêncio como estratégia depois do pedido de prisão formulado pela Procuradoria-Geral de Justiça do Maranhão (PGJ-MA).
Desde a revelação do caso, na semana passada, o gestor já fez diversas aparições nas redes sociais, mas não se manifestou sobre o caso. Ele segue divulgando apenas ações de gestão.
O Blog do Gilberto Léda também encaminhou pedido de esclarecimentos, mas não obteve retorno.
O pedido de prisão de Ramos foi feito no bojo do desdobramento da Operação Impacto, desencadeada em março pela Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público do Maranhão (MPMA).
As investigações apontaram para indícios de fraude em um contrato multimilionário na área de limpeza urbana da Prefeitura de Imperatriz.
Segundo o MP, um grupo criminoso teria atuado para direcionar, em favor da Sellix Ambiental, a Concorrência Pública 003/2017-SINFRA (processo licitatório 22.01.027/2017-SINFRA), destinado a contratação de firma especializada em limpeza pública urbana pelo prazo de doze meses.
Mais uma vez o ministério público do Maranhão agindo com finalidades políticas. “Muita coincidência” , uma representação por prisão contra um adversário político do governo, justamente em ano eleitoral. Porque não investigam os milhões liberados por Flávio Dino antes de sua saída do governo ?