Força Nacional ficará no 24º BC; greve é iminente

17h30 – Parte do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) que será empregado nos trabalhos de patrulhamento e policiamento no Maranhão, em caso de uma possível paralisação de policiais militares e bombeiros, ficará alojado no 24º Batalhão de Caçadores em São Luis.

O comboio com homens, as viaturas, equipamentos e materiais trazidos pelo grupo à capital maranhense chegou nesta quarta-feira (23), às 14h, no Quartel do Exército, no João Paulo.

O planejamento com ações preventivas para garantir a segurança da população, caso haja o movimento dos militares foi feito na última segunda-feira (21) durante reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) que aconteceu na SSP, onde participou o diretor nacional da FNSP, Major Alexandro Aragon, que comandará pessoalmente a missão da tropa no estado.

Greve iminente

Daqui a instantes, estará nas mãos dos próprios policiais e bombeiros militares a decisão de se utilizar ou não todo esse aparato.

A assembléia geral da categoria que definirá os rumos do movimento está marcada para as 18h, na sede da Federação dos Trabalhadores da Indústria do Estado do Maranhão (FETIEMA). A julgar pelos ânimos, uma nova paralisação parece mesmo iminente.

Ao contrário da primeira greve, no entanto, mais do que garantir melhores salários e condições de trabalho, agora policiais e bombeiros decidem se estão a serviço de políticos de oposição, ou da sociedade.

Embora – necessário ponderar – o homem que conseguira a proeza de barrar o movimento inicial, o deputado Manoel Ribeiro (PTB), nem no Maranhão esteja para manter as negociações, ou, pelo menos, dar uma satisfação aos militares.

Ele está em Portugal…

7 pensou em “Força Nacional ficará no 24º BC; greve é iminente

  1. O Estado já deveria ter acionado juidicialmente a PM a fim de evitar mais uma paralisação, ridícula diga-se de passagem, como ocorreu dias atrás já que a greve dos militares é vedada pela CF.

    Impossível esquecer as viaturas do Estado sendo utilizadas como veículos particulares para fazer passeata, além da cena do policial militar parando vários ônibus avisando para todos ficarem em casa já que os “bandidos estavam à solta”.

    • Ridiculo é um cometário como o teu. Não podemos falar daquilo que não conhecemos. Duvido se tu fosse Policial ou Bombeiro Militar e passasse por tudo que passam, como em qualquer profissão, não tivesse nem o que comer, se tu iria falar assim.Quer dizer então que certa está Rosena? Ela come todo dia, tem gente que nem isso tem ? Tu já passou fome? Necessidades? Acho que não.

  2. Rosengana queria o que!? que nada acontecesse? é querer muito dos pobres dos soldado, os único que trabalham, por mim quem receberia aumentos, somentes os Soldados Cabos e Sargentos, esses Oficiais são todos uns come e dorme, molengas, não fazem nada, se não fosse pelos soldados este movimento não ia adiante, com tantos oficiais, um dois, aderiram o movimento, e nada mais. Ponto para os soldado que são maioria, para oficiais nada!!!

  3. Eu não disse que Roseana está certa e seria difícil com o histórico da família Sarney durante tantos anos..
    Não comentei acerca do que desconheço e sim dos fatos ocorridos na primeira paralisação dos militares. Se você defende a atitude que os militares estão tomando de completa anarquia, onde quem deveria zelar pela lei e ordem, são os primeiros a passar por cima das mesmas (bandidos?), estará apenas inclinando-se a perder o último suspiro de razão que possui.
    Com essas atitudes os militares não terão apoio popular, perdendo assim um forte aliado e aqui eu me incluo. É notório que setores essenciais do Estado possuem uma péssima remuneração, como saúde, educação e segurança, merecendo melhor reconhecimento e estrutura, mas não vivemos mais na selva para termos atitudes selvagens.
    Já está mais do que na hora de cutucarmos algum lugar que incomode os políticos e não a população.
    A greve nesses setores essenciais perdem força a todo dia, o patrão/estado não cede, indo parar assim na justiça, a qual mandar retornar ao trabalho determinado % dos funcionários. Os exemplos não faltam, motoristas e cobradores de ônibus, delegados da polícia civil e, futuramente, com os militares.
    Esse semana mesmo, o STF limitou o direito da polícia civil de fazer greve, ordenando o retorno de no mínimo 50% dos policiais ao trabalho, que dirá os militares que nem direito a greve possuem.

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