O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) arrependeu-se da decisão tomada na manhã de ontem (9) e revogou, na madrugada desta terça-feira (10), o seu próprio ato de anulação da da sessão em que a Casa aprovou a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
No documento, encaminhado por volta da 00h20à Secretaria-Geral da Mesa, o parlamentar é sucinto e não explica qualquer motivo para o seu recuo.
Maranhão também encaminhou um ofício ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O recuo de Maranhão vem depois de ele defender que sua decisão tinha como objetivo “salvar a democracia”.
A reviravolta deve livrar Waldir Maranhão da expulsão do partido, como querem membros do PP de todos os estados (reveja) e do pedido de cassação feito ao Conselho de Ética (releia). Segundo jornalistas que cobrem os bastidores do poder em Brasília, o maranhense foi pressionado pelo presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira.
“Ou suspendia ou perderia o mandato”, relatou Denise Rothenburg, do Correio Braziliense.
Conselheiro
Pelo Twitter, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) – conselheiro de Waldir Maranhão para assuntos de impeachment – disse discordar, mas respeitar, a decisão do pupilo.
dificilmente. ficou sem credito
Os dois, Flavio Dino e Waldir Maranhão vão sentir o gosto do feu nas eleições de 2018. Nos aguardem.
Não julgo ninguém, mas esse “mastiga andorinha” deve ter alguma anomalia, alguma insanidade porque um ser humano normal seria incapaz de cometer tantos atos absurdos que ferem todos os principios eticos possiveis.
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