Urna no Mato Grosso registrou 100% de votos para Lula

Um caso curioso foi registrado no segundo turno da eleição para presidente no estado do Mato Grosso.

Na cidade de Confresa, o boletim de urna da seção 158, na 28ª zona eleitoral, aponta que todos os 383 votos válidos foram dados ao ex-presidente Lula (PT), vencedor do pleito. Houve, ainda, um voto nulo.

A seção fica em uma aldeia indígena, que também deu 100% dos votos válidos a Lula no primeiro turno (veja aqui).

No estado, Bolsonaro obteve mais de 65% dos votos válidos.

Especificamente em Confresa, Bolsonaro obteve quase 70%.

O boletim pode ser consultado aqui.

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Cinco seções eleitorais no MA registraram 100% de votos válidos em Lula

Bolsonaro critica bloqueios; Casa Civil anuncia transição

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez nesta terça-feira, 12, um breve pronunciamento após a derrota para Lula (PT) no segundo turno das eleições deste ano.

Ele destacou que os movimentos que ocorrem em todo o país decorrem de insatisfação de apoiadores com o processo eleitoral – segundo ele, injusto -, mas criticou os bloqueios em rodovias federais por todo o país, atribuindo esse método à esquerda.

Bolsonaro não reconheceu diretamente a derrota, o que coube ao chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, que anunciou estar autorizado a iniciar a transição assim que demandado pela comissão indicada pelo PT.

Grupo terrorista Hamas parabeniza Lula: ‘Lutador pela liberdade’

Gazeta do Povo

O Hamas, grupo fundamentalista que controla a Faixa de Gaza e que é considerado uma organização terrorista por União Europeia, Israel, Reino Unido e Estados Unidos, parabenizou o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por sua vitória no segundo turno realizado no domingo (30).

Em comunicado, Basim Naim, membro do Bureau Político do Hamas, chamou Lula de “lutador pela liberdade” e considerou sua eleição “uma vitória para todos os povos oprimidos ao redor do mundo, particularmente o povo palestino, pois ele é conhecido por seu forte e contínuo apoio aos palestinos em todos os fóruns internacionais”.

Naim afirmou que o Hamas “espera que o presidente Lula mitigue todos os efeitos do apoio ilimitado ao estado de ocupação israelense”.

Eliziane admite assumir ministério no governo Lula

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) admitiu nesta terça-feira, 1º, a possibilidade de assumir um cargo no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, ela disse que está pronta tanto para apoiar o governo petista no Senado, quanto para, se for convocada, assumir uma pasta no Executivo federal.

“Se o meu nome for colocado para dar apoio ao Governo do presidente [no Congresso Nacional], estarei pronta para apoiar. E se for para participar do governo, também estarei pronta. Estou para somar com o Brasil […] somar com esse processo de transformação de nossa nação”, disse.

Dino: ‘Bolsonarismo foi superestimado e se reduzirá ao tamanho real’

Uol

O senador eleito pelo Maranhão e ex-governador do estado, Flávio Dino (PSB), avalia que o bolsonarismo foi “superestimado” pelo uso da máquina pública e a desinformação. Ao UOL News, Dino também diz que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se vingará de Jair Bolsonaro (PL), mas investigações serão cobradas.

O ex-governador diz que o eleitor extremista de Bolsonaro não corresponde aos 49% dos votos que ele teve. “Existe o bolsonarismo de essência, eu diria, que é o extremista, correspondendo a uma pequena parte dos 49% de votos que ele teve”.

Para ele, isso é “superestimado”. “Isso estava duplamente superestimado, de um lado pelo próprio exercício do poder, o comando da máquina, que ele usou sem pudor”, disse. “A outra razão da inflação da força do Bolsonaro derivava de notícias falsas e mentiras”.

Segundo o senador, essa “foi uma eleição das mais abusivas da história brasileira”. “Muita gente votou nele achando que Lula iria fechar igreja”, falou. “Havia o território das notícias falsas e o uso da máquina. Pessoas foram impedidas de votar.”

A tendência, para Dino, é de que o “bolsonarismo volte ao seu real tamanho”, mas que, mesmo assim, é “uma força que tem representatividade”. “Tem legitimidade na medida em que não queira destruir a democracia, porém não equivale a 49% da sociedade”.

Aliados não veem Flávio Dino no STF

Cotado para ministro do governo Lula (PT), o ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSB) também tem sido lembrado como possível nome para o STF.

No ano que vem, duas vagas serão abertas, com as aposentadorias dos ministros Ricardo Lewandowsk, em maio (indicado por Lula em 2006) e Rosa Weber, em outubro (indicada por Dilma em 2011).

Aliados do socialista ouvidos pelo Blog do Gilberto Léda na segunda-feira, 31, contudo, não acreditam que seja esse o caminho dele.

Para esses interlocutores, Dino não pensa mais em voltar para a magistratura, de onde saiu em 2006 para entrar na política.

“Seria uma volta ao passado e o fim da carreira política. Acho que ele não pensa nisso”, disse um deles.

Um segundo apoiador avalia que o ex-governador e senador eleito ainda nutre o sonho de disputar a Presidência da República.

STF tem maioria para confirmar determinação de desbloqueio de BRs

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal votou, nos primeiros minutos desta terça-feira (1º), para confirmar a decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, que determinou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e às polícias militares dos estados o desbloqueio das rodovias brasileiras ocupadas de forma irregular por manifestantes que apoiam o presidente Jair Bolsonaro.

O caso é analisado no plenário virtual da Corte. Prevalece o voto do ministro Alexandre de Moraes, pelo referendo à decisão. Acompanham os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e as ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber.

Na liminar, Alexandre de Moraes também havia determinado, em razão de apontada “omissão e inércia”, que a Polícia Rodoviária Federal adote imediatamente todas as providências sob pena de multa de R$ 100 mil em caráter pessoal ao diretor-geral da PRF, a contar de meia-noite de 1º de novembro, além da possibilidade de afastamento de suas funções e até prisão em flagrante de crime de desobediência caso seja necessário.

O ministro estipulou ainda multa de R$ 100 mil por hora para donos de caminhões que estejam sendo usados em bloqueios, obstruções ou interrupções. Ele determinou que sejam intimados “o Ministro da Justiça, o Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal, todos os Comandantes-gerais das Polícias Militares estaduais; bem como o Procurador-Geral da República e os respectivos Procuradores-Gerais de Justiça de todos os Estados para que tomem as providências que entenderem cabíveis, inclusive a responsabilização das autoridades omissas”.

O ministro atendeu pedido da Confederação Nacional dos Transportes, que apontou transtornos e prejuízos a toda sociedade com paralisações em diversas rodovias do país, em ao menos 10 estados. Segundo a CNT, as paralisações estariam acontecendo pela “simples discordância com o resultado do pleito presidencial ocorrido no país”, de modo a caracterizarem-se como “manifestações antidemocráticas e, potencialmente, criminosas que atentam contra o Estado Democrático de Direito”.

Brandão manda tirar bolsonaristas da BR-135, na entrada de São Luís

O governador Carlos Brandão (PSB) anunciou na noite de hoje que a PM já desbloqueou o trecho da BR-135, na entrada de São Luís, que estava ocupado por bolsonaristas desde a manhã.

Os manifestantes protestaram contra o resultado da eleição.

“A entrada de São Luís já foi desbloqueada pela nossa polícia. Seguimos atentos à situação no Maranhão e não permitiremos desrespeito com o processo democrático. Reforço que o momento é de união em prol do desenvolvimento e da pacificação do país”, anunciou Brandão.

Vereador perde aposta de R$ 10 mil com derrota de Bolsonaro em SLZ

Vereadores apostam dinheiro em torno de resultado da disputa entre Lula e  Bolsonaro - Imirante.com

Imirante

O vereador Marquinhos Silva (União Brasil) deve desembolsar R$ 10 mil para pagar uma aposta que fez, ainda no primeiro turno da eleição presidencial, com o também vereador Jhonatan Soares (PT), do Coletivo Nós.

O petista apostava na vitória do ex-presidente ainda no primeiro turno. Se isso ocorresse, ele receberia logo R$ 10 mil de Marquinhos Silva. Como a eleição foi para o segundo turno, foi Jhonatan quem pagou R$ 5 mil ao colega.

Mas a aposta não se encerrava aí: pelo acordo, se Bolsonaro vencesse neste domingo (30), Marquinhos receberia mais R$ 5 mil. Como isso não ocorreu, ele devolverá os R$ 5 mil do petista, e pagará mais cinco.

Os detalhes do acerto haviam sido divulgados por ambos ainda em setembro, em vídeo.