Covid-19: após Ufma, TCE também exigirá máscaras

O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) passou a exigir, a partir desta quarta-feira (16), o uso de máscaras faciais de proteção para acesso e permanência na sua sede.

A medida foi adotada por meio da Portaria TCE nº 973 da Presidência, diante do aumento das internações por Covid-19 no estado, seguindo a tendência nacional

“A depender da evolução do quadro, no âmbito estadual, do que já começa a ser considerada uma onda da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), outras medidas poderão ser adotadas visando proteger a saúde de servidores e do público, assim como contribuir com o esforço nacional de enfrentamento do problema”, diz um comunicado da Corte de Contas

O TCE também efetuará a testagem de todos os servidores, o que deverá acontecer nos próximos dias. “Por enquanto, está garantida a testagem apenas dos servidores, estagiários ou terceirizados que apresentarem sintomas gripais”, diz a nota da instituição.

O TCE segue o exemplo da Ufma, que no início da semana, também informou que passou a exigir o uso de máscaras.

Nesta quarta-feira, o governador Carlos Brandão (PSB) lembrou que, por força de decreto, segue sendo facultativo o uso do adereço em todo o estado.

Tema prepara candidatura do filho para 2024 em Tuntum

O ex-prefeito de Tuntum Cleomar Tema prepara seu grupo para disputar a eleição no município em 2024.

Ele sabe a dificuldade de tomar a Prefeitura do grupo do atual prefeito, Fernando Pessoa, mas confia na sua aliança com o governador Carlos Brandão para vencer a disputa.

Tema estava na base aliada do governo nas eleições de 2022 – Pessoa, com o senador Weverton Rocha.

Já em vias de se aposentar politicamente, Tema lançar o seu filho, o médico ortopedista Alexandre Seabra, para prefeito. O enfermeiro Fabrício Coelho deve ser o companheiro de chapa.

Após reunião com Wellington Dias, Othelino destaca prioridades de Lula para o Orçamento de 2023

O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), reuniu-se, na segunda-feira (14), com o senador Wellington Dias (PT-PI), coordenador do grupo de transição do governo eleito responsável pela discussão do orçamento de 2023. No encontro, o parlamentar destacou a determinação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em incluir a população de baixa renda como prioridade no Projeto de Lei Orçamentária.

Othelino Neto destacou o trabalho que vem sendo desempenhado pelo senador Wellington Dias, que também é articulador da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que deverá prever um auxílio extra de R$ 150 para crianças de até 6 anos de famílias que recebem o Auxílio Brasil de R$ 600.

“Fiquei muito feliz em saber que as necessidades da população mais pobre serão prioridade no orçamento de 2023. O senador Wellington Dias tem trabalhado para garantir na proposta o aumento real do salário mínimo, além de alocar recursos para programas prioritários, como a Farmácia Básica, para a merenda escolar e o Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse Othelino.

O senador Wellington Dias afirmou que há um comprometimento conjunto em concretizar os objetivos que Lula tem como prioritários para o Brasil.

“Com muita responsabilidade, colocaremos as necessidades do povo no orçamento e, destacadamente, dos mais pobres. Vamos priorizar mais investimentos públicos que possam criar um ambiente propício e parcerias para investimentos privados, que promovam crescimento da economia e geração de emprego e renda”, garantiu.

Carlos Lula espalha fake news e é desmentido em rede social

O ex-secretário de Saúde do Maranhão e deputado estadual eleito Carlos Lula (PSB) foi desmentido em público ao divulgar fake news sobre a lotação de leitos do Hospital Carlos Macieira (HCM) em virtude de possível nova alta de casos da Covid-19 no estado.

O socialista postou o seguinte no Twitter:

“Aqui no Maranhão, leitos também em expansão, mas recebo a informação que os leitos de UTI do Hospital Carlos Macieira já estão lotados!”.

Na mesma publicação, no entanto, o médico Edilson Medeiros Júnior, diretor do Hospital Carlos Macieira, tratou de repor a verdade.

“Estimado deputado eleito, Carlos Lula, neste momento, convém tranquilizar a sociedade e informar que taxa de ocupação de leitos de UTI COVID, no Hospital Dr Carlos Macieira é inferior a 50%. Carlos Brandão e Tiago Fernandes, tem comprometimento no combate à COVID”, pontuou.

Depois disso, o próprio secretário de Estado da Saúde do Maranhão, Tiago Fernandes, declarou em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, que apenas cinco dos 15 leitos de UTI do Hospital Dr. Carlos Macieira estão ocupados – e que, dos internados, apenas um está infectado pelo novo coronavírus.

“No Maranhão, o cenário epidemiológico é favorável ainda. Nossas redes hospitalares não estão lotadas, no Hospital Carlos Macieira temo 15 leitos de UTI, apenas cinco ocupados e somente um com paciente com Covid-19, outros quatro de outras situações clínicas”, afirmou Fernandes.

Brandão reafirma que uso de máscara segue facultativo no MA

Dois dias depois de a Universidade Federal do Maranhão (Ufma) anunciar que passará a exigir o uso de máscaras faciais mesmo em locais abertos, o governador Carlos Brandão (PSB) fez questão de pontuar em sua conta no Twitter que o uso do adereço segue facultativo em todo o estado.

Segundo ele, a cobertura de parte do rosto é apenas recomendado, principalmente diante de notícias de aumento do número de casos de Covid-19 em todo o país.

Na rede social, o gestor estadual também apontou medidas que vêm sendo tomadas em atenção a uma possível nova onda da doença.

“O nosso governo segue acompanhando os números da covid-19 no Maranhão e no Brasil com a máxima seriedade. Diante do indicativo de aumento nos casos de síndromes respiratórias, já ampliamos os leitos da capital e disponibilizamos testagem gratuita no Hospital Genésio Rêgo. A partir de segunda (21), a Policlínica Coroadinho também passará a oferecer testagem gratuita ao público em geral. Reforço a importância da vacinação para todos os maranhenses, em especial para pessoas com comorbidades. O uso de máscara permanece facultativo, mas é recomendado”, declarou.

Dino e Sônia Guajajara confirmados na transição do governo Lula

G1

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin anunciou nesta quarta-feira (16) os nomes de mais integrantes da equipe responsável pela transição do governo Jair Bolsonaro para o governo Lula.

Alckmin fez o anúncio na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde trabalha a equipe de transição. Entre os presentes ao anúncio também estavam a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.

Ex-governador de São Paulo, Alckmin foi nomeado coordenador da equipe de transição e tem feito frequentes anúncios sobre os demais integrantes, as áreas em que atuarão e as funções que deverão exercer.

Entre os nomes anunciados nesta quarta estão Marina Silva, Izabella Teixeria, Flavio Dino, Camilo Santana, Helder Barbalho, Randolfe Rodrigues, Omar Aziz, Neri Geller, Kátia Abreu, Helena Chagas, Miguel Rossetto, Manoela D’Avila, Hélio Doyle, Andre Janones, Tereza Cruvinel, Florestan Fernandes Junio, Sônia Guajajara, Aloysio Nunes Ferreira e Celso Amorim.

MDB indica mais um maranhense para a transição de Lula

Além da historiadora grajauense Kelly Araújo, o Maranhão pode ter mais um representante na transição do governo Lula (PT).

O presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, indicou nesta semana o líder da Juventude emedebista Neilson Marques.

Ele é ligado ao deputado estadual Roberto Costa e ao coordenadorNacional dos Núcleos do MDB, Assis Filho.

PL pedirá anulação das eleições de 2022

O PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, pedirá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a anulação das eleições de 2022.

A informação é de O Antagonista.

“A ação, que está sendo finalizada, leva em conta ao menos duas auditorias sobre urnas e questiona suposta parcialidade do TSE”, diz a publicação.

Segundo O Antagonista, um dos relatórios de fiscalização conclui não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.

O documento é assinado por Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL); seu vice Márcio Abreu, engenheiro eletrônico, e o membro associado Flávio Gottardo de Oliveira, engenheiro aeronáutico, ambos formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

Eles partem da premissa de mau funcionamento das urnas eletrônicas antigas. Segundo eles, estudos estatísticos teriam identificado “interferência indevida nos percentuais de votação dos candidatos”.

Petista do MA é indicada para transição de Lula

Nem Eliziane, nem Flávio Dino…

A primeira maranhense indicada para a transição do governo Lula (PT) é uma petista de Grajaú.

Trata-se de Kelly do Santos Araújo, uma historiadora, secretária nacional de Estrutura e Planejamento da Juventude do PT. Ela vai atuar no grupo temático de Juventudes.

O nome foi confirmado pelo coordenador-geral do Gabinete de Transição, vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.

‘Palestras para elogiar a si próprios’, diz J. R. Guzzo sobre evento com ministros do STF em NY

Ministros do STF passam vexame em Nova York – e não podiam calar ninguém

Artigo de J. R. Guzzo

Seis ministros do STF, nada menos que seis, e tudo de uma vez só, estão participando de um dos mais constrangedores momentos jamais vividos pela suprema corte do Brasil – uma boca livre explícita, na base do “tudo pago”, em Nova York. A coisa se chama “O Brasil e o Respeito à Democracia e a Liberdade”; são umas palestras dos ministros para elogiar a si próprios e cantar os seus atos de heroísmo na guerra que movem há quatro anos contra o governo de Jair Bolsonaro e a favor da volta de Lula à presidência da República. É coisa de dar vergonha – se ainda houvesse alguém capaz de sentir vergonha nessa história toda. Os ministros, muito simplesmente, estão participando de um empreendimento comercial, armado pela empresa de eventos do ex-governador João Doria – especializada em vender para grandes empresas cotas de “participação” em seminários e coisas assim. Não pode. Não é apenas um desastre moral, com os ministros se beneficiando de uma viagem para Nova York, com acompanhante e bandos de seguranças. É contra a lei, que veda aos magistrados brasileiros a participação em atividades de cunho lucrativo. Mas quem é que se preocupa com a lei no STF de hoje?

O piquenique internacional Doria-Supremo é um desses momentos, cada vez mais frequentes, em que os juízes do STF se mostram como aquilo que realmente são – pequenos chefetes de república bananeira, que fazem cara de “Primeiro Mundo” civilizado e são apenas um caso de subdesenvolvimento que não tem cura. O “evento” é em Nova York, mas as palestras são em português. O apresentador contratado é brasileiro. A plateia também – ou seja, todos poderiam perfeitamente ficar por aqui mesmo para ouvir os manifestos de Suas Excelências, mas peixe gordo de Terceiro Mundo nunca resiste a este tipo de festa na laje. De mais a mais, as empresas que pagaram o passeio dos ministros ficam prontas a lembrar, caso tenham amanhã alguma causa no STF (amanhã ou hoje mesmo) que foram elas que permitiram a festa. É uma coisa grosseira. Passa na cabeça de alguém que magistrados das cortes supremas de alguma nação séria deste mundo aceitem participar de um negócio como esse?

Os ministros, enfiados em suas roupas de brasileiro que viaja para os Estados Unidos em época de frio, foram chamados de “bandido”, “ladrão” e “vagabundo” às portas do hotel, em bares e nas ruas de Nova York, para onde foram já no fim se semana; estão hoje, seguramente, entre as figuras mais detestadas da vida pública nacional. Se pensavam que isso se limita ao Brasil, estão enganados – os manifestantes brasileiros, capazes de reunir milhares de pessoas num protesto em pleno Times Square, não lhes deram sossego. (Em Nova York o ministro Alexandre de Moraes não pode mandar que a polícia impeça manifestações contra “as instituições democráticas; ninguém lá entendeu, também, que diabo uns juízes brasileiros estariam fazendo na sua cidade. Por que não ficam no Brasil?) É um prenúncio do que vai acontecer na próxima vez que estiverem lá, ou em outro grande centro internacional. Os ministros do STF não podem, já há muito tempo, andar nas ruas de seu próprio país – estão sempre cercados por vaias, xingatório e manifestações de desprezo. Estão vendo, agora, que também em Nova York a vida não está fácil.